"Esperança é 2020",
escreve Cida Damasco no Estadão, explicando que o PIB de 2019 está empacado 1)com
demanda sem tração e 2) cenário político nebuloso. Abaixo, resumo das notícias que estão nas capas:
22 de abril de 2019
O Globo
Manchete: Arsenal de tiro esportivo
já supera o da segurança privada - Concessão anual de registros para
atiradores, caçadores e colecionadores saltou 879% em 5 anos.
Os 255 mil praticantes de tiro esportivo,
colecionadores e caçadores do país têm hoje em sua posse 350.683 armas, arsenal
que inclui modelos de uso restrito e supera o das empresas de segurança privada
(244 mil) e o das polícias de São Paulo (120 mil). Os dados do Exército foram
obtidos pelo Instituto Sou da Paz, via Lei de Acesso à Informação.
Desde 2014, houve alta de 54% na
quantidade de armamentos nestas atividades, impulsionada pelo salto de 879% na
concessão anual de registros, que chegou a 87.989 em 2018. O presidente
Bolsonaro prometeu, na semana passada, “facilitar a vida” da categoria,
conhecida pela sigla CAC. (PÁGINA 4)
Entre ‘cruz e espada’, governo tenta
saída para caminhoneiros - Em entrevista ao GLOBO, o ministro da Secretaria de
Governo, Santos Cruz, diz que o Planalto trabalha em soluções para os problemas
dos caminhoneiros, que ameaçam greve, mas admite que “o governo fica entre a
decisão política e o limite econômico, sempre entre a cruz e a espada”. Apesar
de considerar o movimento legítimo, Santos Cruz cobra “responsabilidade” da
categoria. Alvo de críticas da chamada ala ideológica da gestão Bolsonaro, o
ministro adverte: “O fanatismo atrapalha”. (PÁGINA 13)
Carioca dorme no Galeão para evitar
violência - Com medo de passar na Linha Vermelha durante a madrugada, passageiros do
Galeão estão optando por se hospedar em hotéis do próprio aeroporto para
esperar o dia clarear. Outros têm recorrido ao aluguel de carros blindados no
trajeto pela via expressa. (PÁGINA 6)
Atentados matam 207 e ferem 450 no
Sri Lanka-Ataques coordenados de homens-bomba contra três igrejas e quatro hotéis
no Sri Lanka deixaram ao menos 207 mortos e 450 feridos na manhã e no início da
tarde de ontem, quando a minoria cristã celebrava o Domingo de Páscoa. As
autoridades culparam extremistas religiosos e anunciaram a prisão de 13
suspeitos. Nenhum grupo reivindicou a autoria. (PÁGINA 17)
Fernando Gabeira - O Supremo pulou a cerca
(PÁGINA 2)
----------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Só 3 de 15 setores da
indústria dão sinais de recuperação - FGV aponta ociosidade acima da média em
12 segmentos no primeiro trimestre.
Apenas dois de 15 segmentos industriais avaliados – o farmacêutico e o de papel e celulose – usaram, no primeiro trimestre deste ano, a capacidade de produção de suas fábricas em níveis considerados elevados, isto é, acima da média histórica, enquanto a indústria do vestuário registrou ocupação em níveis normais. Os resultados estão em um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, a pedido do Estado, para saber quanto os fabricantes estão desperdiçando do seu capital gasto na compra de máquinas, equipamentos e até para erguer galpões industriais que estão subaproveitados. “Continuamos com muita ociosidade, o que retrata o ritmo lento da economia”, diz Aloísio Campelo, responsável pelo estudo. Para o vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, não há nenhum indicativo de que o mercado vá melhorar nos próximos seis meses. PÁG. B1
Apenas dois de 15 segmentos industriais avaliados – o farmacêutico e o de papel e celulose – usaram, no primeiro trimestre deste ano, a capacidade de produção de suas fábricas em níveis considerados elevados, isto é, acima da média histórica, enquanto a indústria do vestuário registrou ocupação em níveis normais. Os resultados estão em um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, a pedido do Estado, para saber quanto os fabricantes estão desperdiçando do seu capital gasto na compra de máquinas, equipamentos e até para erguer galpões industriais que estão subaproveitados. “Continuamos com muita ociosidade, o que retrata o ritmo lento da economia”, diz Aloísio Campelo, responsável pelo estudo. Para o vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, não há nenhum indicativo de que o mercado vá melhorar nos próximos seis meses. PÁG. B1
Deputados de SP criam CPI para
intervir em universidades - A CPI das Universidades Públicas será
instaurada nesta semana na Alesp, para investigar o que parte dos deputados
define como “aparelhamento da esquerda” na USP, Unesp e Unicamp. Entre outros
pontos, eles querem discutir a forma como os reitores são escolhidos e o que
chamam de “gastos excessivos” com repasses do Estado – 9,57% do ICMS, cerca de
R$ 9 bilhões anuais. POLÍTICA / PÁG. A4
‘Mutirão’ das universidades - Desde janeiro, o MEC
enviou 120 processos de credenciamento de novas universidades para análise do
Conselho Nacional de Educação, 70% mais do que em 2017 e 2018. - A13
Ataques em igrejas e hotéis matam 207
no Sri Lanka - Pelo menos 207 pessoas morreram e 450 ficaram feridas ontem, em uma
série de explosões em hotéis e igrejas onde fiéis celebravam o domingo de
Páscoa no Sri Lanka. O governo decretou emergência, impôs toque de recolher e
interrompeu o acesso às redes sociais. Treze suspeitos ligados aos atentados
foram presos. Até a noite de ontem, nenhum grupo havia assumido a autoria.
INTERNACIONAL / PÁGS. A10 e A11
INTERNACIONAL / PÁGS. A10 e A11
Ação pede R$ 40 mi da Vale por morte
de família (Metrópole / Pág. A14)
CIDA DAMASCO- O PIB deste ano
empaca com demanda sem tração e cenário político. A esperança, nesse caso, foi
protelada para 2020. / PÁG. B4
Notas & Informações
A proteção da
liberdade econômica - É urgente uma profunda reforma da burocracia brasileira. O Estado deve
ser estímulo, e não entrave, à atividade econômica. PÁG. A3
O peso dos inativos nos Estados - O excesso de despesas é particularmente preocupante no caso dos aposentados. PÁG. A3
----------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: Doleiros foragidos engessam
há 1 ano ação da Lava Jato - Maior etapa da operação está estagnada
por falta de acesso a alvos, além de decisões contrárias na Justiça.
A Operação Lava Jato fez há quase um
ano sua maior etapa em número de prisões pedidas, mas a ação está engessada
porque a Justiça não consegue localizar um grupo de doleiros central para a
investigação. Entre eles está Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”, que
também tem cidadania paraguaia e não foi localizado pela Operação Câmbio,
Desligo, em maio de 2018. O objetivo dos investigadores era uma rede de movimentação
ilegal de bilhões de reais centrada no Rio. Foram expedidos 49 mandados de
prisão preventiva. A expectativa era desvendar frentes de lavagem de dinheiro
fora do radar da força- tarefa da Lava Jato, em Curitiba. Mas o saldo em
processos abertos é baixo, e houve decisões contrárias às investigações na
Justiça.
A falta de acesso aos doleiros, pelo
menos cinco deles desaparecidos assim como Messer, é central para a falta de
materialidade da ação. Quase todos os presos de um ano atrás estão atualmente
fora da cadeia. Foram pelo menos dez solturas determinadas pelo Supremo
Tribunal Federal e outras quatro pelo Superior Tribunal de Justiça. Dois
suspeitos do caso morreram. (Poder A4)
Frustração com Bolsonaro retarda
reação econômica (Mercado A14)
Sob investigação, ministro do TCU instrui
autoridades (Poder A8)
Caixa vai mudar avaliação de risco do
Minha Casa - Entrevista da 2ª - Pedro Guimarães - Com perdas de R$ 2,8 bilhões devido
à inadimplência do Minha Casa Minha Vida, a Caixa irá mudar a avaliação de
risco do programa. Segundo seu presidente, Pedro Guimarães, o morador precisa
conseguir pagar contas de água e luz para ter crédito. (A 18)
Série de explosões mata mais de 200
no Sri Lanka - Uma série de explosões em igrejas e em hotéis de luxo no Sri Lanka
deixou mais de 200 mortos e pelos menos 450 feridos. Segundo autoridades do
país, os ataques foram feitos de maneira coordenada por um mesmo grupo, mas não
se sabia quem planejou as ações. (Mundo A10)
Comediante que vive presidente é
eleito na Ucrânia - O comediante Volodimir Zelenski, que viveu na TV um desconhecido que se
elege presidente da Ucrânia, repetirá o papel na vida real, dizem pesquisas de
boca de urna. Ele derrotou o atual ocupante do cargo, Petro Porochenko, e
planeja boa relação com Ocidente e Rússia. (Mundo A12)
Editoriais
A renda dos ricos - Sobre proposta para a
tributação dos dividendos (A2)
O vale-tudo de Macri - Acerca de congelamento de preços na Argentina (A2)
----------------------------------------------------------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário