Estadão traz na manchete: Reforma da
Previdência passa na CCJ da Câmara por 48 votos a 18 - Governo comemora;
texto segue agora para análise na Comissão Especial da Casa. Abaixo, resumo dos destaques das capas: http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
24 de abril de 2019
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O Globo
Manchete: STJ mantém condenação de
Lula, mas reduz a pena - Progressão para o regime semiaberto poderia ocorrer
em setembro.
A Quinta Turma do Superior Tribunal de
Justiça confirmou, em terceira instância, a condenação do ex-presidente Lula
por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, mas
diminuiu a pena para oito anos, dez meses e 20 dias. Com isso, a progressão
para o regime semiaberto pode ocorrer em setembro, se até lá não houver nova
condenação em segunda instância. Os ministros rejeitaram alegações de que
faltariam provas e de que teria havido cerceamento da defesa. (Pág. 4 e 6)
Apesar de acordo do governo, oposição
atrasa a votação - Mesmo enfrentando discussões que se arrastaram durante a tarde e a noite
de ontem, o governo mostrou-se mais articulado na retomada dos trabalhos na
Comissão de Constituição e Justiça e anunciou o acordo com o centrão. Porém, até
as 22h20m, a admissibilidade da PEC não havia sido votada. (Página 19)
Bolsonaro pede ‘ponto final’ em rixa
com Mourão-O vereador Carlos Bolsonaro voltou a usar as redes sociais para atacar o
vice, Hamilton Mourão, após o presidente Jair Bolsonaro, seu pai, ter pedido um
“ponto final” nas rusgas entre os dois. Olavo de Carvalho, a quem Mourão chamou
de “astrólogo”, disse que essa afirmação “é coisa de moleque analfabeto”.
(Página 8)
Gasolina subiu 31% na refinaria,
porém postos seguram reajuste - O avanço das cotações do petróleo, do
dólar e do frete levou a Petrobras a reajustar ontem o preço da gasolina nas
refinarias em 2,04%. A alta acumulada no ano nas refinarias é de 30,9%. Postos
seguram preço para conter queda nas vendas. (Página 21)
MERVAL PEREIRA - Com a pena reduzida,
as alternativas para Lula sair da prisão (Página 2)
MÍRIAM LEITÃO - Primeira batalha
mostra que o governo tem que se fortalecer (Página 20)
BERNARDO MELLO FRANCO - É muito tarde para se
arrepender da opção pelo general Mourão (Pág.6)
ZUENIR VENTURA - Bolsonaro anda
exagerando e faltando com a verdade (Página 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Reforma da Previdência
passa na CCJ da Câmara - Governo comemora resultado; texto segue agora para
análise de conteúdo na Comissão Especial da Casa.
Por 48 votos a 18, a Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou, na noite de ontem, a proposta
do governo para a reforma da Previdência. A tramitação na CCJ – que analisa
apenas se o texto respeita princípios constitucionais – durou mais tempo do que
o esperado, o que obrigou a equipe econômica a fazer concessões. Apesar das
negociações, a proposta aprovada preserva a economia de R$ 1,1 trilhão estimada
pelo governo. Lideranças governistas comemoraram o placar da votação. Enviado ao
Congresso em 20 de fevereiro, o texto segue agora para análise de conteúdo na
Comissão Especial. A oposição afirmou que vai à Justiça para tentar anular a
votação. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já planeja as próximas
etapas de tramitação. (Economia / Págs. B1 e B3)
STJ mantém condenação de Lula, mas
reduz pena
A Quinta Turma do STJ confirmou ontem a condenação do ex-presidente Lula
por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, mas
reduziu a pena de 12 anos e 1 mês para 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão.
Com isso, de acordo com a Lei de Execução Penal, ele poderá migrar para o
semiaberto quando tiver cumprido um sexto da pena, entre setembro e outubro.
Lula, no entanto, é réu em outros sete processos e já foi condenado em primeira
instância a mais 12 anos e 11 meses de prisão pelo caso do sítio de Atibaia. Os
ministros diminuíram de R$ 29 milhões para R$ 2,4 milhões a multa que o petista
terá de pagar por dano ao erário e rejeitaram as principais teses da defesa,
como a ausência de provas. Lula vai recorrer. (Política / Págs. A4 e A6)
Para Eduardo Bolsonaro, o vice Mourão
aparece demais
Filho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro
(PSL-SP) endossou as críticas que o irmão Carlos tem feito ao vice Hamilton
Mourão. Ao Estado, Eduardo disse que Carlos está “reagindo a isso tudo que
salta aos olhos”. “A função dele (Mourão) não é dar opinião”, afirmou. Para
Eduardo, o vice já apareceu mais que os antecessores somados. (Política / Pág.
A8)
VERA MAGALHÃES - Nas questões que
importam até agora, os militares vencem de goleada os olavetes. Política / Pág.
A6
ROBERTO DA MATTA - STF envergonha ao
reinventar a censura num Brasil que exige liberdade com igualdade. (Caderno 2 /
Pág. C4)
NOTAS & INFORMAÇÕES – Nova vitória do cartel do frete. Excesso de oferta tem
sido um evidente problema do transporte rodoviário, mas os transportadores
ganharam de presente um cartel chapa-branca. (Pá. A3)
O importante e o
irrelevante - Fez bem o presidente ao desvincular- se do burburinho criado por Olavo
de Carvalho. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: STJ reduz pena, e Lula pode
deixar a cadeia neste ano - Mudança do regime prisional depende das
outras ações contra o ex-presidente.
Por unanimidade, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça reduziu a penado ex-presidente Lula no caso do tríplex de Guarujá, de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias. A Lei de Execução Penal prevê a progressão para regime semiaberto ao preso com bom comportamento que tiver ficado na cadeia por um sexto da pena. Lula atingirá o prazo em setembro. Essa possibilidade depende do andamento de outros casos — o petista é réu, ao todo, em oito ações penais. No caso do sítio de Atibaia, foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses. A defesa do ex-presidente afirmou que recorrerá ao STJ. Segundo Cristiano Zanin, a intenção é a absolvição. Para o advogado, a redução de pena foi “um primeiro passo”. (Poder A4 e A6)
Por unanimidade, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça reduziu a penado ex-presidente Lula no caso do tríplex de Guarujá, de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias. A Lei de Execução Penal prevê a progressão para regime semiaberto ao preso com bom comportamento que tiver ficado na cadeia por um sexto da pena. Lula atingirá o prazo em setembro. Essa possibilidade depende do andamento de outros casos — o petista é réu, ao todo, em oito ações penais. No caso do sítio de Atibaia, foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses. A defesa do ex-presidente afirmou que recorrerá ao STJ. Segundo Cristiano Zanin, a intenção é a absolvição. Para o advogado, a redução de pena foi “um primeiro passo”. (Poder A4 e A6)
Governo promete R$ 40 mi em troca de
apoio - Líderes de partidos dizem que o governo ofereceu extra de R$ 40 milhões
em emendas parlamentares por apoio à reforma da Previdência. O valor, a ser
destinado até 2022, teria sido oferecido a cada deputado federal que votasse a
favor do projeto no plenário da Câmara. A proposta de Onyx Lorenzoni (DEM)
representa um acréscimo de 65% no valor que cada deputado pode manejar no
Orçamento de 2019. Uma das promessas de campanha de Jair Bolsonaro (PSL) era
dar fim ao “toma lá dá cá”, a troca de apoio por cargos e verbas. (Mercado A17)
Oficiais tentam conter ruído entre
Mourão e Bolsonaros - Militares coordenam estratégia para amenizar o
desconforto da família de Jair Bolsonaro com Hamilton Mourão. Ontem, Carlos
Bolsonaro voltou a atacar o vice em suas redes sociais. Para os oficiais, o
ideal seria o presidente declarar que o filho tem direito a opinião, mas que
ela não reflete a do pai. (Poder A8)
Seria como ganhar na loteria. Não é
simples - Sergio Moro, ministro da Justiça, ao falar sobre a possibilidade de ser
indicado ao STF (Poder A10)
Eleitos, policiais usam mandatos em
prol da classe - Projetos de lei de policiais eleitos deputados propõem desde a criação
de seguro de vida para agentes de segurança até isenção de imposto na compra de
armas e veículos. Número de agentes no Legislativo foi de 15 a 51 nas últimas
eleições. (Cotidiano B1)
HÉLIO SCHWARTSMAN - Contra as temeridades
de Bolsonaro, Mourão é ótimo contraponto (Pág. A2)
EDITORIAIS
Intrigas palacianas - Sobre conflito
entre ideólogo e o vice-presidente.
Forças corporativas -
Acerca de distorções do gasto militar brasileiro.
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