Estadão: JOÃO DOMINGOS escreve: “Toffoli está
sendo corporativo. O inquérito, em vez de proteger o STF, compromete a imagem
da instituição”. Folha/Editorial: O
recuo da toga - Sobre atos do STF que revogam censura. Abaixo, um resumo indicativo das notícias que estão nas capas dos três principais jornais do país:
20 de abril de 2019
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O Globo
Manchete: Milicianos faturam com
resgate de carros roubados - Paramilitares ganham de cooperativas de
‘seguro' 10% do valor do veículo.
Depois do comércio irregular de gás,
sinal de TV, água mineral, segurança e imóveis em áreas de risco, a milícia do
Rio investe em um novo filão: a recuperação de carros roubados. Explorado até
então pelo tráfico, o negócio é feito em associação com cooperativas de
proteção veicular e patrimonial, que não são reguladas por autarquias e cobram
valores até 70% menores do que os de seguradoras convencionais. Cabe aos
milicianos negociar com os bandidos, atividade que rende aos paramilitares 10%
do valor do veículo resgatado e devolvido para o ‘‘segurado’’. A polícia
investiga o esquema. (PÁG.10)
Inquérito deve ir a plenário, defendem
juristas e ministros - A revogação da censura a um site de notícias
reduziu a crise, mas não pacificou as divergências entre os ministros do
Supremo Tribunal Federal. Para que isso ocorra, avalia-se que é preciso que o
plenário decida o destino do inquérito aberto para investigar ofensas ao STF,
alvo de críticas na Corte. (PÁGINA 4)
Petrobras recebeu ‘trava’, disse Onyx
a caminhoneiros - O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou em áudio distribuído a
caminhoneiros por WhatsApp no dia 27 de março que a Petrobras havia recebido
“uma trava” do governo. Na véspera, a estatal ampliara o intervalo para ajustes
no preço do diesel de sete para 15 dias, o que favorece a categoria. (PÁGINA
16)
IR: faltam dez dias e 15 milhões de
declarações - A dez dias do fim do prazo para envio da declaração do Imposto de Renda,
cerca de 15 milhões de contribuintes ainda não acertaram as contas com a
Receita. Este ano, o CPF é obrigatório para todos os dependentes, seja qual for
a idade. Veja as principais regras. (PÁGINA 15)
A cada três servidores expulsos do
governo, dois saem por corrupção (PÁGINA 6)
Colunistas
JOSÉ EDUARDO AGUALUSA
- Qual Borges o chanceler Araújo escolheu como pai espiritual? (SEGUNDO
CADERNO)
MERVAL PEREIRA - Governo acha um tom social na comunicação da reforma (PÁGINA 2)
MÍRIAM LEITÃO - Áudio de Onyx confirma a intervenção que governo negava (PÁGINA 16)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Em dez anos, Congresso gasta
R$ 2,8 bi para bancar ‘cotão’ - Parlamentares são ressarcidos em suas
despesas de alimentação, combustível, viagens e hospedagens.
Criado há uma década com o objetivo de
ser uma resposta ao escândalo da “farra das passagens”, o “cotão” parlamentar,
como é conhecida a verba usada para ressarcir deputados e senadores por
despesas como passagem e combustível, consumiu R$ 2,8 bilhões de dinheiro
público em dez anos, mostra levantamento do Estado.
A cota mensal a que deputados têm
direito varia de R$ 30 mil a R$ 45 mil; para senadores, valor é de R$ 21 mil a
R$ 41 mil. Bilhetes aéreos representam a maior despesa dos parlamentares.
Na Câmara, o reembolso para esse tipo
de gasto foi de R$ 489 milhões. No Senado, chegou a R$ 50 milhões. Até hoje, o
Congresso não dispõe de mecanismo que comprove que o serviço descrito na nota
entregue pelo congressista foi efetivamente prestado. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Brecha para pagar
assessor - Réu na Lava Jato, o deputado Vander Loubet (PT-MS) usa o sistema para
pagar assessores. Loubet entrega R$ 15,7 mil de sua cota mensal para um
funcionário. O deputado nega irregularidades. (PÁG. A4)
Decisões do STF dão folga a Estados e
ameaçam LRF - Mesmo em desacordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Estados
conseguiram no STF, desde o ano passado, decisões que podem dar folga de R$ 12
bilhões aos seus caixas. De 99 ações nesse sentido, 78 foram a favor dos
governadores. Só Minas obteve decisões que proibiram o bloqueio de R$ 1,3
bilhão de repasses da União. (ECONOMIA / PÁG. B1)
‘O Brasil precisa apressar o passo’ -
O economista Carlos Langoni diz que o País precisa “apressar o passo” e
acelerar as reformas. Para ele, a “desaceleração” mundial impõe desafios.
(ECONOMIA / PÁG. B4)
Justiça decreta prisão de 3 por
mortes no Rio - A Justiça decretou a prisão de três suspeitos de serem os responsáveis
por construir e vender os dois prédios que desabaram no Rio. Vinte pessoas
morreram. (METRÓPOLE / PÁG. A12)
Trump: pedido de impeachment ganha
força - Após o relatório sobre agentes russos na campanha dos EUA, a abertura de
impeachment do presidente Donald Trump ganha força. Democratas querem os
documentos sigilosos sobre atos de Trump para barrar investigação.
(INTERNACIONAL / PÁG. A8)
Colunistas
JOÃO DOMINGOS - Toffoli está sendo
corporativo. O inquérito, em vez de proteger o STF, compromete a imagem da
instituição. (POLÍTICA / PÁG. A6)
ADRIANA FERNANDES - A dissecação dos números da reforma da Previdência tem potencial para mudar os rumos das negociações. (ECONOMIA / PÁG. B3)
ADRIANA FERNANDES - A dissecação dos números da reforma da Previdência tem potencial para mudar os rumos das negociações. (ECONOMIA / PÁG. B3)
NOTAS&INFORMAÇÕES
1) O perigo da desorganização - A se manter a incrível inabilidade
de sua articulação no Congresso, o governo pode ver sua reforma derrotada logo
na CCJ, o que seria um desastre. (PÁG. A3)
2) Ideologia
não salvará a indústria - A estagnação da indústria, um dos legados do
petismo, continua longe de reversão. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Obras de habitação popular
estão sob risco de paralisação - Governo libera R$ 800 milhões para o
Minha Casa Minha Vida depois de empreiteiras ameaçarem parar canteiros em maio.
O governo federal decidiu liberar uma verba adicional de R$ 800 milhões para evitar a paralisação das obras do Minha Casa Minha Vida, principal programa de habitação popular do pais. As construtoras que atuam no sistema haviam ameaçado parar suas obras já em maio, devido ao atraso em desembolsos oficiais.
O governo federal decidiu liberar uma verba adicional de R$ 800 milhões para evitar a paralisação das obras do Minha Casa Minha Vida, principal programa de habitação popular do pais. As construtoras que atuam no sistema haviam ameaçado parar suas obras já em maio, devido ao atraso em desembolsos oficiais.
Pelas contas das empresas, a verba
extra ajudará a saldar R$ 550 milhões que o governo deve, mas ainda não afasta
as incertezas envolvendo os empreendimentos a partir de junho. A pressão ocorre
especialmente por quem opera na faixa 1 do programa, na qual 90% do valor é
subsidiado pela União.
Em 2019, R$ 4,6 bilhões estavam
destinados para isso. Nas faixas para moradores mais ricos também há registro
de atrasos, o que pode afetar o setor em São Paulo. Na capital, metade das
novas unidades em 2018 foi lançada pelo programa. O governo federal teve de
contingenciar gastos neste ano. Além disso, fixou novos tetos de desembolso
para o programa. (Mercado A13 e A15)
Projetos visam mudar regras das
eleições de 2020 - As eleições municipais só vão ocorrer em outubro do ano que vem, mas
parlamentares já apresentaram pelo menos 20 projetos visando alterar suas
regras. Propõem da extinção do fundo eleitoral até o aumento e o fim de cota
para mulheres. (Poder A4)
EDITORIAIS
1_O recuo da toga - Sobre
decisões do STF que revogam atos de censura.
2)Conexão peruana -Acerca de suicídio do ex-presidente Alan Garcia. (Opinião A2)
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