ESTADO: O governo prepara
reforma tributária que prevê a fusão de até cinco tributos e o fim da
contribuição das empresas ao INSS – hoje de 20% sobre os salários ou uma
parcela da receita bruta. Está em estudo a criação de imposto com cobrança de
algo entre 0,8% e 1,2% sobre todos os meios de pagamento, incluindo cheques,
cartões e dinheiro, ou aumento adicional na alíquota do imposto único. Abaixo, resumo das notícias:
11 de abril de 2019
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo vai propor fusão de
impostos e menos encargos - Tributo sobre pagamentos é opção em
estudo para compensar perda de receita-
O governo prepara reforma tributária que prevê a fusão de até cinco tributos federais em um e o fim da contribuição das empresas ao INSS – hoje de 20% sobre os salários ou uma parcela da receita bruta. Para compensar a queda de receita, está em estudo a criação de imposto com cobrança de algo entre 0,8% e 1,2% sobre todos os meios de pagamento, incluindo cheques, cartões e dinheiro, ou aumento adicional na alíquota do imposto único.
O governo prepara reforma tributária que prevê a fusão de até cinco tributos federais em um e o fim da contribuição das empresas ao INSS – hoje de 20% sobre os salários ou uma parcela da receita bruta. Para compensar a queda de receita, está em estudo a criação de imposto com cobrança de algo entre 0,8% e 1,2% sobre todos os meios de pagamento, incluindo cheques, cartões e dinheiro, ou aumento adicional na alíquota do imposto único.
Os tributos que devem ser fundidos são
PIS, Cofins, IPI, parte do IOF e talvez a CSLL (alíquota de 9% cobrada de empresas
que lucram mais de R$ 20 mil por mês). Em uma segunda etapa, a equipe econômica
prepara a criação do Imposto de Bens e Serviços (IBS), que unificará o imposto
único federal com o ICMS (estadual) e o ISS (municipal). As propostas têm de
ser aprovadas pelo Congresso. (Economia / Págs. B1, B3 e B5)
PONTOS PRINCIPAIS:
- Criação do Imposto Único Federal.
Tributo vai substituir PIS, Cofins, IPI, IOF e talvez a CSLL
- Desoneração da folha. Projeto prevê o
fim da contribuição das empresas ao INSS.
- Novo imposto sobre meios de pagamento.
Em estudo. Cobrança entre 0,8% e 1,2% sobre transações em cheque, cartão e
dinheiro.
- Reforma do IR. Em estudo. Redução da
alíquota para empresas e novas faixas para pessoas físicas.
Não é a CPMF. É muito mais amplo. Abrange toda e qualquer transação.” Marcos Cintra, secretário da Receita Federal, sobre o imposto sobre meios de pagamento, em estudo.
Não é a CPMF. É muito mais amplo. Abrange toda e qualquer transação.” Marcos Cintra, secretário da Receita Federal, sobre o imposto sobre meios de pagamento, em estudo.
Planalto age para blindar MP que
reduz ministérios - Governo emplacou seu líder no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), como
relator da comissão que vai analisar a “MP dos ministérios”, em uma tentativa
de “blindar” proposta que reconfigura a Esplanada e reduz o número de pastas de
29 para 22. Parlamentares sugeriram 539 emendas, entre elas, a volta do Coaf
para a Economia. (Política / Pág. A4)
Encontros com a oposição - Bolsonaro começou a
receber a oposição. Teve reunião com o governador do Pará, Helder Barbalho
(MDB), em que senador do PT esteve presente, e convidou Randolfe Rodrigues
(Rede-AP) para viagem ao Amapá. (Pág. A4)
Independência do BC vai hoje ao
Congresso (Economia / Pág. B6)
Petrobrás prepara venda de até 30% da
BR (Economia / Pág. B10)
WILLIAM WAACK - Não adianta, como o
governo tenta, enumerar medidas e
decretos para “provar” que as coisas andaram rápido. (Política / Pág. A6)
ZEINA LATIF - Temos caminhado para
um sistema semipresidencialista, com maior papel do Congresso. Esta sim é a nova
política. (Economia / Pág. B8)
NOTAS & INFORMAÇÕES
O pulo da inflação - O salto da
inflação em março pode ser um desvio temporário, mas é um motivo a mais para o
governo se preocupar com as expectativas. (Pág. A3)
O humor do Congresso - O maior problema está no relacionamento entre o governo e os parlamentares – a maioria dos parlamentares. (Pág. A3)
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O Globo
Manchete: Obras contra deslizamento
estão paradas em 31 favelas - Neste ano, 12 pessoas já morreram em
quedas de encostas no Rio- São necessários R$ 40,8 milhões para concluir as
intervenções, valor que integra os R$ 125 milhões que a União tem para o Rio, à
espera de projetos para liberação. A prefeitura diz já ter encaminhado os
planos. (Página 10)
Weintraub nomeia secretários sem
experiência no MEC - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, nomeou secretários com perfil
de gestor e passagens pelo setor público, mas sem experiência prévia com
políticas educacionais. A exceção é o novo encarregado da regulação e
supervisão do ensino superior. Ele demitiu ainda o militar que era o número 2
da pasta. (Página 26)
Punição mais suave no trânsito é alvo
de críticas - Proposta do governo que retarda suspensão de carteira de motoristas
infratores foi criticada por políticos e especialistas. “Ao flexibilizar as
regras, podemos colher mais mortes”, diz a deputada Christiane Yared, da Frente
Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro. A Justiça proibiu retirada de pardais
em rodovias federais. (Página 4)
Capitalização deverá manter aporte do
patrão - Para reduzir resistência de parlamentares ao regime de capitalização na
Previdência, a equipe econômica elabora proposta pela qual o futuro regime
manteria uma contribuição patronal à aposentadoria do empregado, de 8,5%. Parte
da poupança do trabalhador continuaria financiando o INSS. (Pág.19)
Prisão de militares mantida - Nove dos dez
militares envolvidos no fuzilamento de Evaldo Rosa tiveram a prisão mantida.
Amigos do músico saíram do enterro dele para protestar na Vila Militar com
bandeiras manchadas de vermelho. (Página 18)
Ana Lucia Azevedo- Clima se prevê, e
estragos se mitigam (Página 14)
Míriam Leitão- Cidadãos do Rio
sofrem abusos e agressões diários (Página 20)
Ascânio Seleme- Nós, moradores do
Rio, também somos culpados (Página 3)
Guga Chacra-Será um desafio
manter Israel um Estado judaico e democrático (Página 24)
Editorial-Tragédia no rio expõe
falta de prevenção e planejamento (Página 2)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Maioria se opõe a propostas
do governo para segurança - Rejeição inclui pontos polêmicos do
pacote anticrime de Moro, indica Datafolha-
Propostas centrais do governo para a segurança pública, uma das bandeiras de Jair Bolsonaro (PSL), não contam com apoio da maior parte da população, aponta pesquisa Datafolha. Para 64% dos entrevistados, a posse de armas deve ser proibida, e 72% discordam de que a sociedade fica mais segura com pessoas armadas para se proteger. A maioria dos brasileiros concorda que policiais devem ser investigados caso matem em serviço (79%), assim como alguém que atire em outra pessoa por estar muito nervoso tem de ser punido por isso (82%).
Propostas centrais do governo para a segurança pública, uma das bandeiras de Jair Bolsonaro (PSL), não contam com apoio da maior parte da população, aponta pesquisa Datafolha. Para 64% dos entrevistados, a posse de armas deve ser proibida, e 72% discordam de que a sociedade fica mais segura com pessoas armadas para se proteger. A maioria dos brasileiros concorda que policiais devem ser investigados caso matem em serviço (79%), assim como alguém que atire em outra pessoa por estar muito nervoso tem de ser punido por isso (82%).
Essas posições vão de encontro a um dos
principais pontos do pacote anticrime apresentado ao Congresso pelo ministro
Sergio Moro. O texto prevê diminuição ou até a não aplicação de pena por morte
em legítima defesa se o “excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou
violenta emoção”.
O governo tem sido questionado por
episódios como o assassinato no Rio do músico Evaldo Rosa dos Santos por militares
— “incidente lamentável”, disse ontem o ministro da Defesa. (Cotidiano B1)
Articulação será assumida por
Bolsonaro, dizem partidos- Com a resistência de Rodrigo Maia (DEM)
em conduzir a articulação da reforma da Previdência, partidos indicam que Jair
Bolsonaro assumirá pessoalmente a negociação para tentar aprovar o texto ainda
neste semestre. “O presidente está disposto a estar à frente dessa
articulação”, disse o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB).
(Mercado A21)
Ministro declara que vai provar não
ter criado laranjas- Marcelo Álvaro Antônio afirmou que vai provar às autoridades não ter
promovido candidaturas de laranjas do PSL nas eleições de 2018. “O inquérito
vai ser a melhor oportunidade para comprovar a minha lisura em todas as ações à
frente do partido em Minas”, disse. (Poder A8)
Inflação sobe em março puxada por
alimento e gasolina (Mercado A25)
EDITORIAIS
80 tiros - Sobre ação militar
absurda que matou homem no Rio.
A maior eleição do
mundo- Acerca de pleito legislativo que começa na Índia.
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