12 de abril de 2019 – Lucro dos bancos
foi de quase R$ 100 bi em 2018, informa ESTADÃO. Ainda
na capa: Governo enviou ao Congresso projeto que formaliza a independência do Banco
Central - órgão, que define e regula sistema financeiro. Presidente do BC terá
mandato de quatro anos, não coincidente com o do presidente da República.
Resumo: http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
O Globo
Manchete: Governo envia ao Congresso
autonomia do Banco Central - Presidente do órgão, que define juros e
é xerife dos bancos, terá mandato de 4 anos. A medida integra pacote de 18
ações administrativas lançado pelo presidente Jair Bolsonaro, que inclui a
regulação do ensino domiciliar e a criação de um comitê interministerial de
combate à corrupção. (PÁGINA 4)
Aposentado ganha mais que servidor
ativo em 14 estados - Estudo da Firjan sobre impacto da reforma da
Previdência nos estados mostra que, em mais da metade deles, a remuneração
média dos servidores aposentados supera a dos que estão na ativa. A pesquisa
revela ainda com quanto cada cidadão “contribui” para cobrir o déficit: no Rio,
R$ 663 por ano. (PÁGINA 17)
Poderes da oração - Insatisfeitos com a
falta de diálogo com o governo, evangélicos receberam gesto de aproximação do
presidente Bolsonaro. Sob comando do pastor José Wellington, Bolsonaro orou no
Rio, ao lado de Silas Malafaia e dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e
do STF, Dias Toffoli. (PÁGINA 6)
INSS pagará ações que estão no STJ e
no STF - Metade das ações previdenciárias que estão nos tribunais superiores e já
poderiam ter decisão final a favor dos segurados será paga, porque o governo
desistiu de recorrer. Entre os casos estão os de inclusão de tempo de
contribuição que consta apenas na carteira de trabalho no cálculo de
aposentadoria. (PÁGINA 18)
Monitoramento de rios cariocas está
parado desde 2017 - O município alega que testa novas tecnologias. (PÁGINA 8)
Crivella se desdiz e decreta estado
de calamidade - A medida permite a contratação de obras sem licitação por seis meses e o
aporte de verbas do governo federal para intervenções emergenciais. (PÁGINA 10)
COLUNISTAS
MERVAL PEREIRA: Projeto que dá
autonomia ao Banco Central é ponto para Bolsonaro (PÁGINA 2)
MÍRIAM LEITÃO: Falta mostrar contas para ver se reforma tributária fica de pé (PÁGINA 18).
MÍRIAM LEITÃO: Falta mostrar contas para ver se reforma tributária fica de pé (PÁGINA 18).
PEDRO DORIA: Brasil precisa de engenheiros, não de caçada ao ‘marxismo cultural’ (PÁGINA 21)
BERNARDO MELLO FRANCO: Ação contra ‘foro privilegiado da farda’ está parada no STF (PÁGINA 6)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Bolsonaro faz pacote para
tirar promessas do papel - Das 18 medidas anunciadas ontem, nove estão
vinculadas ao programa de governo registrado no TSE. Em discurso de menos de
cinco minutos, Bolsonaro mostrou otimismo e disse que “o mar está revolto” – em
resposta ao porta-voz, que usou a expressão –, mas que “o céu é de brigadeiro”.
Das 35 metas lançadas anteriormente para os cem dias, 17 ainda estão em curso e
outras foram apresentadas com texto genérico. (Política / Págs. A4 e A6)
PONTOS PRINCIPAIS
- Autonomia do BC. Prevê mandato de 4
anos para presidente do BC – que não pode coincidir com o do presidente da
República.
- Bancos públicos. Dirigentes terão de
ser aprovados pelo BC.
- Política Nacional de Drogas.
Atendimento a dependentes tem por base terapias de abstinência.
- Multas ambientais. Cria uma câmara de
conciliação para discutir e aplicar multas.
Aluno de ensino domiciliar terá de ir
a escola se for reprovado - Projeto do governo prevê que alunos de
educação domiciliar que forem reprovados por dois anos em avaliações oficiais
terão de frequentar a escola. Estima-se que, hoje, 7 mil famílias ensinem os
filhos em casa. A regulamentação do homeschooling era uma das metas para os
primeiros cem dias da gestão Bolsonaro. A ideia inicial era legalizar a prática
por meio de MP, mas o governo recuou. (Pág. A12)
Governo prevê rombo fiscal em 2020
acima de R$ 110 bi - Com a economia em ritmo lento, o governo vai rever a previsão de déficit
fiscal, calculado em R$ 110 bilhões em 2020. A estimativa é de que fique de R$
10 bilhões a R$ 15 bilhões acima disso. Sem a reforma da Previdência, o rombo
pode se estender até o último ano de Bolsonaro, em 2022. (Economia / Págs. B1 e
B3)
Petrobrás anuncia reajuste do diesel
e recua (Economia / Pág. B14)
ELIANE CANTANHÊDE: Mares revoltos - A palavra-chave dos cem dias de
Bolsonaro é ideologia. Isso causou os piores momentos e as maiores críticas no
início do governo. (Pág. A6)
VERA MAGALHÃES - Projetos desconexos
Empacotamento de medidas tão díspares evidencia ansiedade de mostrar que gestão vai sair da paralisia provocada por polêmicas. (Pág. A4)
Empacotamento de medidas tão díspares evidencia ansiedade de mostrar que gestão vai sair da paralisia provocada por polêmicas. (Pág. A4)
NOTAS & INFORMAÇÕES
Momento inadequado - A mudança do
sistema de impostos é reclamada há muito tempo pelo setor produtivo e pelos
contribuintes em geral. Mas será este o momento para propô-la? (Pág. A3)
Dívida, desafio incontornável - FMI calcula que o País deverá, em 2024, 97,6% da riqueza produzida no ano. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Reforma cria trava para
obter remédio por decisão judicial - Proposta para a previdência diz que
nenhum benefício poderá ser criado sem a correspondente fonte de custeio.
A reforma da Previdência, se aprovada
como texto apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), poderá reduzir a
distribuição de remédios a pacientes da rede pública obtidos com decisão
judicial.
Apenas em 2018, a União gastou R$ 1,4
bi com medicação e tratamentos. A proposta prevê que nenhum benefício será
concedido por ato administrativo, lei ou decisão judicial sem a indicação da
“correspondente fonte de custeio total”.
Na prática, o arranjo tenta conter o
aumento de despesas e barrar o avanço da judicialização da saúde. Especialistas
questionam a constitucionalidade do trecho, que limita o direito de acesso à
Justiça. (Mercado A17)
Após 100 dias, Bolsonaro cumpre 24 de
35 objetivos - No total, foram apresentadas 35 metas para esse período. Segundo levantamento
da Folha, 24 foram alcançadas, 6 foram realizadas parcialmente e 5 não foram
atingidas. Jair Bolsonaro (PSL) apresentou ontem 18 novas ações de seu governo,
além de afirmar, de forma genérica, que planeja mais medidas. (Poder A4 e A6)
ALGUMAS DAS NOVAS METAS DO GOVERNO •“Revogaço” -
• Extingue cargos efetivos vagos e que vierem a vagar
• Comitê Interministerial de Combate à Corrupção
• Extingue cargos efetivos vagos e que vierem a vagar
• Comitê Interministerial de Combate à Corrupção
• Conversão de multas ambientais
•Política Nacional de Turismo
• Política Nacional de Alfabetização
• Política Nacional de Drogas
• Doação de bens
• Autonomia do BC
• Ensino domiciliar
Entrevista
MICHEL TEMER - Resolvi enfrentar porque eu
não vou cair, não há provas - Depois de quatro dias preso e de virar réu
quatro vezes, o ex-presidente Michel Temer diz ser alvo de um “núcleo
punitivista” do Ministério Público e que pretendem imputar-lhe “crime de
amizade”, em alusão ao coronel João Baptista Lima Filho. (Poder A12 e A13)
Aluno de ensino a distância é vetado
por conselhos - Conselhos profissionais têm aprovado resoluções que proíbem os
estudantes formados pelo ensino a distância de exercerem a carreira. Afirmam
que atividades práticas são essenciais para a formação. As universidades
recorrem à Justiça. (Cotidiano B1)
JÔ SOARES - Carta aberta ao Ilmo.
Sr. Presidente Jair Bolsonaro - Um conselho: quando chegar a um prédio e o
levarem para o elevador social, entre sem receio. Isso não fará do senhor um
trotskista fanático. (Opinião A3)
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