O governo espera que a
proposta de reforma da Previdência seja votada hoje na Comissão de Constituição
e Justiça da Câmara. Oposição vai à Justiça para tentar impedir votação. Abaixo, resumo das notícias que estão nas capas dos principais jornais do país:
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O Globo
Manchete: Por votos, governo cede,
mas mantém a meta da reforma - Retirada de 4 pontos do texto não afeta
economia de R$ 1 tri em dez anos.
Para tentar aprovar hoje o texto da
reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o governo
cedeu à pressão dos partidos do centrão e vai retirar quatro pontos da
proposta. A iniciativa não compromete a meta de economizar R$ 1 trilhão em dez
anos nem o plano de tirar da Constituição as normas da aposentadoria. Mas o Executivo
vai abrir mão da prerrogativa exclusiva de, no futuro, propor novas alterações
do sistema. (Página 15)
Bolsonaro recua e critica fala de
Olavo sobre militares- Após publicar vídeo em que Olavo de Carvalho ataca
os militares do governo, o presidente Bolsonaro tentou desfazer o mal-estar e
condenou, em nota, as declarações. Irritado com a reação, Carlos Bolsonaro, que
gerencia as redes sociais do presidente, criticou os militares. (Página 4)
Greve de caminhoneiros é descartada
após reunião - Representantes dos caminhoneiros afirmaram, após reunião com o governo,
que não haverá paralisação nas próximas semanas. (Pág.16)
Toffoli: inquérito irá para o
Ministério Público Federal - Após reunião com a procuradora-geral
Raquel Dodge, Toffoli disse que inquérito sobre ataques à Corte vai ao MPF
depois de concluído. (Página 6)
País tem 11% menos acidentes nas
estradas no feriado- Polícia Rodoviária Federal registrou, na Semana Santa, redução de
acidentes graves e mortes nas rodovias (11%) e aumento de feridos (6%). (Página
8)
Desconfiança e ausência de incentivo
fiscal freiam doações - Especialistas apontam que o medo do desvio dos
recursos e a falta de isenções tributárias desestimulam a ação de doadores no
Brasil. (Página 18)
Cultura: Teto de captação da lei de incentivo
cai de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão (Segundo Caderno)
MERVAL PEREIRA- Exemplo de tolerância
entre contrários (Página 2)
BERNARDO MELLO FRANCO - A comédia da Ucrânia
e a nossa (Página 5)
EDITORIAL - Reforma da
previdência pede urgência (Página 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo atende Centrão e
espera que CCJ vote reforma - Quatro pontos do texto da Previdência,
que não teriam impacto financeiro, foram retirados; oposição vai à Justiça.
Depois de aceitar a retirada de quatro
pontos do projeto a pedido do Centrão, o governo espera que a proposta de
reforma da Previdência seja votada hoje na Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) da Câmara. Os itens suprimidos do texto – o fim do pagamento de multa do
FGTS para aposentados; a possibilidade de se alterar, por projeto de lei, a
idade máxima da aposentadoria compulsória; a exclusividade da Justiça Federal
do DF para julgar processos contra a reforma e o dispositivo que dá somente ao
Executivo a possibilidade de propor mudanças na Previdência – não devem ter
impacto no R$ 1,16 trilhão de economia que a equipe econômica espera obter em
10 anos. A oposição, porém, foi à Justiça Federal para tentar barrar a votação.
(Economia / Págs. B1 e B3)
Sob pressão de militares, Bolsonaro
critica Olavo - Bolsonaro reconheceu ontem que as “recentes declarações” de Olavo de
Carvalho contra os militares “não contribuem para a unicidade de esforços e
objetivos do governo”. A declaração, lida pelo porta-voz, foi feita após vídeo
postado em suas redes sociais e depois retirado. O vice, Hamilton Mourão, disse
que Olavo deveria se concentrar no exercício da “função de astrólogo”.
(Política / Pág. A4)
Frete atrelado a diesel faz
caminhoneiro descartar greve - Representantes dos caminhoneiros
descartaram a possibilidade de uma greve da categoria depois de o governo
prometer que fiscalizará o cumprimento da tabela de frete e acertar que ela
será reajustada de acordo com as mudanças no preço do diesel. O primeiro
reajuste deve ser feito até dia 29. (Economia / Pág. B7)
Toffoli vai mandar ao MPF conclusão
de inquérito - Dias Toffoli, presidente do STF, disse ontem que vai enviar ao MPF a
conclusão das investigações para apurar ameaças e supostas fake news contra a
Corte. A procuradora-geral, Raquel Dodge, havia pedido o arquivamento do
inquérito. O relator, Alexandre de Moraes, afirmou que investigações continuam.
(Política / Pág. A6)
Teto de projeto na Lei Rouanet cairá
para R$ 1 milhão - O valor máximo autorizado por projeto beneficiado com a Lei Rouanet – que
deverá ser rebatizada de Lei Federal de Incentivo à Cultura – cairá dos atuais
R$ 60 milhões para R$ 1 milhão. (Caderno 2 / Pág. C3)
Empresário pede à Justiça para vender
sítio de Atibaia (Política / Pág. A8)
Planilha cita R$ 3,5 mi da Odebrecht
a taxista (Política / Pág. A8)
NOTAS & INFORMAÇÕES
A estagnação nas
fábricas - Passados quase seis meses da apuração do segundo turno, empresários
da indústria continuam à espera de um sinal de Brasília para pisar no acelerador.
(Pág. A3)
A CPI das Universidades - Objeto da CPI é vago o bastante para ser entendido como uma tentativa de interferir na autonomia universitária. (Pág. A3)
A CPI das Universidades - Objeto da CPI é vago o bastante para ser entendido como uma tentativa de interferir na autonomia universitária. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo aceita mudar texto
para votar Previdência hoje
Maia anuncia acordo para liberar pareceres sobre reforma e não atrasar
trâmite - O governo de Jair Bolsonaro (PSL) aceitou modificar ao menos quatro
pontos da reforma da Previdência na tentativa de votar ainda hoje a proposta na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Sairiam do texto, por
exemplo, a obrigatoriedade de recolhimento do FGTS de aposentados e a definição
do foro de Brasília para qualquer tipo de ação judicial sobre questões
previdenciárias futuras. A votação na CCJ estava ameaçada pela resistência da
oposição e do centrão ao sigilo imposto pela equipe econômica sobre os
pareceres que embasaram o projeto, como revelou a Folha no último domingo (21).
Para não prejudicara tramitação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
anunciou acordo com o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, para
a liberação dos dados na quinta (25). (Mercado A15)
Bolsonaro faz crítica a Olavo após
reação de ala militar - A ala do governo Jair Bolsonaro (PSL) ligada às
Forças Armadas interpretou a publicação de um vídeo com críticas a militares,
no fim de semana, como um recado do presidente para tentar moderar as
movimentações de seu vice, o general Hamilton Mourão (PRTB). O desconforto da
cúpula fez Bolsonaro emitir nota contra as declarações na gravação de Olavo de
Carvalho, guru de seu entorno ideológico. (Poder A4)
Ministério nega, outra vez, acesso a
documentos-O Ministério da Economia se negou ontem novamente a abrir pareceres e
estudos técnicos que embasaram a PEC da Previdência. Em resposta a um recurso
feito pela Folha, a pasta reiterou que a consulta aos documentos é restrita a
servidores públicos e autoridades. (Mercado A16)
Não se pode afetar honra, diz
ministro ao explicar censura - O ministro do STF Alexandre de Moraes
citou o prejuízo à honra para justificar sua decisão, depois revogada, de
censurar reportagem com menção a o presidente da corte, Dias Toffoli. Moraes
defendeu manter as investigações sobre fake news. (Poder A8)
EDITORIAIS
Sigilo injustificável - Sobre falta de
transparência da pasta da Economia
RANIER BRAGON - Por que guardar a
sete chaves os papéis da Previdência? (Opinião A2)
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