Por reforma, Bolsonaro dá a Maia aval para discutir cargos - O furo do dia é de Eliane Cantanhede no Estadão: O presidente Jair Bolsonaro decidiu trabalhar diretamente pela aprovação da reforma da Previdência e autorizou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a encaminhar para ele os pedidos de nomeações para o 2.º escalão do governo nos Estados, informa Eliane Cantanhêde. Bolsonaro também vai conversar com deputados. Ainda no Estadão: entrevista de Paulo Guedes. Abaixo o resumo do dia:
O Globo
Manchete : Rio perde 25% de seus voos em apenas 6 anos
A partir de abril, não haverá mais ligação direta para Nova York e Orlando - Em função da crise econômica, que derrubou a demanda e a rentabilidade das operações,o Rio perdeu um de cada quatro voos de 2012 para cá. Como passageiro obrigado a fazer conexões, a viagem fica mais longa. No caso de Orlando, são seis horas a mais. A economia carioca também perde com a redução dos voos diretos, pois eventos como Rock in Rio e Rio Open têm estrelas estrangeiras, e parte do público vem de fora. O governo do estado trabalha em medidas para estimular a oferta de voos, como a redução do ICMS sobre o querosene de aviação. (Páginas 27 e 28)
A valentia das venezuelanas diante da crise -
A valentia das venezuelanas diante da crise -
Mulheres têm lugar decisivo na defesa dos direitos civis e democráticos na Venezuela e, em casa, como pilar da luta diária pela sobrevivência de suas famílias. (Página 33)
Posts polêmicos tomam espaço de reformas - As redes sociais do presidente Jair Bolsonaro atraem mais atenção para temas polêmicos e ideológicos do que para assuntos vitais ao governo, como a reforma da Previdência.
Merval Pereira - O desvio de foco, principalmente após a divulgação de um vídeo com atos obscenos, preocupa parlamentares. (Página 4 e Merval Pereira)
Merval Pereira - O desvio de foco, principalmente após a divulgação de um vídeo com atos obscenos, preocupa parlamentares. (Página 4 e Merval Pereira)
Dorrit Harazim - Uma reflexão sobre a mensagem subliminar da guru Marie Kondo (Página 3)
Miriam Leitão - Governo Bolsonaro quebra a hierarquia no Itamaraty (Página 28)
Lauro Jardim - Entidade compra apartamentos na Vieira Souto para abrigar executivos (Página 6)
Lauro Jardim - Entidade compra apartamentos na Vieira Souto para abrigar executivos (Página 6)
Artigo - Raquel Dodge - Justiça Federal deve julgar crimes comuns conexos a delitos eleitorais (Página 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : ‘Políticos têm de assumir o controle total do Orçamento’
ENTREVISTA. PAULO GUEDES
MINISTRO DIZ QUE DECISÃO SOBRE VERBAS TEM DE FICAR COM PARLAMENTARES E QUE PREVIDÊNCIA PRECISA ECONOMIZAR R$ 1 TRI
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ao Estado que o governo articula a apresentação no Senado de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que acaba com os gastos obrigatórios previstos nos orçamentos da União, Estados e municípios. O objetivo é dar aos políticos o controle total sobre os recursos públicos, o que seria exatamente a função para a qual foram eleitos, segundo o ministro. “Eles vão entender que, em vez de discutir R$ 15 milhões ou R$ 5 milhões de emendas, vão discutir R$ 1,5 trilhão de Orçamento da União, mais os orçamentos dos municípios e dos Estados”, afirmou, em entrevista a Adriana Fernandes, José Fucs e Renata Agostini. Segundo Guedes, o projeto está pronto e ganhou força diante do rombo nas finanças estaduais e municipais. Na reforma da Previdência, o ministro disse que “economia de R$ 1 trilhão é o piso”, e que até aceita mexer em temas polêmicos, como o BPC, mas que qualquer alteração na proposta entregue ao Congresso terá de ser compensada. Sobre privatizações, afirmou que “gostaria de vender tudo e reduzir dívida”, mas a decisão não cabe a ele. “Quem tem voto não sou eu, é o presidente.” (ECONOMIA / PÁGS. B4 e B5)
MINISTRO DIZ QUE DECISÃO SOBRE VERBAS TEM DE FICAR COM PARLAMENTARES E QUE PREVIDÊNCIA PRECISA ECONOMIZAR R$ 1 TRI
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ao Estado que o governo articula a apresentação no Senado de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que acaba com os gastos obrigatórios previstos nos orçamentos da União, Estados e municípios. O objetivo é dar aos políticos o controle total sobre os recursos públicos, o que seria exatamente a função para a qual foram eleitos, segundo o ministro. “Eles vão entender que, em vez de discutir R$ 15 milhões ou R$ 5 milhões de emendas, vão discutir R$ 1,5 trilhão de Orçamento da União, mais os orçamentos dos municípios e dos Estados”, afirmou, em entrevista a Adriana Fernandes, José Fucs e Renata Agostini. Segundo Guedes, o projeto está pronto e ganhou força diante do rombo nas finanças estaduais e municipais. Na reforma da Previdência, o ministro disse que “economia de R$ 1 trilhão é o piso”, e que até aceita mexer em temas polêmicos, como o BPC, mas que qualquer alteração na proposta entregue ao Congresso terá de ser compensada. Sobre privatizações, afirmou que “gostaria de vender tudo e reduzir dívida”, mas a decisão não cabe a ele. “Quem tem voto não sou eu, é o presidente.” (ECONOMIA / PÁGS. B4 e B5)
Por reforma, Bolsonaro dá a Maia aval para discutir cargos
O presidente Jair Bolsonaro decidiu trabalhar diretamente pela aprovação da reforma da Previdência e autorizou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a encaminhar para ele os pedidos de nomeações para o 2.º escalão do governo nos Estados, informa Eliane Cantanhêde. Bolsonaro vai conversar com deputados. (POLÍTICA / PÁG. A11)
Religiosos impulsionam educação domiciliar
O ensino domiciliar tem ganhado força no País com o apoio de grupos evangélicos e católicos. Boa parte da bancada cristã do Congresso é a favor da prática, cuja regulamentação é uma das prioridades do governo Bolsonaro. Estima-se que, hoje, 7 mil famílias façam homeschooling. Muitas usam materiais que ensinam criacionismo. (METRÓPOLE / PÁG. A16)
Após 5 anos, Lava Jato de Curitiba mantém 47 presos
Cinco anos, 89 processos e 2.252 anos de condenação para 159 réus depois, a Lava Jato em Curitiba mantém 11% (47) dos 426 denunciados na cadeia. A maioria está em liberdade ou em prisão domiciliar. Muitos viraram delatores. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Preços baixos levam investidor à Venezuela (INTERNACIONAL / PÁG. A12)
Justiça do Trabalho tem rombo de R$ 1 bi (ECONOMIA / PÁG. B1)
Pedro S. Malan - Os 25 anos do Real mostram o poder da persistência. Deve-se evitar a simplória dicotomia entre “otimistas e pessimistas”. (ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2)
Vera Magalhães - Em pouco mais de dois meses, surgiram fissuras, cada vez mais aparentes, no monólito de apoio de Bolsonaro à direita. (POLÍTICA / PÁG. A10)
Notas & Informações
Bagunça não é prerrogativa - A Constituição de 1988 foi generosa com o Ministério Público. No entanto, parece que alguns veem prerrogativas como autorização para fazer
o que bem entendem. (PÁG. A3)
Combate à desinformação - A adoção de medidas para conter o problema é uma das mais prementes questões a preocupar nações democráticas. (PÁG. A3)
o que bem entendem. (PÁG. A3)
Combate à desinformação - A adoção de medidas para conter o problema é uma das mais prementes questões a preocupar nações democráticas. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Reforma da Previdência antecipa a trabalhista
Medidas aliviam custo de contratação e iniciam flexibilização desejada por Bolsonaro e sua equipe econômica- A proposta de reforma da Previdência embute uma espécie de reforma trabalhista, apontam especialistas em direito previdenciário. Medidas indicam a intenção de diminuir os custos de contratação do trabalhador formal. Uma das mudanças envolve redução do gasto previdenciário sobre a folha de pagamento, antigo pleito do setor empresarial. Pelo texto, empregados poderão escolher contribuir pelo regime de previdência atual (repartição) ou por um novo (capitalização). Há a leitura de que a contribuição do empregador não será aplicada sobre o salário de quem estiver na capitalização, o que diminuiria o custo da empresa. Segundo a Secretaria de Previdência, o texto da reforma “propõe ajustes pontuais em temas de contato entre previdência e trabalho”. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe econômica sinalizam desde 2018 a intenção de aprofundar a flexibilização das leis trabalhistas, iniciada na gestão de Michel Temer. (Mercado A17)
Presidente gasta capital com choque de alas no governo -
Demissão reaviva no Itamaraty ecos de perseguição (Mundo A15)
Mercado Aberto - Moro nomeia ex-PF para Coaf, o que sinaliza mudanças (Mercado A18)
Ivan Finotti - Já posso ter arma, e não foi difícil - Em dezembro do ano passado, descobri que a promessa do presidente Jair Bolsonaro de facilitar a posse de arma, cumprida logo depois, não seria necessária: já era fácil obter o documento. (Cotidiano B1)
Editoriais
Hora da barganha - Sobre tarefa da articulação política de Bolsonaro (A2)Errando sem aprender - Acerca de fiasco da ofensiva comercial de Trump (A2)
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