A lei diz que o primeiro nome é imutável. Alteração depende da Justiça e não é fácil
O pai havia bebido além da conta. Não
conseguiu achar o papel onde estava escrito o nome escolhido para a terceira
filha, Ana Lúcia. No cartório, registrou a menina com o nome que lhe veio à
cabeça: Maria Luíza. Seria só uma confusão, se a segunda filha já não se
chamasse Maria Luíza. A caçula, hoje com 28 anos, nunca conseguiu mudar o
nome na Justiça.
O prenome é imutável, diz a lei brasileira,. Para trocá-lo, é
preciso contratar advogado e esperar a decisão da Justiça. A Lei 9.708/98
permite a mudança para quem provar na Justiça, mediante a apresentação de três
testemunhas, que é conhecido notoriamente por um nome diferente do que tem no
registro. Só que esse tipo de troca também é complicado e demorado.
1) A lei é dura com a questão dos nomes por
que esse é um artifício comum entre bandidos. Pessoas envolvidas em crimes
costumam usar vários nomes.
2) Muitas crianças que recebem um nome
quando nascem e passam a ser chamadas por outro só se dão conta disso quando
começam a frequentar a escola.
3)Escolha nomes fáceis de pronunciar para
evitar dificuldades futuras a seu filho.
4) Não use o seu filho para fazer
homenagens a artistas, jogadores, atletas etc. Seu filho acabou de nascer, não
é justo que carregue esse tipo de carga para o resto da vida.
5)O nome é a marca da criança. Tenha bom
senso na hora de escolher. Seja simples.
Fonte: Jornal
de Brasília
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