Não se enfureça, nem tente chamar-me à razão, educar-me os modos e civilizar-me para que eu fale com doçura de assuntos ácidos.
Sou uma espécie de “hooligan” de estudos políticos, capaz de ler ao longo de noites a fio para tentar ver, ao menos parcialmente, aonde vão dar as crises políticas. E sabe onde acho que elas vão? Para lugar nenhum.
Não é por acaso que estamos há tanto tempo andando em círculos, sem crescimento expressivo, com desigualdade social em alta e pobreza extrema.
Não venha alguém lembrar-me «que só a política vai resolver isso” — sim, mas acho que as pessoas precisam arcar com o peso das escolhas políticas.
Precisam refletir - na Inglaterra, no Brasil, na Turquia, nos EUA, ou seja lá onde for - sobre o que fizeram com seus votos. Como agiram na política quando estavam com a faca e o queijo na mão?
As instituições precisam refletir ainda mais: quais foram as opções que ofereceram ao cidadão? Quais os nomes escalaram nas cédulas eleitorais? Quais foram os critérios?
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