Manchete da FOLHA: “Com reforma em jogo, Bolsonaro
bate boca com Rodrigo Maia”. Bolsonaro cita ‘velha política’ e rebate Maia – traz ESTADÃO. Bolsonaro amplia
crise, diz O GLOBO. “Barafunda do
presidente vai além da reforma”, escreve ELIO GASPARI. Eliane Cantanhêde - Rodrigo Maia: “É um
governo vazio, sem ideia, sem proposta, sem articulação”. Vera Magalhães: “Amadorismo na
política e corporativismo militar são riscos à aprovação da proposta de reforma
da Previdência”.
Abaixo, resumo das
notícias:
O Globo
Manchete: Bolsonaro rebate Rodrigo
Maia e amplia crise - No Chile, presidente diz que já fez sua parte na
Previdência e que ‘a bola está com o Parlamento’
Após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vir a público cobrar um maior empenho do governo pela reforma da Previdência, Bolsonaro subiu o tom e, no Chile, afirmou que já fez sua parte e que “não vai entrar no campo de batalha” do Congresso. Bolsonaro disse não entender o “comportamento agressivo” de Maia. As declarações causaram preocupação equipe econômica e entre parlamentares. O ministro da Economia, Paulo Guedes, tenta atuar para apaziguar os ânimos. O líder do PSL Delegado Waldir (GO) disse que vai recomendar “suco de maracujá e camomila” ao presidente e Maia. (PÁGINA 27)
Lara Resende: ‘A questão é a
qualidade do gasto público’-Um dos pais do Plano Real, o economista
André Lara Resende diz que o problema não é financiar gastos públicos, mas a
qualidade da despesa. “Gastar de forma populista sempre será um mal.” Ele diz
que a teoria macroeconômica está em crise e defende que déficits temporários
são admitidos se o Estado investir bem. (PÁGINA 31)
Base descola governadores do
presidente - Eleitos em campanhas alinhadas a Bolsonaro, os governadores João Doria
(SP), Romeu Zema (MG) e Wilson Witzel (RJ) adotaram, neste início de gestão,
posições mais pragmáticas que os aproximam de diferentes forças políticas, para
ampliar suas bases nas respectivas assembleias legislativas. (PÁGINA 10)
ESCOLAS MILITARIZADAS, VOLVER - MODELO CRESCE NO PAÍS-
Colégios com a gestão compartilhada entre as secretarias de Educação e de
Segurança se multiplicam em nove estados e no DF. (PÁGINA 37)
Justiça Eleitoral planeja replicar
força-tarefa - Após a decisão do STF de enviar à Justiça Eleitoral processos sobre
crimes ligados a caixa dois nas campanhas políticas, procuradores do Ministério
Público Eleitoral afirmam que, se necessário, o modelo das forças-tarefa da
Lava-Jato será replicado. A PGR já reforçou a estrutura das Procuradorias
Regionais Eleitorais. (PÁGINA 4)
Colunistas
ELIO GASPARI - Barafunda do
presidente vai além da reforma (PÁGINA 12)
DORRIT HARAZIM - O desatino de
Bolsonaro na viagem ao Chile (PÁGINA 3)
MÍRIAM LEITÃO - Guedes faria bem se reduzisse os exageros verbais (PÁGINA 30)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Bicos e benefícios compõem
40% da renda das famílias -Peso dos salários no orçamento recuou de 63% para
56% em 4 anos; na média, despesas superam rendimentos
Com o desemprego em níveis elevados, a contribuição do salário para bancar as despesas básicas dos brasileiros vem perdendo espaço para a renda obtida com o trabalho informal e para benefícios pagos pelo governo, como o Bolsa Família. Em 2014, esses rendimentos respondiam por um terço do orçamento familiar e, no ano passado, chegavam a quase 40%. No caminho inverso, os salários eram 63% da composição da renda, fatia que recuou para 56%, segundo pesquisa da consultoria Kantar Worldpanel, que visita semanalmente 11 mil domicílios do País. Esse movimento de mudança na fonte de renda é ainda mais acentuado nas regiões mais pobres do Norte e Nordeste. Como o ganho com “bicos” e benefícios é geralmente menor do que o obtido com salários, também falta dinheiro no fim do mês: o gasto médio com despesas básicas é de R$ 3.241 por domicílio, enquanto a renda fica em torno de R$ 3.173. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
SP NO AZUL - Só no Estado de SP, de todas as regiões pesquisadas, a renda média mensal das famílias (R$ 3.499, na região metropolitana) superou os gastos (R$ 3.311). (PÁG. B3)
Apps alavancam vendas de carros - Aplicativos de transporte de passageiros ajudaram a manter a demanda por carros e motos em 2018. A fabricação de automóveis cresceu 9,3% e a de motos, 14%. (PÁG. B3)
Com o desemprego em níveis elevados, a contribuição do salário para bancar as despesas básicas dos brasileiros vem perdendo espaço para a renda obtida com o trabalho informal e para benefícios pagos pelo governo, como o Bolsa Família. Em 2014, esses rendimentos respondiam por um terço do orçamento familiar e, no ano passado, chegavam a quase 40%. No caminho inverso, os salários eram 63% da composição da renda, fatia que recuou para 56%, segundo pesquisa da consultoria Kantar Worldpanel, que visita semanalmente 11 mil domicílios do País. Esse movimento de mudança na fonte de renda é ainda mais acentuado nas regiões mais pobres do Norte e Nordeste. Como o ganho com “bicos” e benefícios é geralmente menor do que o obtido com salários, também falta dinheiro no fim do mês: o gasto médio com despesas básicas é de R$ 3.241 por domicílio, enquanto a renda fica em torno de R$ 3.173. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
SP NO AZUL - Só no Estado de SP, de todas as regiões pesquisadas, a renda média mensal das famílias (R$ 3.499, na região metropolitana) superou os gastos (R$ 3.311). (PÁG. B3)
Apps alavancam vendas de carros - Aplicativos de transporte de passageiros ajudaram a manter a demanda por carros e motos em 2018. A fabricação de automóveis cresceu 9,3% e a de motos, 14%. (PÁG. B3)
Sem Moro, Bretas vira principal nome
da Lava Jato - Com a ida de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça, o juiz da Lava
Jato no Rio, Marcelo Bretas, deve virar o principal nome da operação. Além da
prisão do ex-presidente Michel Temer, os processos conduzidos por ele podem
complicar a situação de outros políticos e têm potencial para aumentar o
desgaste entre procuradores da Lava Jato e o STF. As investigações comandadas
por Bretas já prenderam 145 pessoas desde 2015, incluindo o ex-governador
Sérgio Cabral. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Bolsonaro cita ‘velha política’ e
rebate Maia - O presidente Jair Bolsonaro disse que divergências ocorrem porque alguns
“não querem largar a velha política”. No Chile, afirmou que o presidente da
Câmara, Rodrigo Maia, foi “agressivo”. Maia reiterou críticas à articulação do
governo pela Previdência. (POLÍTICA / A10)
Caixa 2 é crime eleitoral mais
apurado pela PF - Caixa 2 foi o crime eleitoral mais investigado pela Polícia Federal no
ano passado, com 1.188 inquéritos abertos, de um total de 2.792 investigações.
O número supera o de casos de compra de votos (354) e é maior do que o
registrado nas eleições de 2014. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Venezuela corta luz de Roraima a cada
2 dias (ECONOMIA / PÁG. B4)
Eliane Cantanhêde - Presidente da Câmara,
Rodrigo Maia: “É um governo vazio, sem ideia, sem proposta, sem articulação”.
(POLÍTICA / PÁG. A6)
Vera Magalhães - Amadorismo na
política e corporativismo militar são riscos à aprovação da proposta da
Previdência. (POLÍTICA / PÁG. A8)
Notas&Informações
Só ‘vontade de Deus’
não basta-Cada dia é um dia a menos para aprovar a reforma da Previdência, mas o
Planalto e seus operadores parecem longe de compreender essa urgência. (PÁG.
A3)
Moro e as agruras da política - A duras penas, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, descobre as agruras da política. (PÁG. A3)
Moro e as agruras da política - A duras penas, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, descobre as agruras da política. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Com reforma em jogo,
Bolsonaro bate boca com Rodrigo Maia - Presidente atribui atrito à Velha
política' e líder da Câmara critica falta de articulação por mudanças na
aposentadoria.
Jair Bolsonaro (PSL) passou o dia de ontem trocando farpas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a Previdência. Em visita ao Chile, Bolsonaro comentou o impasse político pela aprovação da reforma em três ocasiões e disse que a responsabilidade está com o Congresso. O presidente atribuiu o atrito a quem não quer “largar a velha política”. Maia disse que ele precisa mostrar o que é a “nova política”, e não terceirizar a articulação pela reforma. Para Bolsonaro, Maia agiu de modo “um tanto quanto agressivo”. “Até perdo-o pela situação pessoal que está vivendo.
Jair Bolsonaro (PSL) passou o dia de ontem trocando farpas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a Previdência. Em visita ao Chile, Bolsonaro comentou o impasse político pela aprovação da reforma em três ocasiões e disse que a responsabilidade está com o Congresso. O presidente atribuiu o atrito a quem não quer “largar a velha política”. Maia disse que ele precisa mostrar o que é a “nova política”, e não terceirizar a articulação pela reforma. Para Bolsonaro, Maia agiu de modo “um tanto quanto agressivo”. “Até perdo-o pela situação pessoal que está vivendo.
”Maia é casado com enteada de Moreira
Franco (MDB), preso na quinta (21). O deputado rebateu o presidente. “Não uso
as redes sociais para agredir ninguém.” Ele afirmou ainda que “numa democracia
o Executivo não está acima dos outros Poderes, estão todos dialogando”.
(Mercado A21)
Caixa eleitoral está em 30% das
decisões da Lava Jato - Ao menos 14 de 48 sentenças da Lava jato envolvem
suspeitas de caixa dois e financiamento de campanha, o que pode gerar
contestação com base na decisão do STF de remeter casos à Justiça Eleitoral. Para
procuradores e juízes, a Justiça Eleitoral não tem como julgar crimes
financeiros. Defensores afirmam que os processos têm que ser refeitos. (Poder
A4)
Preso, Temer tem mais 8 inquéritos a
enfrentar nos próximos meses (Página A8)
Brasil é 4o. país em que sobrevida
aos 60 mais cresce -A sobrevida esperada de um sexagenário no Brasil atualmente é de 22,3
anos, salto de 37,3% em relação à observada no qüinqüênio 1985-1990. Foi a
quarta maior alta registrada entre 202 países. O dado tem impacto crucial no
cálculo da Previdência. (Mercado A22)
Um passo à frente, dois para trás - Marcos Lisboa - O Planalto parece estar em estranha
dança. Faz gestos para negociar a reforma e é conivente com o desprezo pela boa
política. (Opinião A2)
Vaga com carteira assinada despenca
entre mais jovens - O número de vagas formais no setor privado entre jovens de até 24 anos
caiu mais de 25% de 2012 a 2018. A redução de postos com carteira assinada no
período foi de 1,9 milhão apenas nesse segmento.
Além da crise, grupo está mais inclinado a aceitar regimes flexíveis. (Mercado A23)
Além da crise, grupo está mais inclinado a aceitar regimes flexíveis. (Mercado A23)
China mira AL em plano de influência
exterior - Maior projeto do presidente Xi Jinping para ter acesso aos mercados
internacionais, a Nova Rota da Seda quer pôr os países da América Latina em sua
esfera de influência. (Mundo A16)
Editorial
1)Certa deterioração - Sobre a piora do
ambiente político para Bolsonaro.
2)O clube dos ricos - A respeito de eventual ingresso do Brasil na OCDE. (Opinião A2)
2)O clube dos ricos - A respeito de eventual ingresso do Brasil na OCDE. (Opinião A2)
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