20 de março de 2019 - “O Brasil não pode criar um conflito entre as instituições”, disse Davi Alcolumbre sobre a CPI da Lava Toga, que pretende investigar suposto ativismo judicial em tribunais superiores. As principais notícias do dia:
O Estado de S. Paulo
Manchete: Bolsonaro não descarta
opção militar contra Maduro
Questionado se apoiaria intervenção na Venezuela, desconversou: ‘Há
questões que não podem ser divulgadas’
Após encontro com Donald Trump, ontem, na Casa Branca, Jair Bolsonaro passou a adotar estratégia dos americanos e deixou em aberto as opções para a Venezuela ao ser questionado se apoiaria uma possível intervenção militar contra o regime de Nicolás Maduro, chamado por ele de ditador. “Tem certas questões que se você divulgar deixam de ser estratégicas”, disse o presidente brasileiro. “Assim sendo, essas questões se forem discutidas, se já não foram, não podem ser divulgadas.” Trump costuma dizer que “todas as opções estão na mesa”, o que foi repetido ontem, de acordo com Bolsonaro. “A certeza: nós queremos resolver essa situação, porque o Brasil está sendo prejudicado”, emendou. Em comunicado, os presidentes se comprometeram a manter o apoio a Juan Guaidó. Nos bastidores, autoridades americanas dizem que os EUA não pretendem investir em uma intervenção militar, mas preferem deixar a ameaça em aberto. Militares brasileiros também preferem descartar o apoio ao uso de armas no país vizinho.
INTERNACIONAL / PÁGS. A10 a A13
Após encontro com Donald Trump, ontem, na Casa Branca, Jair Bolsonaro passou a adotar estratégia dos americanos e deixou em aberto as opções para a Venezuela ao ser questionado se apoiaria uma possível intervenção militar contra o regime de Nicolás Maduro, chamado por ele de ditador. “Tem certas questões que se você divulgar deixam de ser estratégicas”, disse o presidente brasileiro. “Assim sendo, essas questões se forem discutidas, se já não foram, não podem ser divulgadas.” Trump costuma dizer que “todas as opções estão na mesa”, o que foi repetido ontem, de acordo com Bolsonaro. “A certeza: nós queremos resolver essa situação, porque o Brasil está sendo prejudicado”, emendou. Em comunicado, os presidentes se comprometeram a manter o apoio a Juan Guaidó. Nos bastidores, autoridades americanas dizem que os EUA não pretendem investir em uma intervenção militar, mas preferem deixar a ameaça em aberto. Militares brasileiros também preferem descartar o apoio ao uso de armas no país vizinho.
INTERNACIONAL / PÁGS. A10 a A13
Chanceler informal
Parte da comitiva brasileira, Eduardo Bolsonaro assumiu o posto de
“chanceler informal” do governo, participou de encontro que deveria ser
restrito aos presidentes americano e brasileiro e recebeu elogios públicos de
Donald Trump.
PÁG. A12
PÁG. A12
Trump promete apoio em ‘clube dos
ricos’
Trump se comprometeu a apoiar o Brasil como candidato a membro da OCDE,
o “clube dos ricos”. Em troca, Bolsonaro aceitou abrir mão de prerrogativas
dadas a países em desenvolvimento na Organização Mundial do Comércio (OMC).
INTERNACIONAL / PÁG. A10 e ECONOMIA / PÁG. B4
INTERNACIONAL / PÁG. A10 e ECONOMIA / PÁG. B4
Levy cobra BB, Caixa e Estados e
compara BNDES à Nasa
Joaquim Levy, presidente do BNDES, diz que a devolução de R$ 126 bilhões
do banco ao Tesouro, pedida pelo Ministério da Economia, está atrelada ao
pagamento de empréstimos feitos à Caixa, ao Banco do Brasil e a Estados.
Juntos, eles devem R$ 36,5 bilhões ao BNDES. Ele ainda compara o banco à Nasa.
“A fase de apoiar grandes siderúrgicas passou, como passou o programa de
foguetes Apolo. Os desastres de empréstimos a Cuba e Venezuela têm de servir de
lição.”
ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3
ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3
Presidente do Senado resiste à CPI da
Lava Toga
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi aconselhado pelo Planalto a
segurar a CPI da Lava Toga, que pretende investigar suposto ativismo judicial
em tribunais superiores. Ontem, senadores apresentaram requerimento na Casa
para a criação da comissão. O receio do governo é de que a CPI desvie o foco da
reforma da Previdência, que está na Câmara e é prioridade da equipe econômica.
“O País não pode criar um conflito entre as instituições”, disse Alcolumbre.
POLÍTICA / PÁG. A4
POLÍTICA / PÁG. A4
Governo recua e muda decreto das
nomeações
Pressionado por líderes partidários, o governo decidiu alterar o decreto
das exigências mínimas para cargos no Executivo. Tida como moralizadora, a
medida foi avaliada na Câmara como tentativa de perseguição à classe política.
POLÍTICA / PÁG. A8
POLÍTICA / PÁG. A8
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