17 de março de 2019 - Fernando Henrique Cardoso concede entrevista ao Estado e diz sobre os Bolsonaros: ‘Assistimos ao renascimento da família imperial’.
Abaixo, as notícias que estão nas capas dos principais jornais brasileiros neste domingo, 17O Globo
Manchete : Polícia investiga se informante na Câmara ajudou
assassinos
Agenda e
informação de atrasos da vereadora podem ter sido passados a matadores
Investigadores suspeitam que um informante, dentro da Câmara dos Vereadores do Rio, passou aos assassinos detalhes sobre a movimentação da vereadora Marielle Franco antes da execução.
A desconfiança dos policiais da Delegacia de Homicídios surgiu da sincronia dos matadores com os deslocamentos da parlamentar.
No dia do crime, os assassinos reduziram a velocidade do carro, na Tijuca,já que a vereadora se atrasara para evento no Centro. Dois dias antes, quando ela foi à casa do ex-marido, o acusado Ronnie Lessa pesquisou o endereço no Google Maps. (Páginas 12 e 13)
Investigadores suspeitam que um informante, dentro da Câmara dos Vereadores do Rio, passou aos assassinos detalhes sobre a movimentação da vereadora Marielle Franco antes da execução.
A desconfiança dos policiais da Delegacia de Homicídios surgiu da sincronia dos matadores com os deslocamentos da parlamentar.
No dia do crime, os assassinos reduziram a velocidade do carro, na Tijuca,já que a vereadora se atrasara para evento no Centro. Dois dias antes, quando ela foi à casa do ex-marido, o acusado Ronnie Lessa pesquisou o endereço no Google Maps. (Páginas 12 e 13)
Na web, armas e acessórios ilegais estão ao alcance de todos
Crimes que
chocaram o país, como o que deixou dez mortos em uma escola em Suzano, revelam
que armas e acessórios ilegais estão disponíveis para compra na web. Fóruns na
internet que protegem a identidade de seus participantes, conhecidos como
“chan”, têm sido usados para fomentar o ódio e planejar crimes. (Páginas 8 e
15)
Rotina alterada pela dor
Depois do assassinato de 12 alunos
há oito anos, escola de Realengo, no Rio, que ganhou estátuas em homenagens às
vítimas, espalhou câmeras, tem ronda da Guarda Municipal e mudou a secretaria
de lugar, para evitar a entrada de estranhos. Pais acham que segurança ainda
pode melhorar. (Página 7)
Visita ressalta afinação entre Brasil e EUA
O
presidente Jair Bolsonaro desembarca hoje em Washington. Com a chegada ao país
de Donald Trump, dá curso ao maior alinhamento ideológico do Brasil com os
Estados Unidos em mais de 50 anos. (Páginas 29 e 30)
Merval Pereira
Salvador da
pátria dá lugar ao mal menor (Página 2)
Elio Gaspari
STF acertou
o time da Lava-Jato e satisfez políticos (Página 10)
Miriam Leitão
Economia
tem muito barulho para pouco fato (Página 24)
Lauro Jardim
Mulher de
Cabral negocia com MP delação premiada (Página 8)
Bernardo Mello Franco
A
dobradinha Toffoli-Gilmar (Página 3)
Ascânio Seleme
Bolsonaro
quer lançar militares a prefeituras no Rio (Página 11)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Classe C cresce, chega a 51%, mas retoma o consumo
lentamente
Faixa de renda média da população
está otimista com perspectivas econômicas
Atingida em cheio durante a crise econômica, a “classe C” abrangia 48% da população em 2008, atingiu pico de 53%, caiu para 50% e agora experimenta novo crescimento - 51% dos brasileiros, ou 106 milhões, estavam nessa faixa de renda média em 2018. Essas famílias ainda não recuperaram o poder de compra, mas estão otimistas com as perspectivas econômicas e pretendem voltar a consumir bens de maior valor agregado, desde que tenham custo-benefício garantido.
Isso significa que devem ficar longe do “consumo-ostentação” do passado. Estimativas apontam que a renda dessa classe média poderá crescer 3,5% neste ano sobre 2018 e, nesse embalo, a projeção para o varejo é de alta de 3%. “Há uma expectativa de crescimento respaldada na aprovação das reformas. Caso isso não aconteça, podemos entrar numa crise pior do que a de 2014”, afirma José Ronaldo Souza Júnior, economista do Ipea. (Economia / Págs. Bl, BB e B7)
Atingida em cheio durante a crise econômica, a “classe C” abrangia 48% da população em 2008, atingiu pico de 53%, caiu para 50% e agora experimenta novo crescimento - 51% dos brasileiros, ou 106 milhões, estavam nessa faixa de renda média em 2018. Essas famílias ainda não recuperaram o poder de compra, mas estão otimistas com as perspectivas econômicas e pretendem voltar a consumir bens de maior valor agregado, desde que tenham custo-benefício garantido.
Isso significa que devem ficar longe do “consumo-ostentação” do passado. Estimativas apontam que a renda dessa classe média poderá crescer 3,5% neste ano sobre 2018 e, nesse embalo, a projeção para o varejo é de alta de 3%. “Há uma expectativa de crescimento respaldada na aprovação das reformas. Caso isso não aconteça, podemos entrar numa crise pior do que a de 2014”, afirma José Ronaldo Souza Júnior, economista do Ipea. (Economia / Págs. Bl, BB e B7)
Com estudo e na informalidade
Apesar de mais escolarizada, a
participação da "classe C” na informalidade aumentou em uma década: de
35%, em 2008, para 38% no ano passado, (Pág. B6)
Bolsonaristas operam rede de difamação na internet
Grupos de apoiadores do presidente
Jair Bolsonaro ligados ao escritor Olavo de Carvalho, que formam a ala mais
radical da “nova direita”, participam de uma rede de difamação na internet. Até
aliados viram alvo de ataques virtuais.
Participantes e ex-participantes ouvidos pelo Estado contam como ela funciona, quem são os principais integrantes e quais as ligações com parlamentares e autoridades. (Política / Pág. A14)
Participantes e ex-participantes ouvidos pelo Estado contam como ela funciona, quem são os principais integrantes e quais as ligações com parlamentares e autoridades. (Política / Pág. A14)
‘Ditadura de esquerda’
Jawad
Rhalib, cineasta que deturpou fala de repórter do Estado, chamou de “ditadura
de esquerda" reações ao texto de seu blog em entrevista a Marcelo Godoy,
enviado a Bruxelas, (Pág. A15)
‘Assistimos ao renascimento da família imperial’
Entrevista
:: Fernando Henrique Cardoso
EX-PRESIDENTE DA REPUBLICA
Lançando um livro sobre juventude, FHC comenta o comportamento dos Bolsonaros nas redes sociais: “Eu acho perigoso. Assistimos ao renascimento de uma família imperial”, (Política / Pág. A12)
EX-PRESIDENTE DA REPUBLICA
Lançando um livro sobre juventude, FHC comenta o comportamento dos Bolsonaros nas redes sociais: “Eu acho perigoso. Assistimos ao renascimento de uma família imperial”, (Política / Pág. A12)
Eliane Cantanhêde
0 Bolsonaro
de Washington terá que ser muito melhor do que o Bolsonaro de Davos. (Política
/ Pág. A12)
Vera Magalhães
Num
vale-tudo institucional, os agentes públicos esticam a corda de sua atuação,
(Política /Pág. A15)
Notas & Informações
A Lava Jato e a Lei:
A decisão do STF que manteve na Justiça Eleitoral os casos de corrupção e
lavagem de dinheiro relacionados a delitos eleitorais, como caixa dois, apenas
reafirma a jurisprudência da Corte. (Pág. A3)
Capital de giro foi a exceção: Ainda fraco e operando em marcha lenta, setor industrial perdeu lucratividade, (Pág. A3)
Capital de giro foi a exceção: Ainda fraco e operando em marcha lenta, setor industrial perdeu lucratividade, (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Multa alta garante penas mais brandas na Lava Jato
Cinco anos após ser deflagrada,
operação mantém suas negociações sob sigilo
O poder econômico das empresas atingidas pela Lava fato ajudou donos e ex-funcionários que decidiram colaborar com a Justiça nos últimos anos a atenuar o rigor das penas estabelecidas para seus crimes nos acordos de delação premiada negociados com o Ministério Público.
Em diversos casos, delatores conseguiram alívio pagando multas maiores, acima dos valores exigidos inicialmente para assegurar a reparação de danos causados pelos delitos que confessaram e a restituição de ganhos ilícitos do passado.
Cinco anos após o início da operação, deflagrada por uma ação da Polícia Federal em 17 de março de 2014, as condições estabelecidas nos acordos negociados com a maioria dos delatores da Lava Jato são mantidas sob sigilo.
Examinando processos iniciados no Paraná e no Rio, a Folha encontrou informações detalhadas sobre cem colaboradores da operação, incluindo a íntegra dos termos que descrevem os regimes de cumprimento das penas e a forma de pagamento das multas. (Poder A4 e A12)
O poder econômico das empresas atingidas pela Lava fato ajudou donos e ex-funcionários que decidiram colaborar com a Justiça nos últimos anos a atenuar o rigor das penas estabelecidas para seus crimes nos acordos de delação premiada negociados com o Ministério Público.
Em diversos casos, delatores conseguiram alívio pagando multas maiores, acima dos valores exigidos inicialmente para assegurar a reparação de danos causados pelos delitos que confessaram e a restituição de ganhos ilícitos do passado.
Cinco anos após o início da operação, deflagrada por uma ação da Polícia Federal em 17 de março de 2014, as condições estabelecidas nos acordos negociados com a maioria dos delatores da Lava Jato são mantidas sob sigilo.
Examinando processos iniciados no Paraná e no Rio, a Folha encontrou informações detalhadas sobre cem colaboradores da operação, incluindo a íntegra dos termos que descrevem os regimes de cumprimento das penas e a forma de pagamento das multas. (Poder A4 e A12)
Não há ‘licença para matar’ em projetos de lei
Sergio Moro
- Ministro da Justiça e Segurança Pública
Ao contrário do que afirmaram alguns críticos, não há nos projetos anticrime qualquer “licença para matar” para policiais, mas só a descrição de situações de legítima defesa já admitidas pela prática, como a atuação para prevenir agressão a pessoa mantida refém, (Opinião A3)
Ao contrário do que afirmaram alguns críticos, não há nos projetos anticrime qualquer “licença para matar” para policiais, mas só a descrição de situações de legítima defesa já admitidas pela prática, como a atuação para prevenir agressão a pessoa mantida refém, (Opinião A3)
Áudios mostram pânico durante a tragédia de Suzano
Os serviços
de emergência da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros receberam 69 ligações,
na quarta-feira (13), nos primeiros cinco minutos do ataque à escola Raul
Brasil, em Suzano (SP). Os áudios revelam adolescentes aos prantos, gritos e
respirações ofegantes. (Cotidiano B3)
Câmara tem recuos na defesa da Previdência
O ambiente
para aprovação da reforma se deteriorou após o Carnaval. Resultados
preliminares de enquete feita pela Folha mostram partidos que antes defendiam
aprovação rápida, como o PRB, agora mais cautelosos. Alteração no benefício
para idosos e deficientes miseráveis é dúvida até no governista PSL. (Mercado
A25)
Pedágio pode subir para compensar preço do asfalto
Ministro da
Infraestrutura avalia, com a Agência Nacional de Transportes Terrestres e o
Tribunal de Contas, permissão para que concessionárias possam reajustar o
pedágio e compensar perdas que sofreram com preço do asfalto. O material subiu
acima da inflação. (Mercado A29)
Editorial
Hora de
evitar ruído:
Sobre recuo em projeto que flexibiliza Orçamento.
Jogo marcado: Acerca de resultado de licitação promovida pela CBF. (Opinião A2)
Jogo marcado: Acerca de resultado de licitação promovida pela CBF. (Opinião A2)
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