Destaques: 1) IBGE mostra que desemprego
voltou a crescer e ficou em 12,7% no primeiro trimestre, superando 13 milhões
de desempregados. 2) Ação para derrubar Maduro desencadeia repressão, e Venezuela tem futuro
incerto - Guaidó convoca tropas, mas cúpula se mantém fiel ao regime. Blindados
avançam: há 78 feridos - 25 militares na embaixada brasileira. Aqui:
01 de maio de 2019
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O Globo
Manchete: Ação para derrubar Maduro
desencadeia repressão - A Venezuela amanheceu com o autoproclamado
presidente interino, Juan Guaidó, convocando a população e os militares a depor
o presidente Nicolás Maduro. Mas a cúpula das Forças Armadas manteve-se fiel ao
regime chavista, e tropas reprimiram protestos nas ruas, deixando ao menos 78
feridos.
O líder oposicionista Leopoldo López
foi libertado e refugiou-se na embaixada da Espanha. Um grupo de 25 militares
pediu asilo ao Brasil. Autoridades dos EUA disseram que fracassou a articulação
entre militares e a oposição, e acusam interferência da Rússia. À noite, o
paradeiro de Guaidó era desconhecido, e a situação do país estava indefinida.
(Páginas 30 a 33)
Bolsonaro não cogita intervenção
militar no país - O presidente Bolsonaro afirmou que a possibilidade de o Brasil
participar de intervenção militar na Venezuela é “muito difícil, próxima de zero”.
Após dizer que essa decisão será exclusiva do governo, ele foi advertido pelo
presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de que cabe ao Congresso autorizar
declaração de guerra. (Página 33)
MP que facilita atividade empresarial
é assinada (Página 28)
MEC corta 30% da verba das
universidades federais (Página 34)
Emprego em crise: Falta vaga para um
em cada 4 trabalhadores brasileiros, diz IBGE (Página 25)
BERNARDO MELLO FRANCO - Cantora nunca separou
o palco do palanque (Página 6)
MÍRIAM LEITÃO - Ação fracassa, mas
Maduro está no fim (Página 26)
PEDRO DORIA - Juan Guaidó é
presidente legítimo ou golpista? (Página 33)
GUGA CHACRA - Guerra civil seria
terrível para país e seus vizinhos (Página 33)
EDITORIAL - Novos protestos
mostram ditadura mais debilitada (Página 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Guaidó tenta derrubar
governo; Maduro resiste - Opositor venezuelano mobilizou parte dos militares,
mas não obteve apoio da cúpula das Forças Armadas.
O autoproclamado presidente da
Venezuela, Juan Guaidó, mobilizou ontem o apoio de parte dos militares e
convocou a população a ir às ruas contra o governo de Nicolás Maduro. Os
protestos foram reprimidos pelas Forças Armadas, cuja cúpulapermaneceuleal ao
chavista. Um blindado da Guarda Nacional Bolivariana avançou contra a multidão,
atropelando várias pessoas. Pelo menos um manifestante morreu, 78 ficaram
feridos e 25 foram presos. Ao longo da tarde, ficou clara a falta de respaldo a
Guaidó. Seu apoiador, o líder oposicionista Leopoldo López se refugiou na
Embaixada da Espanha e Guaidó seguiu para “local protegido”. Segundo o assessor
de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, a cúpula chavista, liderada pelo
ministro da Defesa, havia garantido apoio para derrubar Maduro, mas recuou.
Jair Bolsonaro foi às redes comentar a situação. Disse que “qualquer hipótese”
será decidida “exclusivamente” por ele. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia,
afirmou que eventual declaração de guerra terá de ser aprovada no Congresso.
(Internacional / Págs. A10 a A16)
Desempregados levam quase 1 ano em
busca de trabalho - Desempregados passaram em média quase um ano – 48 semanas – em busca de
trabalho na Grande São Paulo no ano passado. Em 2014, antes da crise econômica,
eram 23,5 semanas. De acordo com analistas, o período fora do mercado afeta o
trabalhador a longo prazo. Mesmo com a retomada do emprego, ele volta defasado
às suas funções. Os jovens também são prejudicados com a situação, pois largam
em desvantagem. (Economia / Págs. B1 e B4)
MEC recua e corta 30% da verba de
todas as federais - O MEC vai cortar 30% dos recursos de todas as universidades federais do
País no segundo semestre. A decisão foi tomada após repercussão negativa da
entrevista do ministro, Abraham Weintraub, ao Estado, em que afirmou que
reduziria repasses das universidades que promovessem “balbúrdia”. (Metrópole /
Pág. A18)
Para Bolsonaro, juros de bancos
públicos são altos (Economia / Pág. B7)
‘Opositor fracassou’ - Para o cientista
político venezuelano Ricardo Sucre Heredia, Guaidó pode ter se precipitado ao
contar com apoio militar. Erro pode obrigar a repensar estratégia. (Pág. A13)
1º de Maio da oposição - Oposição quer
transformar a festa do Dia do Trabalho, hoje em SP, em grande ato contra o
governo. Centrais sindicais estarão juntas pela primeira vez. (Pág. A4)
ROBERTO GODOY - Brasil não pretende
intervir
Apesar do desejo dos EUA, o Brasil resiste a liderar uma intervenção. As Forças Armadas brasileiras agirão no território nacional. (Pág. A10)
Apesar do desejo dos EUA, o Brasil resiste a liderar uma intervenção. As Forças Armadas brasileiras agirão no território nacional. (Pág. A10)
CARLOS ROMERO - O destino dos
opositores
O problema do chavismo agora não é mais responder à intentona. É o que fazer com os opositores Juan Guaidó e Leopoldo López. (Pág. A12)
O problema do chavismo agora não é mais responder à intentona. É o que fazer com os opositores Juan Guaidó e Leopoldo López. (Pág. A12)
VERA MAGALHÃES - Falta a Sérgio Moro
uma bancada que o defenda no Congresso dos que querem reduzir seu tamanho,
obtido na Lava Jato. (Política / Pág. A6)
LEANDRO KARNAL - As mulheres dos
presidentes são lembradas por serem bonitas ou não, e bem menos se foram pessoas
autônomas. (Caderno2 / Pág. C6)
NOTAS & INFORMAÇÕES
Sem reforma, sobra o
atoleiro - O governo continua preso no atoleiro das contas públicas. Há cada vez
menos verbas até para a operação da máquina pública no dia a dia. (Pág. A3)
Legítima defesa - Proposta revela não só a feição populista do governo como a ignorância do presidente da legislação penal vigente. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Líder da oposição tenta
depor Maduro, mas ditador reage - Movimento encabeçado por Juan Guaidó
tem apoio parcial de militares; cúpula se diz leal a regime.
Com apoio parcial de militares, um
movimento liderado por Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela,
tentou derrubar ontem Nicolás Maduro. O dia foi de confrontos nas ruas de
Caracas, relata Sylvia Colombo. De manhã, Guaidó apareceu ao lado de Leopoldo
López, principal preso político do país, que cumpria pena em casa. Ambos
seguiram para uma base aérea e de lá conclamaram os oficiais e a população
contra o ditador. Os protestos, com 69 feridos, não tiveram mobilização
parecida à de atos anteriores. O chavismo falou em tentativa de golpe orquestrada
pelos EUA, e o comando das Forças Armadas manifestou lealdade ao regime. O
presidente Jair Bolsonaro exortou todos os países a se alinharem a Guaidó — o
Brasil deu asilo a 25 militares venezuelanos. O general Augusto Heleno disse,
porém, que o levante não atingiu os altos escalões em Caracas. O conselheiro de
Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, afirmou que o ministro da
Defesa da Venezuela, Padrino López, tinha se comprometido a agir contra Maduro,
mas depois recuou. (Mundo A10 a A16)
Mercado subutiliza 1 a cada 4
trabalhadores, aponta IBGE - A taxa de sub utilização da mão de
obra, que considera os profissionais que não trabalharam ou trabalharam menos
do que gostariam no período, bateu recorde no primeiro trimestre de 2019,
chegando a 25%. Ao todo são 28,3 milhões de brasileiros nessa condição.
(Mercado A19)
Salvo-conduto de Bolsonaro a
ruralista esbarra na Constituição - Para especialistas, a proposta de não
punir quem atirar contra invasor de terra, se seguir os moldes como foi anunciada,
é inconstitucional, pois cria exceção do direito à vida. Só 8% dos assassinatos
em conflitos agrários foram julgados, segundo a Comissão Pastoral da Terra.
(Poder A4)
Bloqueio de verba de universidades
ignora desempenho - O anúncio do governo Jair Bolsonaro (PSL) de bloquear 30% da verba de
custeio de universidades federais ignora seu desempenho acadêmico positivo e
coloca em risco o funcionamento mínimo das instituições. (Cotidiano B1)
Não basta apenas anistiar militares,
diz analista (Página A16)
Ford e sindicato fazem acordo para
fechamento de fábrica no ABC (Pág. A26)
Léo Pinheiro diz que Lula pressionou
OAS para ajudar ex-assessora (Pág. A6)
CLÓVIS ROSSI - O que surpreende é
por que uma insurreição tardou tanto a explodir - Análise (Pág. A16)
VINÍCIUS TORRES FREIRE - Preço do ovo, salário
e petróleo contam um pouco da vida no país vizinho (Pág. A24)
Editorial (Pág. A2)
Laranja ostentação - Sobre apuração de
candidaturas de fachada do PSL.
Lei Ex-Rouanet - Acerca de mudanças no
incentivo oficial à cultura.
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