WILLIAM WAACK escreve: Lições para Bolsonaro estão na Argentina, onde a
política travou a economia e colocou Cristina Kirchner de novo no palco. Editorial/ Estadão: Bem pior que uma decepção - O presidente está
sendo incapaz de sustentar qualquer entusiasmo. Principais manchetes: 1) Decreto amplia porte de armas e é contestado no STF; 2)
Justiça Federal determina que Temer volte para a
prisão; 3) Guedes enfatiza combate a privilégios da Previdência; 4) STF: prisão de
estaduais pode ser revogada p/ assembleias legislativas. Resumo: http://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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O Globo
Manchete: Armas que eram de uso
restrito serão liberadas - Porte de arma dará acesso a modelos antes limitados
às Forças Armadas.
O decreto do presidente Jair Bolsonaro
facilita o acesso de todos os brasileiros que tenham porte de arma a modelos
que antes eram de uso restrito das Forças Armadas e de policiais. O número de
brasileiros com porte de arma, que era de 36,7 mil no final de 2018, pode ter
crescimento exponencial, chegando a milhões. Só os habitantes de áreas rurais
com mais de 25 anos passam de 18,6 milhões. O presidente da Câmara, Rodrigo
Maia (DEMRJ), e especialistas querem discutir a constitucionalidade do decreto.
(Páginas 4 a 7)
TRF determina que Temer e coronel
Lima voltem à prisão - Por dois votos a um, a 1ª Turma do TRF-2 revogou o
habeas corpus que havia libertado o ex-presidente Michel Temer e o coronel João
Baptista Lima da prisão. Temer deve se apresentar à Polícia Federal na manhã de
hoje. O ex-ministro Moreira Franco e outros cinco acusados tiveram o habeas
corpus mantido. (Página 8)
Debate sobre reforma avança na
comissão-Guedes enfatiza combate a privilégios da Previdência
Um mês depois da reunião na CCJ da Câmara que acabou em confusão, o ministro Paulo Guedes, da Economia, debateu ontem por mais de oito horas a reforma da Previdência na comissão especial, que analisa o texto. Num encontro mais didático, e com a base aliada atuando para auxiliá-lo, Guedes recorreu à ajuda de técnicos da equipe econômica e enfatizou que a proposta combate privilégios e reduz desigualdades. Pesquisa da CNI mostra que seis em cada dez brasileiros apoiam a reforma da Previdência. (Páginas 17 e 18)
Um mês depois da reunião na CCJ da Câmara que acabou em confusão, o ministro Paulo Guedes, da Economia, debateu ontem por mais de oito horas a reforma da Previdência na comissão especial, que analisa o texto. Num encontro mais didático, e com a base aliada atuando para auxiliá-lo, Guedes recorreu à ajuda de técnicos da equipe econômica e enfatizou que a proposta combate privilégios e reduz desigualdades. Pesquisa da CNI mostra que seis em cada dez brasileiros apoiam a reforma da Previdência. (Páginas 17 e 18)
Programa de concessões tem mais 59
projetos - Projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) somam R$ 1,6
trilhão em 30 anos, mas incluem obras paradas, como Angra 3. (Página 20)
Governo suspende bolsas de mestrado e
doutorado - Medida anunciada pela Capes uma semana após bloqueio de 30% das verbas
das universidades não afeta alunos já contemplados. (Página 25)
STF: deputados podem revogar prisão
de colegas - O STF declarou que a prisão de deputados estaduais pode ser revogada por
assembleias legislativas. A decisão vale para Rio, Rio Grande do Norte e Mato
Grosso, mas deve nortear as regras para assembleias de todo o país. (Página 9)
Municípios não poderão mais vetar uso
do Uber- O STF decidiu que o uso de aplicativos de transporte, como Uber e 99,
não pode ser vetado por legislação municipal. (Página 21)
MIRIAM LEITÃO - Discussão sobre
capitalização atrapalha a reforma (Página 18)
BERNARDO MELLO FRANCO - Em campanha,
Bolsonaro investe tempo em autopromoção (Pág.5)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Decreto amplia porte de
armas e é contestado no STF- Dezenove categorias são contempladas;
Câmara analisa constitucionalidade.
Publicado ontem no Diário Oficial da
União, o decreto que facilita porte de arma de fogo contempla não apenas
atiradores esportivos, caçadores, colecionadores e praças das Forças Armadas,
mas também políticos, advogados, caminhoneiros, agentes penitenciários,
conselheiros tutelares, jornalistas que atuam em cobertura policial e
habitantes de áreas rurais, num total de 19 categorias. Civis passam a ter
acesso a alguns armamentos antes restritos a policiais e membros das Forças
Armadas. O Instituto Sou da Paz estima que cerca de 19 milhões de pessoas
poderão ter acesso facilitado às armas. O texto é questionado por juristas. O
partido Rede Sustentabilidade entrou com ação no STF contra o decreto. O
principal argumento é de que o texto fere o Estatuto do Desarmamento. A Câmara
prepara estudo de constitucionalidade da medida. Ontem, Jair Bolsonaro disse
que não foi “além da lei”. (Metrópole / Págs. A13 e A14)
Tiro facilitado para menores - A partir de agora,
menores de 18 anos precisarão apenas de autorização de um responsável legal, e
não mais de um juiz, para praticar o tiro esportivo. (Pág. A14)
Justiça manda Michel Temer de volta à
prisão - O TRF-2 decidiu ontem que o ex-presidente deve voltar à prisão. Ele é
acusado de chefiar organização criminosa que teria negociado R$ 1,8 bilhão em
propinas relacionadas às obras de Angra 3. Temer disse que se apresentará hoje
à Justiça. Decisão também vale para o Coronel Lima. (Política / Pág. A8)
Assembleias poderão anular prisão de
deputados - Por 6 votos a 5, o STF decidiu ontem que as assembleias legislativas
podem anular prisões provisórias de deputados estaduais decretadas pela
Justiça. Agora, parlamentares só poderão ser presos em flagrante de crime
inafiançável, como já ocorre com deputados federais e senadores. A medida
dividiu os ministros e foi decidida pelo presidente do STF, Dias Toffoli, que
mudou voto. (Política / Pág. A4)
Previdência atual ameaça engolir o
País, diz Guedes - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem durante audiência na
Comissão Especial da Câmara que, sem a aprovação da reforma da Previdência, o
País corre o risco de não garantir o pagamento a aposentados. “É um buraco
fiscal que ameaça engolir o Brasil”, afirmou. Pesquisa do CNI/Ibope mostra que
59% dos brasileiros consideram a reforma necessária. (Economia / Págs. B1 e B3)
Moro chama Villas Bôas de ‘herói
nacional’ - Após virar o mais recente alvo de ataques do escritor Olavo de Carvalho,
o ex-comandante do Exército general Villas Bôas foi chamado por Sérgio Moro de
“herói nacional” e “modelo de homem público” em audiência na Câmara. (Política
/ Pág. A10)
Bolsonaro diz que RJ terá F-1 em 2020
- Presidente assinou termo de compromisso para a construção de autódromo
em Deodoro. A Prefeitura de SP, porém, informou que há contrato em vigor com
Interlagos até o fim de 2020. (Esportes / Pág. A16)
Governo corta bolsas de USP, Unicamp
e Unesp (Metrópole / Pág. A15)
WILLIAM WAACK - Lições para Bolsonaro
estão na Argentina, onde a política travou a economia e colocou Cristina
Kirchner de novo no palco. (Pág. A8)
CELSO MING - A sociedade espera
com ansiedade algo que vire o jogo na economia. Mas é necessário que Bolsonaro
comece a governar. (Pág. B2)
NOTAS & INFORMAÇÕES
Bem pior que uma
decepção -O presidente escolhido por mais
de 57 milhões de eleitores foi incapaz de sustentar qualquer entusiasmo dos
empresários do setor industrial. (Pág. A3)
O presidente recua -Jair Bolsonaro teve que mudar a formatação de seu Ministério e aceitar que ministros sejam apadrinhados por políticos. (Pág. A3)
O presidente recua -Jair Bolsonaro teve que mudar a formatação de seu Ministério e aceitar que ministros sejam apadrinhados por políticos. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Decreto de Bolsonaro
permite porte de arma a 20 categorias - Políticos, jornalistas e caminhoneiros
estão entre contemplados; câmara avaliará constitucionalidade.
O decreto assinado na terça (7) pelo
presidente Jair Bolsonaro (PSL), cujo texto foi divulgado ontem, garante a 20
categorias o direito de requerer porte de armas. Políticos, jornalistas que
atuem em cobertura policial, caminhoneiros e moradores de áreas rurais estão
entre os grupos contemplados. O texto também passa a permitir o uso de
armamentos com alto poder de fogo e antes restritos às forças de segurança,
como alguns tipos de pistolas. Uma das bandeiras de Bolsonaro, a flexibilização
sofreu críticas de vários setores e foi vista com reservas dentro do próprio
governo. O ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmou que a medida “não tem a
ver com segurança pública” e partiu de uma decisão do presidente “em
atendimento ao resultado das eleições”. Em janeiro, quando outro decreto
facilitou a posse de armas, Moro havia dito que não existia discussão sobre o
porte. A Câmara vai avaliar a constitucionalidade do decreto, disse o
presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM). A oposição pede que o texto seja
sustado pelo Legislativo. Para analistas, o Executivo ignora estudos que
associam o aumento dos índices de violência ao acesso mais fácil a armas.
(Cotidiano B1)
Justiça Federal determina que Temer
volte para a prisão - O TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) decidiu
ontem que o ex-presidente Michel Temer e o coronel João Baptista Lima Filho
voltem para a prisão. A expectativa é que eles se apresentem nesta quinta (9).
“Para mim foi uma surpresa desagradável, mas me apresento voluntariamente”,
afirmou Temer, depois da decisão. (Poder A10)
Governo faz corte generalizado em
bolsas de pesquisa - A gestão Jair Bolsonaro bloqueou ontem bolsas de mestrado e doutorado
oferecidas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior). Financiamentos que estavam temporariamente sem uso foram cancelados.
(Cotidiano B5)
Supremo derruba vetos a aplicativos
de transporte - O STF declarou inconstitucionais leis municipais que proibiam o uso de
aplicativos de transporte, como Uber, 99 e Cabify. Motoristas fizeram
paralisação parcial ontem, reivindicando ajuste nos valores recebidos. (Mercado
A18)
Velha Previdência fabrica
privilégios, afirma Guedes - Em audiência sobre a reforma na Câmara,
o ministro Paulo Guedes (Economia) destacou que o texto pretende combater
privilégios. Segundo o secretário Rogério Marinho, 15% dos mais ricos
concentram 47% da renda previdenciária no país hoje. (Mercado A23)
STF autoriza Assembleias a revogar
prisões de deputados estaduais (Pág. A10)
Medida pode impactar saúde mental
coletiva, dizem especialistas (Pág. B2)
Renato Sérgio de Lima - Texto fere o Estatuto
do Desarmamento (Pág. B2)
Análise Igor Gielow - Decreto cria risco
até para repórter desarmado (Pág. B1)
Maria H. Tavares - Bolsonaro veio destruir
‘isso daí’
E “isso daí” nada mais é do que a democracia com compromisso social, inscrita na Constituição de 1988. (Opinião A2)
E “isso daí” nada mais é do que a democracia com compromisso social, inscrita na Constituição de 1988. (Opinião A2)
EDITORIAIS - Conselhos e pastas - Sobre medidas
atabalhoadas de redução do Estado.
A medida da
alfabetização - A respeito de exame por amostragem no ensino.
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