Tensão política e descrença com as
reformas elevam dólar acima de R$ 4, destacam jornais. @Ascânio Sêleme escreve: que “não passa
um dia sem que a corte de Jair Bolsonaro cometa um atentado contra seu próprio
patrimônio. O colunista também afirma que “os três filhos continuam
azucrinando”. Editorial do Globo: “Não se governa por meio de confrontos”. Reinaldo Azevedo: Impeachment de Jair
Bolsonaro entra no radar. Aqui resumo das capas: https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
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O Globo
Manchete: Tensão política e economia
fraca levam dólar a R$ 4 - Investidores temem que desarticulação do governo
impeça reformas.
Na maior cotação desde setembro, o
dólar comercial foi ontem a R$ 4,035, impulsionado pelos sinais de fragilidade
na recuperação econômica e pelo temor de investidores de que a desarticulação
política atrapalhe a aprovação de reformas, sobretudo a da Previdência. A Bolsa
caiu 1,75% e fechou aos 90 mil pontos, menor patamar do ano, também puxada pela
queda das ações da Vale depois de alerta sobre ameaça de rompimento de
barragem. A pressão sobre o governo após os atos contra o bloqueio de verbas
também pesou na cotação do dólar. (Pág.17)
MP investiga parentes de ex-mulher de
Bolsonaro - Nove parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher de Bolsonaro, tiveram os
sigilos quebrados na investigação sobre o gabinete de Flávio Bolsonaro. Alguns
foram nomeados por Jair Bolsonaro e depois por seu filho. Flávio e Ana Cristina
não comentaram. Para o presidente, a investigação visa atingi-lo: “Não vão me
pegar”. (Página 6)
Aéreas criaram fundo de caixa 2, diz
dono da Gol - Henrique Constantino disse em delação que sua empresa, a Gol, junto com
TAM (hoje Latam), Azul e Avianca, criou fundo de R$ 2,5 milhões para caixa dos
de parlamentares, informa Aguirre Talento. A ideia teria sido do presidente da
Associação Brasileira das Empresas Aéreas, Eduardo Sanovicz. Ele nega. (Página
4)
Após 17 dias no cargo, presidente do
Inep é demitido - O presidente do Inep, Elmer Vicenzi, foi demitido do cargo que exercia
desde 29 de abril. Ele é o segundo exonerado este ano da autarquia, responsável
pelo Enem. Vicenzi se envolveu em polêmica com a área jurídica após pedido do
MEC para usar dados sigilosos de alunos na emissão da carteira estudantil.
(Página 24)
UFRJ acha no Rio vírus ‘primo’ do
chicungunha - Cientistas da UFRJ descobriram novo vírus em circulação no Estado do
Rio, o mayaro, que causa doença com sintomas semelhantes aos da chicungunha,
informa Ana Lucia Azevedo. O vírus pode ser transmitido também pelo pernilongo
comum (Culex), além do Aedes. (Página 25)
Dispensa de temporários é a maior em
7 anos (Página 19)
Bicheiros são condenados em 2ª
instância (Página 13)
FLAVIA OLIVEIRA - Comprar briga com
estudantes é erro político (Página 3)
MIRIAM LEITÃO - Para relator, reforma
agora é dos deputados (Página 18)
MERVAL PEREIRA - Liderança de centro
hoje é fundamental (Página 2)
EDITORIAL - Não se governa por
meio de confrontos (Página 2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: ‘Venham para cima de mim.
Não vão me pegar’, diz Bolsonaro - Presidente reage a investigações do
Ministério Público do RJ, que obteve a quebra de sigilo bancário de seu filho
Flávio e do ex-assessor Fabrício Queiroz.
Jair Bolsonaro classificou como
“esculacho” as investigações do MP-RJ sobre o filho Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e
disse que colocará seu sigilo bancário à disposição. “Querem me atingir? Venham
pra cima de mim. Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem de ter um fato, mas
eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar”, afirmou. O MP-RJ obteve na Justiça a
quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio, de Fabrício Queiroz e de outras
93 pessoas e empresas, entre elas oito ex-funcionários de Jair Bolsonaro. Em
dezembro, relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf),
revelado pelo Estado, apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em conta de
Queiroz. Uma das transações é um cheque de R$ 24.mil para Michelle Bolsonaro. O
presidente criticou os atos contra cortes nas verbas para educação e disse que
não fará concessões em nome da governabilidade. “Querem um presidente vaselina
para agradar a todo mundo? Não vai ser eu.” (Política / Pág. A4)
Verba nas mãos do Congresso - Se o Congresso não
aprovar a liberação de crédito de R$ 248,9 bilhões, o governo corre o risco de
ficar sem dinheiro para pagar benefícios como Bolsa Família, (Pág. A10)
Queiroz fez saques de R$ 661 mil em
18 meses, aponta Coaf - As movimentações em dinheiro, consideradas
atípicas, ocorreram entre janeiro de 2016 e junho de 2018 e foram detectadas
pelo banco em que Fabrício Queiroz é correntista, segundo relatório do MP. As
informações foram anexadas ao pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de
Queiroz, de Flávio Bolsonaro e de outras 93 pessoas e empresas, (Pág. A8)
Histórias de quem está na fila do
desemprego - O desemprego se espalha no País e pelo menos 25% dos 13,387 milhões de
vítimas da crise no mercado de trabalho no primeiro trimestre já estão há dois
anos ou mais na batalha por uma oportunidade. Segundo o IBGE, na comparação com
o último trimestre de 2018, a taxa de desemprego subiu em 14 unidades da
Federação. No posto de atendimento do Brás (foto), desempregados dizem que
topam qualquer desafio para trabalhar. (Economia / Pág. B4)
Cientista brasileira cria ‘caneta’
que detecta células cancerosas - A cientista Livia Schiavinato Eberlin,
33 anos, desenvolveu um dispositivo, na forma de caneta, que detecta células
cancerosas. Brasileira, formada em química na Unicamp, ela chefia laboratório
da Universidade do Texas, informa Fabiana Cambricoli. (Metrópole/ Pág. A13)
TRF nega recurso e juiz manda prender
Dirceu - O TRF-4 recusou recurso de José Dirceu e juiz de Curitiba determinou que
o ex-ministro se apresente para cumprimento da pena de 8 anos e 10 meses de
prisão na Lava Jato. Defesa disse que Dirceu se entregará hoje. (Política /
Pág. A10)
FERNANDO GABEIRA - Moro entrou no
governo para completar seu trabalho. A Lava Jato dependia de leis. Agora, corre
risco de retrocesso.(Espaço Aberto / Pág. A2)
PEDRO DORIA - Não foi a esquerda
tradicional que deu volume às recentes passeatas pela educação. Foi a turma do
Twitter. (Economia / Pág. B9)
NOTAS & INFORMAÇÕES - Hostilidade como método - Jair Bolsonaro tem
agido cada vez mais como líder de facção, e não como presidente da República.
Tem contribuído para transformar debates importantes em briga de rua (Pág. A3)
Alerta ao próximo
presidente - Má notícia para quem assumir a Presidência em 2023: só em 2026
sobrará dinheiro. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Verba livre de universidade
retrocede a nível pré-2009 - Custeio e investimento caem desde 2014
nas federais, alvo de cortes do governo.
Com o bloqueio de despesas promovido
pelo governo Jair Bolsonaro (PSL), as verbas de livre manejo nas universidades
federais retrocederam ao patamar de uma década atrás. O contingenciamento de
30% dos recursos repassados pelo Tesouro reduziu o montante disponível para o
custeio e os investimentos dessas instituições a R$ 5,2 bilhões neste ano.
Trata-se, de longe, da menor cifra em valores corrigidos pela inflação desde
2008. Nessa época, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dava os primeiros
passos em programa de expansão do ensino superior, que aumentou o número de
universidades e seus gastos. De 54 estabelecimentos para atuais 68, os
desembolsos obrigatórios (como salários e aposentadorias) saltaram de
atualizados R$ 22,8 bilhões em 2007 para R$ 38,1 bilhões orçados neste ano. Um
aumento real de 66,8%, bem superior ao crescimento do gasto não financeiro
total do governo. O número do docentes subiu de 56,8 mil para 95,8 mil. Nos
EUA, Bolsonaro voltou a ironizar os protestos, criticou a imprensa e declarou
que os cortes não são apenas na educação, mas em todas as áreas. “Não tem
dinheiro.” (Cotidiano B1 e B2)
Mais um presidente do Inep,
responsável pelo Enem, deixa o cargo (Página B3)
Dólar fecha acima de R$ 4 pela 1ª vez
desde outubro - O dólar fechou o dia ontem acima dos R$ 4, no maior patamar desde 1° de
outubro, quando a disputa eleitoral concentrava as atenções dos investidores. A
Bolsa fechou em queda de 1,74%, aos 90.024 pontos, o menor nível neste ano.
Para analistas, o otimismo tem dado lugar à preocupação com o acirramento de
ânimos e o afastamento do governo de uma agenda liberal. (Mercado A17)
Esquerda posta mais sobre ensino e
puxa o centro - Ferramenta da Folha que acompanha o debate político no Twitter aponta
que usuários mais à esquerda postaram o triplo de mensagens sobre educação em
relação aos que estão à direita. Os de centro tenderam a retuitar mais
mensagens da esquerda. (Poder A10)
‘Não vão me pegar’, diz presidente
sobre sigilo - Jair Bolsonaro disse ontem nos EUA que as investigações que avançam
sobre seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), são feitas para
atingi-lo. Como mostrou a Folha, a quebra de sigilo atinge ao menos cinco
ex-assessores do presidente. Segundo Bolsonaro, as apurações visam prejudicar o
seu governo. “Querem me atingir? Venham pra cima de mim”, afirmou. (Poder A8)
Coaf aponta operações suspeitas de
ministro do Turismo - Relatório do Coaf (Conselho de Controle de
Atividades Financeiras) aponta operações atípicas em contas bancárias
pertencentes ao ministro Marcelo Álvaro Antônio. Segundo o órgão, Álvaro
Antônio, pivô das investigações sobre candidaturas de laranjas do PSL,
movimentou R$ 1,96 milhão de fevereiro de 2018 a janeiro de 2019. O documento
anota que, no período analisado, o titular do Turismo tinha como rendimento
registrado apenas o seu salário como deputado federal, de R$ 22,1 mil. O
registro das movimentações foi enviado para a Procuradoria-Geral da República.
Agora, segue para Minas, onde há apurações sobre as candidaturas de fachada. Em
nota, Álvaro Antônio diz que coloca à disposição das autoridades seus sigilos
bancário e fiscal e que as movimentações têm lastro legal e foram declaradas.
(Poder A4)
Venezuela e OMC isolam Brasil dentro
dos BRICS - Apenas o Brasil reconhece o governo de Juan Guaidó. Com relação à
reforma da Organização Mundial do Comércio, o país foi o único a não rechaçar a
proposta dos EUA para mudar o tratamento diferenciado de nações em
desenvolvimento. (Mundo A15)
Tribunal ordena que José Dirceu se
entregue à polícia até esta tarde (Poder A13)
Diretores mandam recado a Bolsonaro
em 'Bacurau' (Pág. C6)
RENAN PIERI - O problema é que
gastamos mal
Ministro Abraham Weintraub erra ao colocar dilema entre educação básica e superior. O país tem destinado mais recursos à área. A questão é como gastamos. (Cotidiano B1) - Professor de economia do Insper
Ministro Abraham Weintraub erra ao colocar dilema entre educação básica e superior. O país tem destinado mais recursos à área. A questão é como gastamos. (Cotidiano B1) - Professor de economia do Insper
REINALDO AZEVEDO: Impeachment de Jair
Bolsonaro entra no radar (Poder A12)
EDITORIAL (A2)
Idiotia inútil - Sobre atos pela
educação e ataques de Bolsonaro.
Cortina de fumaça – Acerca de proposta
para reduzir taxação do cigarro.
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