Movidos a carvão e lenha - Um quinto das
famílias do Brasil, ou 14 milhões dos domicílios, usa lenha ou carvão para
cozinhar, segundo IBGE. Câmara tira Coaf de Moro, destacam os jornais. ‘Lamento o ocorrido. Faz parte do
debate democrático', afirmou ministro da Justiça. - Abaixo, resumo capas:
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O Globo
Manchete: Câmara mantém Ministério de
Bolsonaro, mas tira Coaf de Moro - ‘Lamento o ocorrido. Faz parte do
debate democrático', afirmou o ministro da Justiça.
Após acordo com o Palácio do Planalto,
a Câmara aprovou ontem o texto-base da Medida Provisória 870, mantendo a
estrutura do governo federal com 22 ministérios, como proposto pelo presidente
Jair Bolsonaro em janeiro. Em derrota esperada, mas com placar apertado, os
deputados retiraram o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das
mãos do ministro da Justiça, Sergio Moro, devolvendo o órgão à pasta da
Economia. “Lamento o ocorrido. Faz parte do debate democrático”, disse Moro.
Divergências sobre o poder de investigação dos auditores fiscais levaram à
suspensão da sessão, o que adiou ida da MP ao Senado. (Página 4)
Após protestos, governo reduz cortes
do MEC - Uma semana após as manifestações contra cortes de verbas da educação em
todo o país, o Ministério da Economia anunciou a liberação de R$ 1,6 bilhão
para o MEC. O dinheiro sairá da reserva orçamentária do governo federal,
reduzindo o contingenciamento inicial de R$ 7,4 bilhões. (Página 25)
Planalto recua, e venda de fuzil será
vetada a civis - Após críticas, o presidente Bolsonaro recuou no decreto das armas. Ficou
proibido o porte (nas ruas) de fuzis pela população, e o Exército adiantou que
também vetará a posse (em casa) deste tipo de armamento. Caberá à Força
definir, em 60 dias, as armas que serão permitidas a civis. Especialistas ainda
veem ilegalidades no decreto. (Página 6)
Movidos a carvão e lenha - Um quinto dos lares
improvisa na cozinha. Um quinto das famílias do Brasil, ou 14 milhões dos
domicílios, usa lenha ou carvão para cozinhar, um salto de 27% entre 2016 e
2018, segundo pesquisado IBGE. No Sudeste, o aumento chegou a 60%.
Empobrecimento com a crise econômica e alta do botijão produziram o resultado.
(Página 17)
Aéreas criticam volta da franquia de
bagagem - O Senado concluiu a votação da MP das Aéreas, que abre o setor às
empresas estrangeiras. O texto, porém, restituiu a franquia de uma bagagem de
até 23kg por passageiro. A Iata, que reúne 300 companhias, diz que a medida
cria insegurança jurídica e afugentará grupos internacionais interessados em
atuar no Brasil. (Página 20)
Witzel promete retirar do currículo
curso em Harvard que não fez (Página 16)
Avança reforma tributária feita pelo
Legislativo (Página 19)
CCJ aprova que homofobia vire crime
(Página 26)
Compra da Avon leva Natura à
liderança mundial em vendas diretas (Página 21)
MERVAL PEREIRA - Governo estuda nova
taxa para lucro imobiliário (Página 2)
ASCANIO SELEME - Entorno do presidente
deve deixá-lo governar (Página 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Câmara aprova MP que reduz
ministérios, mas Moro perde Coaf - Derrota do ministro, que lamentou o
resultado, foi articulada pelo Centrão.
A Câmara aprovou a medida provisória da reforma administrativa de Jair Bolsonaro que reduziu de 29 para 22 o número de ministérios. Apesar dessa vitória do governo, o Centrão, em conjunto com partidos de oposição, retirou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da jurisdição do ministro Sérgio Moro (Justiça), devolvendo o órgão para o Ministério da Economia. A justificativa foi a de que em diversos países o órgão de inteligência financeira é vinculado à pasta da Economia e que não é possível o Brasil mantê-lo na Justiça apenas pela experiência de Moro no combate à corrupção. O Coaf - órgão de inteligência que fiscaliza atividades financeiras -teve participação ativa na Lava Jato e foi um pedido de Moro a Bolsonaro ao assumir a pasta. O ministro não escondeu sua decepção. “Lamento o ocorrido. Faz parte do debate democrático”, afirmou. Se quiser alterar o texto aprovado ontem, o governo corre o risco de ver toda a MP perder a validade por perda de prazo. (Política/pág. A4)
A Câmara aprovou a medida provisória da reforma administrativa de Jair Bolsonaro que reduziu de 29 para 22 o número de ministérios. Apesar dessa vitória do governo, o Centrão, em conjunto com partidos de oposição, retirou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da jurisdição do ministro Sérgio Moro (Justiça), devolvendo o órgão para o Ministério da Economia. A justificativa foi a de que em diversos países o órgão de inteligência financeira é vinculado à pasta da Economia e que não é possível o Brasil mantê-lo na Justiça apenas pela experiência de Moro no combate à corrupção. O Coaf - órgão de inteligência que fiscaliza atividades financeiras -teve participação ativa na Lava Jato e foi um pedido de Moro a Bolsonaro ao assumir a pasta. O ministro não escondeu sua decepção. “Lamento o ocorrido. Faz parte do debate democrático”, afirmou. Se quiser alterar o texto aprovado ontem, o governo corre o risco de ver toda a MP perder a validade por perda de prazo. (Política/pág. A4)
Reforma tributária passa na CCJ - Comissão da Câmara
aprovou tramitação de reforma tributária de iniciativa da própria Casa, que
decidiu não esperar proposta do governo. Texto une IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS
num único imposto. (Pág. B6)
Rompimento de barragem em MG deve
afetar 10 mil - O iminente rompimento da barragem da Vale em Barão de Cocais (MG) deve
complicar o cotidiano de 10 mil pessoas em três cidades e provocar a inundação
de áreas urbanas e rurais, além de devastar locais de preservação permanente ao
longo dos rios atingidos. E o que mostra estudo de impacto, obtido pelo Estado.
Ruas de nove bairros da cidade, que estão na rota dos rejeitos, tiveram o
meio-fio pintado de laranja. O fórum e uma escola mudaram de lugar. A maior
preocupação é com localidades próximas das margens do Rio São João.
(Metrópole/Pág. A20)
Após protestos, governo diminui corte
no MEC em R$ 1,6 bi - Após protestos contra cortes no MEC, na semana
passada, o governo desbloqueou ontem R$ 1,59 bilhão da pasta, que continuará
com R$ 5,4 bilhões contingenciados. O dinheiro sairá de reserva que a equipe
econômica mantém para emergências. Ao mesmo tempo, foi anunciado o
contingenciamento de mais R$ 2,2 bilhões no Orçamento da União. A estimativa de
alta do PIB foi revista, de 2,2% para 1,6%. (Economia/ pág. B1)
Novo decreto veta fuzil a civis, mas
libera para as áreas rurais - Publicado ontem, um novo decreto
presidencial sobre o porte de armas de fogo veta o acesso da população a
armamento pesado, como fuzis. Moradores de áreas rurais, porém, terão acesso a
fuzis, carabinas e espingardas, segundo o governo. Especialistas dizem que
texto não é claro. Indagado sobre os fuzis, o ministro Sérgio Moro (Justiça)
disse que o Exército definirá as armas permitidas. (Metrópole/pág. A18)
Caixa devolverá R$ 3 bi à União - Reembolso se refere a
empréstimos feitos no governo de Dilma Rousseff. Movimento será seguido por
outros bancos estatais. Governo espera receber R$ 30 bilhões este ano. (Pág.
B5)
Outras mudanças - Decreto estabelece
idade mínima de 14 anos para tiro esportivo, dá à Anac poder de decisão sobre
armas em voos comerciais e amplia lista de categorias que podem portar
armamento, (Pág. A18)
Natura compra Avon e se torna 4º
grupo de beleza do mundo - A Natura anunciou ontem a compra da Avon, operação
que vai transformá-la no quarto maior grupo de cosméticos do mundo. Segundo
fontes ligadas ao negócio, a Avon foi avaliada em US$ 3,7 bilhões (R$ 15
bilhões) - a transação não inclui os negócios da marca nos EUA Com a compra, a
Natura & Co passará a ter receita anual superior a US$ 10 bilhões e 40 mil
colaboradores em cem países. (Economia / pág. B12)
STF limita acesso a remédio sem
registro-O Supremo impôs restrições ao fornecimento de medicamentos que não
tenham registro na Anvisa, mas manteve a possibilidade em casos excepcionais.
(Metrópole / pág. A19)
WILLIAM WAACK - Jair Bolsonaro está
perdendo o sentido de urgência para o que realmente importa para o País. (Política/Página.
A8)
CELSO MING - Líderes de movimentos
nacionalistas se agarram ao bordão “farinha pouca, meu pirão primeiro".
(Economia/Pág. B2)
COLUNA DO BROADCAST - Odebrecht vende
prédio-sede em SP (Economia/Pág. B2)
NOTAS & INFORMAÇÕES
Bolsonaro e o ‘povo’ - Jair Bolsonaro faz
o oposto do que o povo esperava que fizesse e seu governo se escora nos devotos
da seita bolsonarista. É preciso fé para acreditar que isso pode dar certo.
(Pág. A3)
Emenda melhor que o soneto - Ideia
do Congresso de apresentar substitutivo da reforma da Previdência pode ser
positiva. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Centrão e Maia aprovam MP
de Bolsonaro; Moro perde - Bloco empurra Congresso na aprovação da
reestruturação do governo, mas retira Coaf da Justiça.
Em demonstração de força do centrão e
de Rodrigo Maia (DEM-RJ), o plenário da Câmara aprovou ontem a medida
provisória de Jair Bolsonaro (PSL) que reestrutura o governo. O texto ameaçava
caducar pela falta de articulação política do presidente e de seu partido. A
votação ocorreu graças a acordo entre Maia e Onyx Lorenzoni (Casa Civil). O
ministro se comprometeu com o presidente da Câmara a tentar conter a atuação do
PSL. Na véspera, Maia tornou público seu rompimento com o líder do governo,
Major Vitor Hugo (PSL-GO).
O centrão ainda derrotou o ministro da
Justiça, Sérgio Moro, retirando de sua pasta o Coaf (Conselho de Controle de
Atividades Financeiras), por 228 votos a 210 —em votação nominal, que foi
solicitada pelo PSL. O órgão voltará a ser da alçada do Ministério da Economia.
Outros destaques ao texto ainda seriam votados à noite. A medida provisória,
que reduziu a quantidade de ministérios do governo Bolsonaro de 29 para 22,
segue na sequência para o Senado, onde precisa ser aprovada até o dia 3 de
junho para que não perca a validade. (Poder A4)
Senado libera capital estrangeiro em
aéreas e bagagem gratuita (Pág. A22)
Pressionado, presidente muda decreto
sobre porte - Sob pressão do Legislativo e do Judiciário, Jair Bolsonaro recuou e fez
alterações no decreto sobre o porte de armas e munição. A nova versão da medida
proíbe que cidadãos comuns portem armas como fuzis, espingardas e carabinas.
Também estabelece em 14 anos a idade mínima, com autorização dos pais, para a
prática de tiro esportivo. (Cotidiano B1)
Na contramão de Guedes, Doria anuncia
política industrial em SP - Gestão elegeu 11 setores, que
representam 75% da indústria de transformação, para montar pacote de
benefícios, como regimes tributários e financiamentos. (Mercado A19)
CCJ da Câmara aprova reforma
tributária criada no Legislativo - O texto, que segue agora para comissão
especial, foi articulado pelo Legislativo, sem a ajuda do governo, com base na
proposta do economista Bernard Appy. (Mercado A24)
Natura compra Avon e se torna a 4ª
maior do setor - A Natura confirmou a aquisição da Avon em uma operação de troca de
ações. Combinadas, as empresas passam a ter faturamento anual superior a US$ 10
bilhões (R$ 40,2 bilhões) e a formar o quarto maior grupo exclusivo de beleza
no mundo. (Mercado A23)
Após protestos, governo usa reserva
para liberar verba para educação (Pág. B2)
STF decide que Estado pode ter de
fornecer remédio sem registro (Pág. B9)
Com sinalização do Planalto, Dodge já
pensa em novo mandato (Pág. A8)
Witzel inclui Harvard em currículo
sem nunca ter estudado lá (Pág. A10)
Laura Carvalho- Empresário não vai
investir baseado em algo místico (Pág. A23)
Editorial (A2)
Fora do alvo - Sobre revisão de
decreto que amplia porte de arma.
Homofobia, justiça e lei - Acerca de
criminalização a ser decidida pelo STF.
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