O Globo
Manchete: Guedes cobra do Congresso
ação para tirar país ‘do fundo do poço’- Ministro defende aprovação da reforma
da Previdência e vê Brasil ‘à beira do abismo fiscal’.
O ministro da Economia, Paulo Guedes,
disse ontem que está nas mãos do Congresso tirar o país “do fundo do poço’’,
com medidas como a reforma da Previdência. Ele citou a revisão para baixo da
previsão de crescimento do PIB, agora em 1,5% este ano.
Câmara convoca Weintraub e impõe
derrota ao governo - Numa articulação de partidos do centrão e da oposição, a Câmara dos
Deputados convocou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, para falar hoje
no plenário sobre os cortes no setor. Em outro ato de hostilidade ao governo,
líderes do PP e do DEM cancelaram encontro com o presidente Bolsonaro. (Páginas
8 e 27)
Caso Flávio: quebra de sigilo atinge
55 pessoas da Alerj - Entre os alvos da quebra de sigilo na investigação
sobre suposto esquema de rachadinha do ex-deputado Flávio Bolsonaro, hoje
senador, estão 55 funcionários ou ex-servidores da Alerj, entre eles um primo
do filho do presidente. Em outra frente, o MP apura a origem do dinheiro em
transações imobiliárias de Flávio. (Página 4)
STJ decide, por unanimidade, libertar
Temer - A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por 4 votos
a 0, conceder a liberdade ao ex-presidente Michel Temer e ao coronel Lima. Os
dois devem deixar a prisão hoje, mas terão que cumprir medidas cautelares e
entregar o passaporte. (Pág.12)
Linha de crédito do BNDES pode chegar
a R$ 1 bi (Pág.22)
Parecer do MPF vê ilegalidade em
decreto (Pág.10)
MERVAL PEREIRA - Embate com Congresso
traz risco de crise (Página 2)
MIRIAM LEITÃO - Ministro tem razão
para falar em abismo fiscal (Página 22)
ROBERTO DAMATTA - Não abandonei o
comunismo, mas a infantilidade (Página 3)
ANCELMO GOIS- Seguro para
desemprego é o que mais cresce (Página 16)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: ‘A realidade é que estamos
no fundo do poço’, diz Guedes - Para o ministro, País está ‘à beira de
um abismo fiscal’; com atividade econômica fraca, economistas veem espaço para
corte de até 1 ponto porcentual na taxa Selic.
Em audiência na Comissão Mista do
Orçamento do Congresso, o ministro Paulo Guedes (Economia) disse que “o Brasil
está prisioneiro da armadilha do baixo crescimento” e “à beira de um abismo
fiscal”. “Não adianta achar que vamos crescer 3%, a realidade é que estamos no
fundo do poço”, afirmou. O governo já trabalha com uma estimativa menor para o
crescimento da economia neste ano, em torno de 1,5%. Com isso, o corte de
despesas deve ser ampliado. Depois de um contingenciamento de R$ 30 bilhões
anunciado em março, a projeção é de um corte adicional de cerca de R$ 5
bilhões. Os fracos resultados no comércio e na indústria, aliados à queda de
0,7% na atividade do setor de serviços em março, reforçaram a percepção de que
a atividade econômica no 1.º trimestre foi mais baixa do que se esperava.
Economistas ouvidos pelo Estado dizem que há espaço para que o Banco Central
corte a taxa básica de juros (a Selic), hoje em 6,5%, em até um ponto.
(Economia / Págs. B1, B3 e B4)
Universidades federais fazem atos
hoje contra cortes de verba - Em resposta ao bloqueio de 30% dos
orçamentos decidido pelo MEC, pelo menos 75 das 102 universidades e institutos
federais do País convocaram protestos para hoje. Eles terão apoio de
universidades públicas estaduais. O ministro da Educação, Abraham Weintraub,
disse que as universidades devem deixar de ser tratadas como “torres de marfim”
e não descartou novos cortes. (Metrópole / Pág. A14)
Em novo revés do governo, Câmara
convoca Weintraub - Deputados aprovaram ontem, por 307 votos a 82, a convocação do ministro
Abraham Weintraub para explicar os cortes no MEC. A articulação para a
convocação passou pelos líderes do Centrão, que se recusaram a participar de
reunião com Jair Bolsonaro no Planalto. Os líderes do DEM, Elmar Nascimento, e
do PP, Arthur Lira, alegaram “momento inoportuno” para o encontro. (Pág. A4)
Particulares aderem à greve - Pelo menos 33 escolas
da rede privada de SP aderiram à paralisação. Federação de escolas particulares
recomenda corte de ponto de quem parar. (Pág. A15)
Ministérios podem voltar - A MP da reforma
administrativa perde a validade em 3 de junho. Se não for aprovada até lá, o
governo pode ter de recriar até dez ministérios. (Pág. A8)
Condomínio não pode vetar animais,
decide STJ Metrópole / Pág. A16
SP confirma 1º caso de sarampo em 4
anos (Metrópole / Pág. A16)
Por unanimidade, STJ solta Temer e
coronel Lima - Por 4 votos a 0, a 6.ª Turma do STJ mandou soltar Michel Temer e o
coronel Lima, presos desde quinta. O presidente da Turma, ministro Nefi
Cordeiro, enfatizou que não se pode prender apenas “como resposta a desejos
sociais”. (Política / Pág. A10)
ROBERTO DAMATTA - A democracia, tão
falada, mas tão mal entendida e rejeitada, tem como eixo precisamente a
balbúrdia e o vozerio. (Pág. A14)
VERA MAGALHÃES - Ida de Weintraub ao
Congresso acendeu o alerta máximo no governo, que também está preocupado com
consequências da greve. (Pág. A8)
NOTAS & INFORMAÇÕES - De novo à beira da
recessão - Um grande fiasco pode marcar o primeiro ano do governo Bolsonaro: a
recuperação econômica foi interrompida, a produção de bens e serviços pode ter
encolhido no primeiro trimestre e o futuro continua ameaçado. (Pág. A3)
O desafio do
presidente- Quando um presidente admite não saber como formar sua base é o caso de
dar razão aos que estão pessimistas. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo quer mais FGTS no
Minha Casa Minha Vida - Gestão Bolsonaro estuda uso de recursos do fundo
para cobrir gastos com subsídios elevados do programa.
Sem verba para manter o Minha Casa
Minha Vida, o governo federal estuda reduzir de 10% para 3% sua participação no
subsídio de faixas do programa. Recursos
do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) seriam usados para repor essa
diferença. A diminuição da participação seria uma forma de destravar o
programa e permitir novas contratações. No fim de abril, o ministro do
Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, anunciou que o governo teria recursos
só até junho para manter seu funcionamento. A redução da participação se daria
nas faixas 1,5 e 2 do programa habitacional.
Pelas regras em vigor, os subsídios vão até R$ 47,5 mil nos imóveis da faixa 1,5, voltado p ara famílias com renda até R$ 2.600, e até R$ 29 mil na faixa 2, para as que têm renda até R$ 4.000.
Atualmente a maior parte dos incentivos já vem do orçamento do FGTS (90%). A fatia do Tesouro Nacional seria reduzida para 3%.Com menos necessidade de aporte do governo, a ex-pectativa é a de que mais famílias possam ser atendidas pelo programa. (Mercado A17)
Pelas regras em vigor, os subsídios vão até R$ 47,5 mil nos imóveis da faixa 1,5, voltado p ara famílias com renda até R$ 2.600, e até R$ 29 mil na faixa 2, para as que têm renda até R$ 4.000.
Atualmente a maior parte dos incentivos já vem do orçamento do FGTS (90%). A fatia do Tesouro Nacional seria reduzida para 3%.Com menos necessidade de aporte do governo, a ex-pectativa é a de que mais famílias possam ser atendidas pelo programa. (Mercado A17)
Com críticas a abusos da Justiça, STJ
solta Temer - Por unanimidade, a 6ª Turma do STJ determinou a soltura do ex-presidente
Michel Temer (MDB), preso preventivamente em São Paulo desde quinta (9). João
Baptista Lima Filho, amigo de Temer e acusado de operar propina, também foi
liberado. Em tom crítico, ministros usaram expressões como “indevida
antecipação de pena” e “caça às bruxas”. (Poder A4)
Após ser alvo de fake news, general
pede investigação - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz,
disse à Folha ter sido alvo de montagem criminosa que tinha como objetivo
“criar atrito, falar mal do presidente, um absurdo”. (Poder A8)
Feliciano ataca militares e diz não
ser mais idiota (Pág. A8)
Protestos são convocados contra cortes
de verba para educação - Manifestações previstas para hoje foram organizadas
por sindicatos de professores e servidores de universidades. Devem ter a adesão
de estudantes e trabalhadores da educação das redes pública e privada de ensino
fundamental e médio. Dezenas de escolas particulares em São Paulo, no Rio e em
outros estados planejam parar. O principal objetivo é mostrar à população a
importância das universidades no ensino, na pesquisa e na prestação de serviços
à sociedade. (Cotidiano B1)
Bloqueios podem asfixiar ciência do
país, diz Paulo Hoff - O médico oncologista Paulo Hoff, 50, vê compre
ocupação os cortes em educação e ciência realizados pelo atual governo. “Todos
nós queremos o melhor uso do recurso público, mas isso dificilmente se resolve
no facão”, (Saúde B7)
Gestão Doria dá inicio a mudança
administrativa na TV Cultura (Pág. C1)
HELIO BELTRÃO - Mais Direito, menos
rajadas - É legítima a ação policial que dá rajadas de tiros a partir de um
helicóptero em lona não identificada, como no caso do sobrevoo do governador do
Rio em Angra dos Reis? As bases filosóficas do Direito mostram que não. Mercado
(Pág. A22)
HÉLIO SCHWARTSMAN - O fato é que o
dinheiro público acabou (Pág. A2)
Editorial (A2)
Tabela congelada - Sobre correção das
faixas do IR das pessoas físicas.
Patinetes sob regras - Acerca de decisão
provisória da Prefeitura de SP.
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