Atos por todo o País viram teste de apoio
popular ao governo, traz @estadao. Pelo menos 312 cidades programaram
manifestações de apoio ao presidente. Análise: ‘Bolsonaro arrisca demais e
muito cedo’. Aqui resumo: https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/
Bom sinal do lado dos preços - Depois de salto no começo do ano, a inflação, um dos maiores pesadelos para as famílias, começa a perder impulso. PÁG. A3
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Atos por todo o País viram
teste de apoio popular ao governo - Pelo menos 312 cidades programaram
manifestações de apoio a Jair Bolsonaro.
Manifestações de apoio ao governo convocadas para hoje em pelo menos 312
cidades brasileiras serão um teste de força para o presidente Jair Bolsonaro.
Apesar de ter agido nos últimos dias para desvincular os atos de qualquer
patrocínio do Palácio do Planalto, Bolsonaro foi alertado por aliados de que as
mobilizações viraram uma armadilha para sua gestão. Pelas redes sociais,
deputados do PSL incentivaram os atos. O receio é de que, se não houver adesão
popular de peso, o fracasso seja interpretado como perda de popularidade do
presidente em meio a uma extensa lista de desafios políticos e econômicos.
Outra preocupação é com possíveis episódios de violência. Não por acaso,
Bolsonaro condenou publicamente a defesa, nas manifestações, de fechamento do
Congresso e do STF. O Planalto pede que o foco das manifestações seja a defesa
da reforma da Previdência e da segurança pública, além da Operação Lava Jato e
do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro. POLÍTICA / PÁGS. A4 e
A8
‘Recall’ do presidente - Um dos alvos das
manifestações de hoje, o Congresso estuda colocar em pauta a adoção de “recall”
para mandato de presidente. A medida teria potencial de reduzir o tempo do
ocupante do Planalto. PÁG. A8
Futuro sem sacrifício - Governo e ONGs querem
acabar com a eutanásia dos cavalos de corrida, que costumam sofrer com sequelas
após a “aposentadoria”. Ideia é usá-los em atividades como equoterapia.
ESPORTES / PÁG. A27
ROLF KUNTZ - Sem qualidades,
nenhuma passeata será suficiente para fortalecer um presidente. A ruindade é do
governo. ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2
CELSO MING - Na questão da
regulação das patinetes, as discussões são permeadas por achismos porque
ninguém conhece o assunto. ECONOMIA / PÁG. B2
VERA MAGALHÃES - Jair Bolsonaro é o
segundo presidente a entrar num ciclo de contestação e reafirmação de mandato
em tempo real. POLÍTICA / PÁG. A10
NOTAS & INFORMAÇÕES
Vox populi -Pesquisa sugere que,
com cinco meses de mandato, a paciência dos que ainda esperam alguma coisa
positiva do governo Bolsonaro está acabando rapidamente. PÁG. A3
Bom sinal do lado dos preços - Depois de salto no começo do ano, a inflação, um dos maiores pesadelos para as famílias, começa a perder impulso. PÁG. A3
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Folha de S. Paulo
Manchete: Congresso limita ação de
Bolsonaro e cria agenda própria - Deputados e senadores assumem reformas
econômicas e priorizam medidas que restringem atuação do presidente.
Seja qual for o resultado das
manifestações de rua pró-Bolsonaro marcadas para hoje, líderes dos partidos que
comandam o Congresso Nacional definiram um pacote de medidas para limitar o
raio de ação do presidente da República. Avaliação uníssona colhida pela Folha
entre congressistas é que Jair Bolsonaro (PSL) tem demonstrado incapacidade de
governar. Além de acelerar discussões sobre impeachment, a insatisfação
encontra lastro e incentivo no mundo empresarial e financeiro, o que faz
deputados e senadores assumirem a dianteira de iniciativas como as reformas da
Previdência e tributária. “Vai ser necessário ignorar o governo, não tem outra
saída”, afirma o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do DEM na Câmara. Entre
as prioridades do partido, que ocupa as duas presidências do Congresso, e do
centrão estão a PEC do Orçamento impositivo, um projeto que limita número de
medidas provisórias e a adoção, quando necessário, de decretos legislativos
para sustar os presidenciais. Há também duas propostas de
“semipresidencialismo” ou “semiparlamentarismo” para 2022. (Poder A4)
Família Batista pagou R$ 1 a Bertin
por fatia do grupo JBS - Fusão da JBS com o Bertin, à época o maior
exportador de carne bovina do país, envolveu acordo no qual os Bertins
aceitaram ter menos de 10% da JBS como parte do pagamento — e que venderiam de
volta aos Batistas tudo que excedesse esses 10% pela simbólica quantia de R$ 1.
Com a transação, os Batistas recuperaram por fora ações que equivaliam a 17% da
JBS. (Mercado p.4)
Presidente veio do ‘não’ ao invés do
‘sim’, afirma FHC - Ex-presidente diz que sistema político criado em 1988 desapareceu na
última eleição, pautada mais pela negação do que pela proposição. FHC acredita
que sucessor de Jair Bolsonaro deverá ser um nome carismático. (Ilustríssima
p.6)
Governo muda atribuições para
destravar obras de infraestrutura - Medida provisória permite que estados,
municípios e estatais contratem o BNDES, sem licitação, para estudos de
projetos, PPPs e concessões à iniciativa privada. (Mercado p.1)
MP do saneamento traz competição
justa, diz Kelman - Para o ex-presidente da Sabesp, Jerson Kelman, o texto que propõe
regulação do saneamento básico permite competição justa pela oferta do serviço.
Governadores se opõem à medida provisória. (Mercado p.6)
Cortes na educação geram queda real
no orçamento do MEC - Sucessivos cortes desde 2015, em reflexo da crise
econômica, levaram a uma redução real (descontada a inflação) dos recursos
disponíveis na pasta. De 2015 a 2018, a retração acumulada foi de 6%.
(Cotidiano B1)
ANGELA ALONSO - Alma das ruas responde hoje - O que o antipetismo
uniu, o poder separa. Se o ato pender para o campo liberal, será um fiasco, e
Bolsonaro queimará pontes. Mas, se pender para o campo conservador, ele se
cacifará para peitar Congresso e oposição . (Ilustríssima p.3)
EDITORIAIS
Algazarra autoritária - Sobre
manifestações de rua marcadas para hoje.
Torneira seca - Acerca de
obstáculos a MP que regula o saneamento. (Opinião A2)
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O Globo
Manchete: País perde R$ 151 bi ao ano
com jovens fora da escola - Dos 3,2 milhões de brasileiros que
completam 18 anos, 35% ainda não concluíram o ensino médio. Indicador reduz
produtividade da economia e renda dos trabalhadores.
A elevada evasão escolar provoca perdas
anuais de R$ 151 bilhões à economia brasileira, informa CÁSSIA ALMEIDA. Estudo
inédito de Ricardo Paes de Barros, economista- chefe do Instituto Ayrton Senna
e professor do Insper, mostra que 15% dos dez milhões de adolescentes entre 15
e 17 anos estão fora da escola. Quando completam 18 anos, 35% ainda não
concluíram o ensino médio.
Sem formação adequada, esses jovens
viram trabalhadores pouco qualificados, condenados a salários baixos e a uma
saúde mais precária. Isso eleva gastos públicos com assistência e reduz a
produtividade, gerando a fatura calculada por Barros. “É violação grave de
direitos e um custo fenomenal para a sociedade”, alerta. A qualidade do ensino
também preocupa: o Estado do Rio caiu da 4ª para a 20ª posição em ranking de
avaliação em apenas quatro anos. PÁGINAS 25 e 26
Mercado em ponto de bala - DISPARA INTERESSE POR
ARMAS - Nas lojas de armas das principais capitais do país, jovens curiosos por
manusear espingardas, colecionadores que desejam aumentar o arsenal e
praticantes de tiro em busca de novidades animam os comerciantes. “A liberação
de modelos de uso restrito abriu leque expressivo para os compradores”, diz o
empresário Axl Satier. PÁG. 12
De Shakespeare a Machado, Cabral revê
cobiça e maldade - As resenhas que o ex-governador Sérgio Cabral fez para abater sua pena,
de 198 anos de prisão por corrupção e outros crimes, abordam “os riscos
iminentes de injustiça” e “os ingredientes da alma humana” em obras de Machado
de Assis, Shakespeare e Moacyr Scliar. Em uma das análises, ganhou nota dez.
PÁGINA 11
Para ministro, internação forçada
pode ser solução para cracolândia - Autor de projeto de lei aprovado no
Senado, Osmar Terra diz que medida combate “epidemia”. Especialistas criticam.
PÁG.36
Conheça as novas regras para mudança
de plano de saúde (Página 32)
EDITORIAL - REFORMAS TÊM A VER
COM DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E POBREZA. Pág2
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