sábado, 24 de agosto de 2019

24 de agosto de 2019

Sob pressão externa, Bolsonaro autoriza tropas na Amazônia dizem as manchetes.  O agravamento da crise internacional provocada pelas queimadas na Amazônia levou o governo brasileiro a mudar de tom. Em pronunciamento na TV, Bolsonaro adotou tom mais moderado e prometeu tolerância zero contra crimes ambientais. Hora de “abaixar fogo”, escreve @Folha em editorial. China e EUA se retaliam, e dólar vai a R$ 4,12. Moeda americana subiu, após decisão da China de impor sobretaxas a mais de 5 mil produtos dos EUA. Mercosul fecha acordo de livre comércio com bloco de Suíça, Noruega, Islândia. Aqui, abaixo, resumo das capas:
https://blogdajornalistavandacelia.blogspot.com/


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24 de agosto de 2019

O Globo

Manchete: Sob pressão externa, Bolsonaro autoriza tropas na Amazônia

Presidente diz que incêndios não podem ser ‘pretexto para sanções’.

Diante da crescente pressão diplomática e comercial da Europa e do Canadá, motivada pelas queimadas na Floresta Amazônica, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que autorizou o envio de tropas para “conter o avanço de queimadas” e “combater atividades ilegais” na região. Em pronunciamento em rádio e TV, no qual adotou tom moderado, disse que incêndios florestais não podem “servir de pretexto para possíveis sanções internacionais”. Durante sua fala, houve panelaços no Rio, em São Paulo e em outras cidades. Manifestantes protestaram ontem em diversos pontos do mundo. O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que Bolsonaro mentiu sobre compromissos climáticos. O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu defender o Brasil na reunião do G7. A crise pode prejudicar o acordo comercial entre Mercosul e UE. Páginas 34 a 36

Entre os que mais importam, 4 países da UE

Holanda, Alemanha, Espanha e Itália estão entre os dez maiores compradores de produtos brasileiros, em receita. página 35

Dólar vai ao maior nível em 11 meses

Moeda americana chegou a R$ 4,1267 após decisão da China de impor sobretaxas a mais de 5 mil produtos dos EUA. Página 23

Ao pedir revisão da decisão do STF sobre Coaf, Moro irrita Bolsonaro

Clima entre presidente e ministro azedou após Moro pedir a Toffoli para rever decisão de restringir relatórios do ex-Coaf. página 6

Graça Foster, ex-presidente da Petrobras, vira alvo da Lava-Jato

Ex-executiva é suspeita de não ter impedido atos de corrupção na estatal e de ter favorecido o BTG Pactual, de André Esteves. página 8

MÍRIAM LEITÃO - O risco é de tempestade perfeita Pág.24

EDITORIAL - Bolsonaro é eficiente ao construir a crise Página 2

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Bolsonaro manda tropas à Amazônia e repudia sanções

Presidente promete ‘tolerância zero’ a crimes ambientais; militares vão combater desmatamento e queimadas.

Em pronunciamento na TV na noite de ontem, Jair Bolsonaro disse que as queimadas na Amazônia não podem ser pretexto para sanções internacionais, prometeu “tolerância zero” com crimes ambientais e anunciou o envio das Forças Armadas para a região. Pressionado por líderes europeus e pela repercussão negativa dos incêndios na floresta, o presidente autorizou a atuação de militares no combate ao fogo e contra o desmatamento, a pedido dos governadores da região. A operação será feita por meio de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO), usada em situações excepcionais. Apesar das críticas, Bolsonaro também recebeu apoio. EUA, Espanha e Japão manifestaram solidariedade. Houve atos ontem em várias cidades do Brasil e do mundo em defesa da Amazônia. Metrópole / Págs. De A20 a A28

Economia estuda corrigir poupança pela inflação

A equipe econômica estuda atrelar a rentabilidade da poupança ao IPCA, o índice oficial da inflação. A aplicação é hoje remunerada pela TR - que está zerada -, mais 70% da taxa básica de juros, a Selic. Com os juros em 6%, a remuneração das cadernetas é atualmente de 4,20% ao ano. A meta de inflação do BC é de 4,25%. Para os poupadores, o impacto da mudança dependerá da regra adotada e se haverá ou não porcentual adicional ao IPCA. Págs. B1 e B3

EUA e China acirram guerra; Bolsas caem

O presidente Donald Trump anunciou que elevará, em 1.° de outubro, de 25% para 30% a tarifa sobre US$ 250 bilhões de produtos chineses. O gesto foi uma resposta à taxação extra anunciada por Pequim sobre cerca de US$ 75 bilhões em produtos americanos. Com o acirramento da guerra comercial, Bolsas caíram. No Brasil, o dólar fechou o dia cotado a R$ 4,12. economia/pág. B6

Crise ambiental

Salles: ‘História de patrimônio da humanidade é bobagem’ Pág. A28

França e Irlanda ameaçam bloquear acordo comercial Pág. A22

Cenário: papel dos militares na Amazônia é incerto Pág. A20

Governador de Roraima, do PSL, nega queimadas Pág. A26

Graça Foster vira alvo da Lava Jato Política / Págs. A12 e A13

STJD punirá clubes por homofobia da torcida Esportes / Pág. A29

Mercosul faz pacto com bloco europeu - Bloco sul-americano fechou acordo comercial com Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, integrantes da Associação Europeia de Livre-Comércio (EFTA) . Economia/Pág. B7

Entrevista: Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República - Se Doria quer ser candidato, Bolsonaro é adversário’ - A estratégia de João Doria (PSDB) de se afastar de Jair Bolsonaro é endossada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Se o governador quiser ser candidato, Bolsonaro não é aliado”, disse. Para FHC, eventual fusão PSDB-DEM não significa guinada tucana à direita. política/pág. A4

ADRIANA FERNANDES - A equipe econômica está amarrada ao debate do Pacto Federativo e de regras de política fiscal que não servem mais ao País. pág. B6

NOTAS & INFORMAÇÕES

Fed, juros e o jogo de Trump - Uma nova queda de juros nos EUA será boa para o Brasil. Com dinheiro acessível, ficará mais fácil atravessar com menor turbulência as próximas etapas do ajuste. pág. A3

A lei e as liminares - Numa medida correta, Jair Bolsonaro vetou projeto de lei que impunha prazo para julgamento de processo judicial. pág. A3

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Folha de S. Paulo

Manchete: Sob pressão, Bolsonaro promete tolerância zero com desmate ilegal

Presidente, ameaçado por europeus, diz na TV que queimadas não podem ser pretexto para sanções
Sob crescente pressão internacional, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o uso das Forças Armadas para combater as queimadas na Amazônia Legal, por meio de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Em pronunciamento na TV à noite, Bolsonaro adotou tom mais moderado e prometeu tolerância zero contra crimes ambientais. Durante o discurso, houve panelaço em bairros de São Paulo, Rio, BH e Porto Alegre. Segundo ele, “espalhar dados e mensagens infundadas” dentro e fora do país não contribui para uma solução. O presidente afirmou que incêndios florestais não podem servir de pretexto para sanções internacionais.

A fala foi recado à França, que o acusou de mentir sobre compromissos climáticos e, por isso, não aprovará o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, firmado em junho. A Irlanda também acenou com veto. Franceses e alemães devem incluir as queimadas na pauta da reunião do G7, que começa hoje. Protestos contra o desmate ocorreram em várias cidades do Brasil e do exterior Mundo A18, Ambiente A20 e Mercado A27

Trump oferece ajuda contra incêndios, e Brasil negocia com Israel A22

Saiba mitos e verdades da Amazônia — que não é o pulmão do mundo A25

Análise Mauro Zafalon - Agro é sempre 1ª vítima de disparates do governo A31

Análise Marcelo Leite - Presidente ateou o fogo da desinformação A24

Análise M. AIencastro - No G7, Macron buscará ostracizar Bolsonaro A14

Alerta de ministra fez governo rever suas ações

A ministra Teresa Cristina (Agricultura) alertou que o comportamento agressivo do presidente levaria o Brasil à condição de vilão ambiental e teria implicações econômicas sérias. Uma reunião foi convocada para convencer Jair Bolsonaro a adotar um plano de contingenciamento para a crise. Ficou definido que caberia ao Exército, que se considera um guardião da região, dar a principal resposta à opinião pública. Ambiente A20

China e EUA se retaliam, e dólar vai a R$ 4,12

O governo da China informou ontem que aplicará mais 10% em tarifas sobre US$ 75 bilhões de produtos americanos, em resposta a medida similar dos EUA.


Horas depois, Donald Trump reagiu e anunciou que elevará de 25% para 30% a sobre taxa para US$ 250 bilhões em artigos chineses, a partir de 1° de outubro.


Ele ainda criticou o presidente do Fed, que questionou a política comercial. Sob tensão, o dólar foi a R$ 4,12, maior cotação desde setembro de 2018. Mercado A30

PF faz buscas nas residências de André Esteves e Graça Foster A4

Doria sanciona lei que libera cesárea no SUS sem indicação B1

Homicídios em SP caem 26% em julho e atingem patamar inédito B3

Mundial em templo japonês do judô é teste para a Olimpíada B6

 

Municipal exibe ópera sobre abuso sexual escrita por mulheres C1

Fernando Haddad - A injustiça não me impedirá de caminhar ereto - A acusação, contra mim, de usar recursos de caixa 2 para serviços gráficos não declarados virou condenação por serviços declarados e supostamente não realizados, pagos com recursos lícitos. opinião A2

Editoriais A2

Abaixar o fogo - Acerca de crise provocada pelo aumento do desmate.

Omissão de Moro - A respeito de pressões de Bolsonaro sobre a PF.

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