sexta-feira, 23 de agosto de 2019

23 de agosto de 2019


Nas manchetes: Queimadas na Amazônia provocam reação mundial; Amazônia vira crise internacional; Queimadas acuam governo; Bolsonaro realiza reunião de emergência para discutir incêndios; Governo preocupado com possibilidade de serem adotadas barreiras aos produtos brasileiros. Exército se une a Bolsonaro em defesa da soberania sobre Amazônia - NASA corrobora alertas do Inpe sobre alta no desmatamento @MiriamLeitao:Estamos queimando nossa herança @MervalPereira:Teoria da conspiração não ajuda. STF forma maioria contra redução de salário e jornada de servidores; PF realiza nova fase da Lava Jato sobre pagamentos de propina que constam da delação de Palocci.  Aqui, abaixo, resumo das capas:
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23 de agosto de 2019

O Globo

Manchete: Amazônia vira crise internacional

Após crítica da ONU e proposta de Macron de discussão no G7, governo cria gabinete emergencial e deve enviar Exército à região. Após críticas do secretário-geral da ONU, António Guterres, e do presidente da França, Emmanuel Macron, que propôs discussão sobre as queimadas na Amazônia na cúpula do G7, neste fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro reagiu e montou um gabinete de crise para tratar do tema. Depois de acusar os governadores da região de conivência com os incêndios, Bolsonaro começou a procurar os estados, ontem, para avaliar a necessidade de enviar tropas para combater o fogo. O governo está preocupado com a possibilidade de serem adotadas barreiras aos produtos brasileiros. Páginas 29 a 31

Tensão com PF distancia Bolsonaro de Moro

‘Sou eu que indico o diretor-geral’, diz presidente
Em mais um sinal de distanciamento em relação ao ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente Bolsonaro disse ter a prerrogativa de trocar o diretor-geral da Polícia Federal. “Está na lei. Eu que indico, e não o Sergio Moro”, disse. Para pessoas próximas a Moro, Bolsonaro terá que assumir o ônus de demitir seu ministro mais popular. página 4

‘Nova CPMF’ pode ter teste de um ano com alíquota de 0,22% - Imposto para substituir contribuição sobre folha teria alíquota inicial de 0,22%, que subiria gradativamente. Página 25

STF forma maioria contra redução de salário de servidor - Seis dos 11 ministros do Supremo já votaram, mas o julgamento foi suspenso devido à ausência de Celso de Mello. página 23

MIRIAM LEITÃO - Estamos queimando nossa herança Página 24

MERVAL PEREIRA - Teoria da conspiração não ajuda Página 2

BERNARDO MELLO FRANCO - Marina lamenta desmantelamento Página 5

ANA LUCIA AZEVEDO - Reputação do país está sendo incinerada Página 29

PEDRO DORIA - Vale do Silício enfrenta seu maior embate Página 26

RUTH DE AQUINO - ‘Banana’, não; melhor fruta seria o abacaxi Segundo Caderno

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Queimadas na Amazônia provocam reação mundial - Macron diz que problema deve ser discutido no G-7 e é criticado por Bolsonaro, que volta a atacar ONGs

Políticos, comunidade científica e personalidades reagiram ontem às queimadas recordes na Amazônia com críticas às diretrizes do governo Bolsonaro para a área. O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que o problema é uma“crise internacional”, que deve ser discutida no encontro do G-7. Ele foi rebatido por Bolsonaro, para quem o francês “evoca mentalidade descabida no século 21”. O presidente voltou a culpar “ONGs que não trabalham para o bem do Brasil”. O vice, Hamilton Mourão, falou em “má-fé” de quem vê crise na região e ex-comandante do Exército general Eduardo Villas Bôas afirmou que questão “ultrapassa os limites do aceitável na dinâmica das relações internacionais”. Órgãos técnicos federais, Congresso e o agronegócio temem prejuízo à imagem do País e aos negócios. Metrópole/ Págs. A18 a A20

Exército pode ser chamado - Em reunião de emergência de Bolsonaro com 8 ministros, foi discutido uso do Exército no combate ao fogo e a edição de decreto de Garantia da Lei e da Ordem. pág. A20

Bolsonaro ameaça tirar indicado por Moro para PF
Insatisfeito com a resistência à indicação de um novo superintendente para a Polícia Federal no Rio, o presidente Jair Bolsonaro ameaçou demitir o diretor-geral, Maurício Valeixo. “Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral”, afirmou Bolsonaro. “Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei que eu que indico e não o Sérgio Moro.” Apesar de o presidente ter o poder de nomeação, é praxe que o chefe da PF seja escolhido pelo ministro da Justiça, política/ pág. A4

Autonomia ganha relator - Há 10 anos na Câmara, PEC que dá autonomia à PF ganhou relator. Proposta prevê que a PF poderá definir sua estrutura e como usar os recursos. pág. A4

Com verbas bloqueadas, ministérios têm risco de apagão - A falta de recursos ameaça os serviços e programas de 13 ministérios e órgãos do governo federal já no mês de setembro. Entre os serviços que poderão ser paralisados, estão os da Receita Federal e os repasses do Minha Casa, Minha Vida para imóveis destinados a famílias com renda de até R$ 1,8 mil. O governo vai apresentar ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um plano para a obtenção de R$ 20 bilhões em receitas. economia/pág. B4

STF barra corte de salário de servidor - Corte formou maioria para impedir que Estados e municípios possam reduzir jornada de trabalho e salário de servidores. Rodrigo Maia (DEM-RJ) sugeriu que o assunto seja tratado numa PEC. pág. B3

Entrevista: SALIM MATTAR - Secretário de desestatização - ‘A venda das joias da Coroa ocorrerá no seu tempo’. Ele nega que o primeiro pacote de privatizações tenha sido tímido e diz que mais dois lotes devem ser anunciados neste ano. Banco do Brasil, Petrobrás e Caixa, as joias da Coroa”, não estão incluídos. “Estamos sendo cautelosos.” economia/pág. B5

FERNANDO GABEIRA - Intervenção de Bolsonaro em instituições como Coaf, Receita e PF é uma ação de famílias. E não só a dele. espaço aberto/ pág. A2

CELSO MING - O mais provável é que o dinheiro da nova CPMF vá para o caixa geral. E, a qualquer hora, governo poderá elevar alíquota, economia/ pág. B2

Notas & Informações

Sem consumo, o País encalha - Com muita demora, o governo decidiu proporcionar algum estímulo ao consumo. Falta conferir se produzirá alívio sensível para as famílias em dificuldades. pág. A3

Timidez nas privatizações - É salutar o debate sobre o tema, mas, na campanha, Bolsonaro prometeu vender 50 estatais no primeiro mandato. pág. A3

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Folha de S. Paulo

 

Manchete: Queimadas acuam governo, que opta por ampliar críticas

País vira tema mundial, Macron pede ação do G7, e Bolsonaro vê sensacionalismo. Diante do aumento da pressão internacional em razão do avanço das queimadas pelo país, o governo Bolsonaro redobrou o discurso contra os críticos. Mais uma vez, não apresentou provas. Emmanuel Macron exortou o G7 a discutir o assunto no fim de semana. Jair Bolsonaro reagiu e declarou que o presidente francês foi “sensacionalista” ao usar foto antiga em sua postagem. Mais cedo, Onyx Lorenzoni (Casa Civil) disse que as queixas dos europeus sobre a política ambiental visam “estabelecer barreiras ao crescimento e ao comércio de bens e serviços do Brasil”. A repercussão mundial ganhou escala. Celebridades, esportistas e políticos, entre outros, pediram providências. Atos no país e em frente a embaixadas no exterior foram marcados. B1

Ministro propõe criar força-tarefa com mineradoras e ONGs B4

Nasa corrobora alertas do Inpe sobre alta no desmatamento B1

Com 500 mil hectares em chamas, Evo ataca mídia - Incêndios estão ocorrendo na Bolívia há três semanas, onde o fogo já consumiu 500 mil hectares de bosques, florestas, pastos e campos de cultivo. A Sylvia Colombo, o presidente Evo Morales afirmou que “está havendo muita exploração midiática, já está sendo controlado”. O governo do Peru decretou estado de alerta em suas fronteiras com Brasil e Bolívia. Ambiente B2

Bolsonaro mira PF, e cúpula estranha silêncio de Moro - Depois de anunciar troca na superintendência do Rio, Jair Bolsonaro colocou em xeque a cúpula da PF. “Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral”, disse. Causou estranheza no órgão o ministro da Justiça não se manifestar. Poder A4

STF faz maioria contra cortar salário de servidor

O plenário do Supremo formou ontem maioria para declarar inconstitucional a redução de jornada e do salário de servidores para ajuste de gastos com pessoal. Seis dos 11 ministros da corte votaram contra essa permissão aos governos, que consta em um dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). No entanto, o presidente Dias Toffoli encerrou a sessão sem concluir o julgamento, alegando que o voto de Cármen Lúcia diferia dos demais contrários ao corte. A liberação desse trecho da LRF é um pleito de estados em crise financeira. Com a suspensão, ministros podem mudar o voto quando o tema for retomado. Mercado A19

Imprensa comete suicídio e está no fim, diz presidente - Jair Bolsonaro disse que a imprensa está “cometendo um suicídio” e “acabando” não só pela economia ruim, mas “porque não se acha verdade ali”. Ele criticou a repercussão de sua declaração sobre a suspeita de ONGs por trás da onda de queimadas. Poder A12

Entrevista: PAUL ROMER  - Ser vago é um jeito de dizer falsidades- Nobel de Economia, o ex-economista-chefe do Banco Mundial diz que o órgão por vezes diz inverdades com linguagem imprecisa. Para Romer, cientistas devem se esforçar mais para persuadir quem duvida de evidências como o aquecimento global. Mercado A22

Presidente afirma estar disposto a discutir nova CPMF com Guedes A21

General da reserva é o quinto a ocupar diretoria que cuida do Enem B5

Editoriais A2

Ou ele ou ele - Sobre opção do PSDB pela permanência de Aécio.

Transparência de ocasião - Acerca de divulgação seletiva de dados do BNDES.

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