Todos os jornais: Câmara dos Deputados aprovou texto-base da MP da Liberdade Econômica. @ELIO GASPARI:A falta que faz um
chanceler ao presidente Bolsonaro @MIRIAM LEITÃO: Estilo caótico corrói
confiança na economia. @MERVAL PEREIRA: Dia D para a Lava-Jato. @JOÃO DOMINGOS: Lava
Jato sob controle rígido. Editorial @Folha: A vez do Senado
sobre exame de indicados apostos elevados. Aqui, abaixo, resumo capas:
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14 de agosto de 2019
O Globo
Manchete: Câmara dos Deputados aprova
MP da Liberdade Econômica - Proposta visa melhorar o ambiente de
negócios no país. Destaques serão votados hoje.
Por 345 votos a favor e 76 contra, a
Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da medida provisória da Liberdade
Econômica, que desburocratiza a rotina das empresas e busca melhorar o ambiente
de negócios no país. O projeto inclui um conjunto de iniciativas como o fim de
alvará para pequenas e médias empresas, e carteira de trabalho digital. A
votação de 17 destaques ao texto está marcada para hoje. Dois deles, propostos
pela oposição, tentam derrubar a liberação do trabalho aos domingos. O governo
enxugou o projeto para viabilizar sua votação. A medida provisória precisa ser
aprovada nas duas Casas do Congresso até o dia 27 para não perder a validade.
Página 21
Sob ataque, Receita pode ter
estrutura alterada
Ao mesmo tempo que mexe no Coaf, o governo prepara mudanças para a
Receita Federal, que pode ter área de fiscalização transformada em autarquia,
sob alegação de blindá-la contra ingerência política. Auditores fiscais veem
risco de interferência por causa de investigações da Receita que atingiram
ministros do STF e do TCU. página 4
Rio, São Paulo, DF e outras cidades
têm atos contra cortes na educação página 30
MIRIAM LEITÃO: Estilo caótico corrói
confiança na economia Página 22
MERVAL PEREIRA: Julgamentos no Dia D
para a Lava-Jato Página 2
ELIO GASPARI:A falta que faz um
chanceler ao presidente Bolsonaro Página 3
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Câmara aprova texto-base da
MP que reduz burocracia - Mudanças em regras trabalhistas caíram; projeto prevê
um domingo de folga ao mês.
A Câmara aprovou ontem, por 345 votos a
favor e 76 contra, o texto-base da MP da Liberdade Econômica. A medida só foi
votada depois da retirada de pontos polêmicos que propunham alterações nas
regras trabalhistas. Segundo o governo, as propostas têm por objetivo a redução
da burocracia. O texto mantém a permissão de trabalho nos domingos e feriados,
mas determina que empregadores liberem uma folga, também aos domingos, pelo
menos uma vez a cada quatro semanas - e não sete, como previsto inicialmente.
Também foi mantida a possibilidade de bancos abrirem aos sábados e a criação da
carteira de trabalho digital. Foi retirada, entre outros pontos, proposta de
passar para o Direito Civil os contratos de quem ganha mais do que 30 salários
(R$ 29.940). No total, o texto perdeu 33 dos 53 artigos. Os destaques, que
ainda podem modificar o texto final, devem ser votados hoje pelos deputados.
Economia/Págs. B1 e B3
Reforma da Previdência - Os líderes do Senado
fecharam acordo para concluir a votação da reforma da Previdência em 2 de
outubro. O primeiro turno deve ser em 18 de setembro. pág. B4
Bolsonaro faz pressão e PSL exige
‘fidelidade ideológica’ - O PSL quer evitar desgastes como o de ontem - a
expulsão do deputado Alexandre Frota (SP) - e vai exigir “fidelidade
ideológica” de seus candidatos já nas eleições de 2020. Eles devem ser a favor
da reforma do Estado, da pauta conservador anos costumes e terão o passado
político investigado. A decisão foi tomada após cobrança de Jair Bolsonaro. Em
troca, o presidente sinalizou que fica no PSL até 2022. política/pág. A4
Conselho do MP reabre apuração contra
Dallagnol - O Conselho Nacional do Ministério Público reabriu apuração contra o
chefe da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, em virtude de supostas
mensagens divulgadas por site. As conversas sugerem interferência de Sérgio
Moro na condução de investigação contra o ex-presidente Lula. O conselho também
negou recurso de Dallagnol contra abertura de processo disciplinar por suposto
desvio de conduta. política/pág. A6
Análise: JOÃO DOMINGOS - A Lava Jato
continua, mas submetida a um controle rígido tanto da parte do STF quanto da
Procuradoria da República e do Conselho Nacional do Ministério Público. pág. A6
Político esteve 3 vezes no Paraguai
com a Léros - Registros de voos particulares mostram que Alexandre Giordano, suplente
do senador Major Olímpio (PSL-SP), foi pelo menos 3 vezes ao Paraguai com executivos
da empresa interessada na energia de Itaipu, informa Ricardo Galhardo.
Internacional/pág. A10
VERA MAGALHÃES - O que seria uma PEC
paralela para tratar da inclusão de Estados e municípios na reforma da
Previdência virou cipoal de PECs.
NOTAS & INFORMAÇÕES
Mudar a Receita é simplismo - Se a Receita Federal for convertida em
autarquia de regime especial, o governo afastará da administração direta uma
das funções vitais do Estado: arrecadar tributos. pág. A3
O fantasma do populismo - Argentina mostra que, sem governos responsáveis, o populismo continuará a pairar como fantasma na América Latina pág. A3
O fantasma do populismo - Argentina mostra que, sem governos responsáveis, o populismo continuará a pairar como fantasma na América Latina pág. A3
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo investiu só 6,5% do
previsto em segurança pública - Orçamento planejado para a área,
considerada prioritária pela gestão Jair Bolsonaro, é de R$ 1,7 bilhão neste
ano.
0 governo Jair Bolsonaro (PSL), que tem
na segurança pública uma de suas principais bandeiras, investiu até agora
apenas 6,5% dos recursos previstos para 2019 do Fundo Nacional de Segurança
Pública —que repassa verbas a ações na área e na prevenção da violência.
De acordo com dados de execução
orçamentária do Ministério do Planejamento, apenas R$ 113,8 milhões foram
investidos (liquidados) , do R$ 1,7 bilhão previsto para este ano. Os recursos
ficam sob o guarda-chuva do Ministério da Justiça, chefiado por Sergio Moro.
Do total disponibilizado pelo governo,
R$ 83,5 milhões (76%) foram destinados à Força Nacional de Segurança.
Procurada, a pasta informou que o quadro deve mudar a partir de setembro,
quando está prevista a liberação de verbas de loterias federais. cotidiano B1
Planalto enxuga MP da Liberdade
Econômica
Para tentar aprovar medida provisória que reduz burocracias e limita o
poder de regulação do Estado, o governo alterou texto submetido à votação no
plenário da Câmara dos Deputados. As diversas mudanças na legislação
trabalhista vinham provocando resistência entre parlamentares. Se não for votada
até 27, a MP perde validade. Mercado A19
Esporte B7 - 'Bolsonaro nos dá
processo criativo imenso', diz o agora rapper Diogo Silva
Conselho e fala de Dodge elevam
pressão sobre Deltan - A pressão sobre Deltan Dallagnol aumentou ontem,
depois de o Conselho Nacional do Ministério Público desarquivar procedimento
contra ele por causa das mensagens vazadas pelo site Intercept. Embora tenha
estendido a força-tarefa da Lava Jato por um ano, a procuradora-geral, Raquel
Dodge, cobrou atuação “dentro dos marcos da legalidade”. Poder A4
Justiça tira sigilo de bens de sócios
da Odebrecht
O TJ-SP derrubou liminar-mente o sigilo judicial sobre bens particulares
dos sócios controladores e dos administradores do grupo Odebrecht. Com a
decisão, o acesso aos dados foi estendido aos credores da empresa. Mercado A23
Atos contra gestão de Bolsonaro levam
milhares às ruas - Protestos convocados por centrais sindicais e pelo movimento estudantil
contra a política educacional da gestão Bolsonaro reuniram milhares pelo país.
A mobilização, porém, foi menor que a dos atos de maio. cotidiano B3
PSL expulsa deputado Alexandre Frota
após críticas ao presidente A6
HELIO BELTRÃO - Marcos Cintra é uma
espécie de Suplicy da CPMF- Não há como discutir reforma tributária sem
discutir a diminuição dos gastos do governo. A ideia geral é unificar tributos.
A pior é a do secretário da Receita, Marcos Cintra, a volta da CPMF. Mercado
A24
GREGORIO DUVIVIER - Ministros são
escolhidos por odiar suas pastas C5
Editoriais A2
Alerta aos navegantes - Sobre sinais inquietantes de
fragilidade econômica.
A vez do Senado - Acerca de exame de indicados apostos elevados.
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