Quem escreve quer alguma coisa. Ainda que seja um twitter de vez em quando, o que se busca é a exposição, a visibilidade. E quando acabamos de escrever ficamos pensando na quantidade de pessoas que estão lendo e na qualidade delas. Seria errado negar ou dizer que isso não é importante. Tão importante quanto saber que um amigo perguntou «o que é feito de nossa vida, onde estamos trabalhando e o que estamos fazendo»...
O problema aí é a consciência de que nunca vamos conseguir voltar ao tom que tivemos quando estávamos no auge da vida profissional e da exposição pessoal e social. Nunca se consegue voltar ao topo de nós mesmos. Tem-se impacto enquanto se é novo, a partir dos 50 já não nos ligam para coisa nenhuma. Verdade. Todas as coisas em que participei na juventude tiveram êxito. Com o passar dos anos tudo mudou e algumas das empreitadas em que me meti fracassaram terrivelmente.
De vez em quando, penso que o impacto só se consegue quando não nos conhecem. Penso, igualmente, que quando somos jovens e não nos conhecem, temos coragem. Lembro que gostava de dizer que a única coisa que eu havia escrito na vida sem falar mal de ninguém era uma lista de compras no supermercado. E que a experiência tinha sido muito desagradável.
Pois é, bons tempos... Os textos que escrevo agora são muito menos polêmicos. Digamos que são mais maduros e mais chatos. Sim, não posso negar a realidade, estou mais velha mas ainda não fiquei cega. Bem e o que posso fazer a respeito? Ainda não sei, mas tenho um plano de reforma pessoal que inclui muito veneno. Como diz aquela música antiga: estou guardando o que há de bom em mim...
O problema aí é a consciência de que nunca vamos conseguir voltar ao tom que tivemos quando estávamos no auge da vida profissional e da exposição pessoal e social. Nunca se consegue voltar ao topo de nós mesmos. Tem-se impacto enquanto se é novo, a partir dos 50 já não nos ligam para coisa nenhuma. Verdade. Todas as coisas em que participei na juventude tiveram êxito. Com o passar dos anos tudo mudou e algumas das empreitadas em que me meti fracassaram terrivelmente.
De vez em quando, penso que o impacto só se consegue quando não nos conhecem. Penso, igualmente, que quando somos jovens e não nos conhecem, temos coragem. Lembro que gostava de dizer que a única coisa que eu havia escrito na vida sem falar mal de ninguém era uma lista de compras no supermercado. E que a experiência tinha sido muito desagradável.
Pois é, bons tempos... Os textos que escrevo agora são muito menos polêmicos. Digamos que são mais maduros e mais chatos. Sim, não posso negar a realidade, estou mais velha mas ainda não fiquei cega. Bem e o que posso fazer a respeito? Ainda não sei, mas tenho um plano de reforma pessoal que inclui muito veneno. Como diz aquela música antiga: estou guardando o que há de bom em mim...
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