Sei que ninguém morre, decreta falência, cai em desgraça, fica gripado ou sequer contrai herpes labial por causa dos escândalos envolvendo os partidos e os políticos, mas fico pensando se não seria o caso de pagar meia dúzia de carpideiras para prantear a democracia.
Sem partidos políticos não há democracia, não há Estado de Direito e não há liberdade. A democracia que adotamos é partidária, vale dizer: a vontade do povo se manifesta por meio dos partidos, que são as instituições de acesso ao mandato e ao poder.
Sim, temos de pensar seriamente na necessidade de fazer alguma coisa, qualquer coisa, para que as novas gerações acreditem no rumo democrático, a despeito da total vulnerabilidade do sistema político brasileiro. Sei que a tarefa de definir os rumos não é pessoal e sim responsabilidade das instituições, mas estou cada vez mais decepcionada com as instituições.
Mesmo recolhendo do bolso dos contribuintes os instrumentos necessários (pessoal qualificado e recursos financeiros) as instituições não contribuem, como deveriam, para fortalecer a idéia democrática. Para dizer a verdade, muitas não conseguem nem dar exemplo.
Penso nisso todos os dias: que legado essas instituições, a começar pelo Congresso desmoralizado que temos, vão deixar às futuras gerações? E o que nós podemos fazer para seguir sustentando a crença na democracia?
Conheço pessoas que lutaram pela democracia a vida inteira e que continuarão investindo nisso o tempo que lhes resta. Não tiveram medo antes e não estão com medo agora, só não sabem o que fazer para manter a crença dos jovens na democracia, apesar da cachoeira de escândalos que se tornou rotina da vida política.
Sem partidos políticos não há democracia, não há Estado de Direito e não há liberdade. A democracia que adotamos é partidária, vale dizer: a vontade do povo se manifesta por meio dos partidos, que são as instituições de acesso ao mandato e ao poder.
Sim, temos de pensar seriamente na necessidade de fazer alguma coisa, qualquer coisa, para que as novas gerações acreditem no rumo democrático, a despeito da total vulnerabilidade do sistema político brasileiro. Sei que a tarefa de definir os rumos não é pessoal e sim responsabilidade das instituições, mas estou cada vez mais decepcionada com as instituições.
Mesmo recolhendo do bolso dos contribuintes os instrumentos necessários (pessoal qualificado e recursos financeiros) as instituições não contribuem, como deveriam, para fortalecer a idéia democrática. Para dizer a verdade, muitas não conseguem nem dar exemplo.
Penso nisso todos os dias: que legado essas instituições, a começar pelo Congresso desmoralizado que temos, vão deixar às futuras gerações? E o que nós podemos fazer para seguir sustentando a crença na democracia?
Conheço pessoas que lutaram pela democracia a vida inteira e que continuarão investindo nisso o tempo que lhes resta. Não tiveram medo antes e não estão com medo agora, só não sabem o que fazer para manter a crença dos jovens na democracia, apesar da cachoeira de escândalos que se tornou rotina da vida política.
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