Nas últimas décadas, cientistas do mundo inteiro estudaram possíveis correlações entre o casamento e a saúde. E a maioria dos estudos concluiu que pessoas casadas, sobretudo as que têm um relacionamento harmônico, tendem a viver mais, sofrer menos cirurgias e não contrair certas doenças. Esses efeitos benéficos são atribuídos à redução do stress e de outros males reforçados pela solidão, como a depressão.
Estudo do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos levantou dados indicando que homens casados têm metade do risco de morrer em acidentes ou cometer suicídio em relação à média da população. Segundo o psicólogo americano John Gottman, autor de livros sobre o tema, pessoas felizes no casamento têm maior resistência imunológica, o que dificulta o aparecimento de doenças.
Estudo britânico relacionou felicidade a sinais de boa saúde, como melhor pressão arterial e menos stress. Casar-se é, segundo os cientistas, um dos fatores que contribuem para a felicidade. O ato também é responsável por uma melhora geral da saúde. Há, no entanto, hábitos e situações da vida de casado, no entanto, que corroem em parte essas teorias.
Segundo o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos Estados Unidos, homens casados são mais gordos que os solteiros da mesma idade. Outro levantamento, da Universidade Harvard, feito com divorciados que se casam de novo, concluiu que eles se alimentam de maneira mais saudável e ainda assim engordam, porque se exercitam menos.
Pesquisa da Universidade da Pensilvânia mostrou que brigas de casal elevam a produção de certos hormônios e afetam a pressão arterial. Evitar as brigas, no entanto, não resolve o problema. Segundo a Universidade de Boston, esposas que ficam caladas quando provocadas pelos parceiros têm quatro vezes mais risco de morrer de doenças cardíacas em relação às que enfrentam as discussões.
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