quinta-feira, 25 de junho de 2009

ADEUS MICHAEL JACKSON!


Michael Jackson era sensível, sofrido e vulnerável. Sempre pensei nele como um toureiro jovem e destemido que ousa dar as costas a todos os touros da corrida; ignora os chifres que podem matá-lo a qualquer momento e que só move o punhal como alegoria do passo essencial da dança. Na arena imaginária da minha vida foi assim, quase sempre de vermelho, que Michael Jackson cantou e dançou ao longo dos últimos 40 anos. Erámos diferentes. Eu sempre tive medo da morte. O pavor dele era se tornar adulto. Medo bobo este. Como Peter Pan, seu ídolo, Michael Jackson, meu ídolo, jamais envelhecerá.

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