Como
vamos sair deste poço de corrupção e de descrença? 2017 é um ano sem eleições e
isso significa que não vamos ouvir promessas de felicidade para os nossos
destinos.
Chega
de ilusões, de promessas vãs e da linguagem falsa e rasteira dos marqueteiros.
Precisamos, acima de tudo, de sensatez e de normalidade. Precisamos,
igualmente, de um projeto para nossa vida coletiva que seja real, mobilizador e
equilibrado.
Um
projeto inclusivo, que dê a mão a quem depende do Estado. Neste tempo
da descrença há alguns compromissos que devíamos assumir. O primeiro é
deixar de achar que ou não temos remédio ou somos tão bons que só vamos driblar
dificuldades com nosso charme. Não vamos.
A
segunda providência é tentar eliminar, de uma vez por todas, a absurda
irresponsabilidade de parcela dos governantes do Legislativo, Executivo e
Judiciário. Temos de exigir ao Estado decência e racionalidade, nunca o
paraíso.
Precisamos
renovar as atuais elites políticas. A confiança no poder e nas suas
instituições é básica, se quisermos ter um mínimo de respeito pelo Estado. Por
fim, uma última evidência: convém que cada um de nós faça mais do que tem feito
até aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário