Dizem por aí que um candidato inexperiente, bom de marketing e demagógico, pregando a mudança, palavra emblemática no mundo político, terá grande chance de ganhar a corrida pela Presidência da República em 2018.
Asseguram: tal Messias sequer precisará manifestar respeito pelo custo da democracia
institucional que temos. Aliás, o que se prevê é que será de bom tom que ele
renegue completamente o passado e que prometa mudar tudo, até a lei da gravidade.
Sempre achei que falar por falar em mudanças não leva a lugar nenhum, uma
vez que, assim como a gravidade, não se mudam as leis da economia, da concorrência, do conflito.
Mais
que falar, precisamos de propostas concretas para criar e fortalecer órgãos de fiscalização que funcionem efetivamente para auditar
os gastos públicos. Só com forte fiscalização vamos estacar a corrupção.
Não existe Estado honesto,
existe Estado auditado, fiscalizado e transparente. Falar que tudo vai mudar não significa mudar
coisa nenhuma. Muito mais importante é estabelecer prioridades
tipo combater a miséria, a desigualdade e o crime.
Além de atender as urgências, acredito que cumpre assumir o compromisso de exercer o
cargo com coragem e dignidade perante as duras realidades da política e das
cobranças diárias que a vida pública impõe.
Um presidente precisa ser sensato e eficaz, moderado e empreendedor. Não
lhe basta um coração magoado pelas injustiças do mundo e uma lágrima ao canto
do olho. Grandes presidentes não fazem tais demagogias.
Grandes líderes têm propósitos grandes,
realistas e firmes. Sabem que a política trata da paz e da prosperidade para
aqueles que mais necessitam do Estado e não das baboseiras de «homem novo»
e coisa e tal. João Dória, faça o favor...
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