segunda-feira, 25 de abril de 2016

Uma demência do Brasil

Há uma demência qualquer no Brasil que leva algumas pessoas a considerar artistas e celebridades «pensadores» políticos - mesmo quando agem como militantes e expressam paixão partidária, sem noção sobre respeito a opiniões contrárias, regra elementar do debate. É o caso de alguns que só se manifestam por meio de grosserias e agressões. Volta e meia ouço o barulho das pedras que estes tipos estão atirando nas redes sociais. Sem controle e sem razão objetiva, atacam de forma preconceituosa, agressiva e desnecessária.  Agora, passaram a cuspir e a escarrar, o que só confirma aquilo que a experiência ensina: tudo que é ruim costuma piorar. Acredito, com toda a boa vontade que posso sentir por meus semelhantes, que a política para este tipo de pessoa é questão de fé, por ser uma espécie de cristianismo por outros meios. Sendo assim, acho que agem como se estivessem no tempo das cruzadas. Não querem discutir, argumentar ou ouvir as razões adversárias. Querem ferir, queimar, intimidar, silenciar pelo medo e pela força. Só que a suposta "religião" desta gente não tem 2 000 anos como o Cristianismo, tampouco tem qualquer propósito espiritual. O único propósito deles é a influência no poder para ter livre acesso ao vil metal. 
 

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