![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfI3pPhXVdW7hcqiDahu-aCjk9fsdoo1pHT-TOUVmJr4fXA0rCWPhUK2-EBDNt_FNy8bKcEtKlPDDhYyKyNd9MeUWw1U-q-Y7veAxD1aIdGvIl96gAknCGz8IPupq3plv8UhkU37EYtkY/s400/house.jpg)
Uma escritura budista discorre sobre as seis dificuldades de se viver numa casa: dá trabalho construí-la, dá mais trabalho ainda pagá-la, deve ser consertada sempre, pode ser confiscada pelo governo, vive recebendo visitas e hóspedes indesejados e pode até servir de esconderijo para atos condenáveis.
Esta mesma escritura mostra que há seis vantagens de morar debaixo de uma ponte: o endereço pode ser encontrado facilmente, o rio nos mostra como a vida é passageira, não nos dá a sensação de cobiça, não precisa de cerca, sempre passa alguém novo para conversar e não é preciso pagar aluguel.
Pois é, tem lógica, a filosofia sobre o rio é muito bela, mas está tudo errado. Ninguém consegue morar sob uma ponte, isso não é morar. Aliás, o que seria bom mesmo seria viver numa casa à beira de um rio, como esta da foto acima. Que Buda me perdoe, mas isso sim é que uniria conforto e filosofia na medida certa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário