Não tenho mais o humor fácil e mordaz da juventude que sempre fez parte da minha saudável dose de loucura. Sem isso, escrevo pouco e os textos saem fechados, em estilo deprimente, destrutivo, entrincheirado. Não gosto nem um pouco desse jeito cinzento-depressivo. Não gosto, igualmente, de textos cor-de-rosa com estilo pré-digerido e vazio. Nesse caso, prefiro o lado negro das frustrações e depressões da meia-idade. É minha nova rotina. Acabei de chegar.
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