"Monge" significa aquele que vive só ou, também, aquele que vive somente para Deus. São Bento classifica, em sua Regra, os monges de seu tempo em quatro espécies: cenobitas, anacoretas, sarabaítas e giróvagos. Primeiramente ele fala dos cenobitas, aquela espécie de monges que vivem numa comunidade, seguindo uma regra e conduzidos por um abade (pai). A regra vale para todos e em todo lugar.
O abade é aquele que guia a comunidade, é o responsável pela adaptação da regra, de acordo com as condições mutáveis de tempo e lugar, e é ainda o pai cuidadoso e carinhoso que guia toda a comunidade para a busca contínua de Deus. Os monges cenobitas, os mais apreciados por São Bento, são provados, comunitariamente, por contínuos votos: obediência, estabilidade e conversão dos costumes.
A segunda espécie de monges é a dos anacoretas (aqueles que vivem sozinhos) ou eremitas (aqueles que vivem no deserto). São Bento aprecia também esta espécie de monges, pois a vida cenobítica nasceu originalmente da vida eremítica. O eremita ou anacoreta faz a busca de Deus sozinho, sem comunidade, sem regra e sem um guia ou abade. Mas a ele falta aquele Grande Bem indispensável para a completa entrega de si a Deus, a Santa Obediência. Na vida comunitária torna-se mais intensiva e sincera a busca de Deus, enquanto que na vida eremítica corre-se o risco de cair no individualismo.
A primeira espécie de monges detestada por São Bento é a dos sarabaítas (=separados dos mosteiros). O que é menos apreciado nos sarabaítas é a falta de seriedade na busca de Deus – em vez de uma entrega total a Deus, há a conservação de uma mesma vida sem conversão. Eles vivem em dois ou três, sem exigir a consideração de um para com o outro e sua lei maior é o bem-estar individual. Aos eremitas falta a obediência, mas aos sarabaítas faltam a obediência e ainda a conversão dos costumes. Os sarabaítas são monges independentes egípcios dos primeiros séculos da Igreja, que não se submetiam a nenhuma regra ou autoridade eclesiástica e eram acusados de desenvoltura de costumes.
A pior espécie de todos os monges é a dos giróvagos. São esses os monges vagueadores, passeadores e também conhecidos pela sua gula. Em sua vida errante, famintos e cansados de andar, esses monges se hospedavam três ou quatros dias em cada mosteiro. Eles se desviaram de seu ideal primitivo e ficaram em tudo piores que os sarabaítas. São Bento desejava fundar uma comunidade com a espécie mais corajosa de monges. Coragem e fortaleza são as virtudes que devem caracterizar os seus monges: os de vida cenobítica.
A segunda espécie de monges é a dos anacoretas (aqueles que vivem sozinhos) ou eremitas (aqueles que vivem no deserto). São Bento aprecia também esta espécie de monges, pois a vida cenobítica nasceu originalmente da vida eremítica. O eremita ou anacoreta faz a busca de Deus sozinho, sem comunidade, sem regra e sem um guia ou abade. Mas a ele falta aquele Grande Bem indispensável para a completa entrega de si a Deus, a Santa Obediência. Na vida comunitária torna-se mais intensiva e sincera a busca de Deus, enquanto que na vida eremítica corre-se o risco de cair no individualismo.
A primeira espécie de monges detestada por São Bento é a dos sarabaítas (=separados dos mosteiros). O que é menos apreciado nos sarabaítas é a falta de seriedade na busca de Deus – em vez de uma entrega total a Deus, há a conservação de uma mesma vida sem conversão. Eles vivem em dois ou três, sem exigir a consideração de um para com o outro e sua lei maior é o bem-estar individual. Aos eremitas falta a obediência, mas aos sarabaítas faltam a obediência e ainda a conversão dos costumes. Os sarabaítas são monges independentes egípcios dos primeiros séculos da Igreja, que não se submetiam a nenhuma regra ou autoridade eclesiástica e eram acusados de desenvoltura de costumes.
A pior espécie de todos os monges é a dos giróvagos. São esses os monges vagueadores, passeadores e também conhecidos pela sua gula. Em sua vida errante, famintos e cansados de andar, esses monges se hospedavam três ou quatros dias em cada mosteiro. Eles se desviaram de seu ideal primitivo e ficaram em tudo piores que os sarabaítas. São Bento desejava fundar uma comunidade com a espécie mais corajosa de monges. Coragem e fortaleza são as virtudes que devem caracterizar os seus monges: os de vida cenobítica.
PS: Eu adoro este tipo de cultura inútil e cheia de charme. Já pensou chamar alguém, que é indisciplinado e liberal nos costumes, de sarabaíta? Não é "chique no úrtimo"?
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