Compreendo a inquietação dos pacifistas que não gostariam de guerra em lugar nenhum do mundo. Não sou entusiasta da guerra, de nenhuma guerra. No caso da Venezuela, defendo que Nicolás Maduro cumpra a cláusula democrática e convoque eleições para que a crise do país tenha fim, com o menor número de vítimas inocentes. Guerras são imorais, mas Maduro parece sinalizar ao mundo que só vai fazer as malas e ir embora se correr sangue na Venezuela. Ninguém gostaria de ver uma guerra na América do Sul. Nem mesmo se fosse guerra justa. Ninguém gostaria de ir combater numa guerra. Temos instinto de sobrevivência. No entanto, se instinto de sobrevivência fosse o único critério para não fazer guerras, hoje estaríamos todos falando alemão.
Imagem: Reuters
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