Leio muito sobre este assunto e minhas conclusões são as seguintes:
1) O pai, o modelo - pai, o pai-chefe, desapareceu.
2)Muita gente comemora e celebra o fim deste modelo de pai com o argumento - que é válido, por sinal - de que isso significa o fim da opressão machista e autoritária.
3) Convém ponderar, no entanto, que a autoridade paterna era um treino para a luta na vida, quando quase todos nós temos de obedecer a um chefe.
4)A verdade é que aprendia-se, com alguma segurança emocional no seio da família, a arte de discordar, de ficar em estado de rebelião permanente e silenciosa.
5)Aprendia-se outra coisa também: o mundo tem lugares marcados.
6)Hoje, livres da figura paterna forte, como estão as novas gerações? Aparentemente são dóceis, distraídas do seu futuro e crédulas. Acreditam que tudo dará certo. O tempo todo.
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