sábado, 16 de dezembro de 2017

A pobreza extrema de um país rico nos números do IBGE


Deve saber-se com quem se está e contra quem é preciso travar combate.
Neste momento, qualquer tentativa de consenso político que ignore os dados do IBGE sobre a pobreza no Brasil, seja em que setor for, é um puro equívoco.

De acordo com o Instituto, um quarto da população, ou 52,2 milhões de brasileiros, estava abaixo da linha da pobreza em 2016, conforme parâmetros estabelecidos pelo Banco Mundial no mês passado. Um contingente que corresponde a cinco vezes e pouco a população de Portugal ou a da Grécia, perto de nove vezes a da Dinamarca, ou tanta gente quanto tem a África do Sul.

Desses 52,2 milhões — que viviam com renda domiciliar per capita diária inferior a US$ 5,50 (R$ 387,07 por mês) —, quase 18 milhões eram crianças de zero a 14 anos.

43,1% dos habitantes do Norte e 43,5% dos moradores do Nordeste vivem com renda igual ou inferior a R$400 reais por mês, contra 25,4% da média nacional. Ou seja, quase metade da população das duas regiões.

É difícil fazer brilhar nos olhos dos meus netos alguma  esperança no futuro do País com uma realidade dessas. Uma vez mais, sei que alguma coisa tem de acontecer, qualquer coisa, mesmo eu não sabendo o quê, quando ou como...

Pior é lembrar que nada do que vai acontecer sairá da política tendo em vista a barafunda institucionalizada... E pior ainda é constatar essa necessidade de consenso que muitos defendem.

O objetivo é manter tudo como está? Discordo completamente! Há momentos na vida em que é preciso mudar de lugar, curvar noutra direção e passar a estar num "outro lado" qualquer. Sem consensos.

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