Ficou fácil jogar pedra em tudo que diz respeito aos últimos dez, doze anos. Os erros foram muitos e todos que estavam no comando merecem as condenações que recebem. Em política é assim mesmo, 8 ou 80.O clubismo impera no Brasil e em todos os lugares.
Muita desta raiva vem de uma certeza: hoje os cofres estão vazios, os melhores dias estão no passado e as perspectivas são sombrias.
É bem verdade que muitos que atiram pedras estão muito bem, uma vez que aproveitaram os anos de ouro para se incrustar em lugares de nomeação ou influência governamental por meio de partidos aliados ao ex-governo. E vão continuar lá jogando na política e aproveitando a engrenagem. O sistema é bom para as minorias corporativas. Só maiorias indefesas dão mais do que tiram.
O cenário agora é o seguinte: ou se é petista ou se é golpista. Como antes ou se era golpista, ou se era petista. Vale dizer: tudo segue igual, previsível e muito errado na política. Ontem, como hoje, não há respeito a quem não se alia a lado nenhum porque se recusa a escolher entre duas opções ruins. Entre a peste e a cólera, para dizer de forma clara.
É bem verdade que muitos que atiram pedras estão muito bem, uma vez que aproveitaram os anos de ouro para se incrustar em lugares de nomeação ou influência governamental por meio de partidos aliados ao ex-governo. E vão continuar lá jogando na política e aproveitando a engrenagem. O sistema é bom para as minorias corporativas. Só maiorias indefesas dão mais do que tiram.
O cenário agora é o seguinte: ou se é petista ou se é golpista. Como antes ou se era golpista, ou se era petista. Vale dizer: tudo segue igual, previsível e muito errado na política. Ontem, como hoje, não há respeito a quem não se alia a lado nenhum porque se recusa a escolher entre duas opções ruins. Entre a peste e a cólera, para dizer de forma clara.
O lado que ganhou esquece que as pesquisas de opinião mostram com muita clareza que muita gente ultrapassou os argumentos mesquinhos da guerra PSDB/PMDB/PT e tem sim simpatia por alguns traços do projeto anterior. Gente que sabe muito bem que o governo anterior existiu por várias razões e uma delas é que o Brasil precisava de um assomo qualquer de dignidade nacional, precisava ter rotatividade democrática para ser respeitado pelo resto do mundo.
Alguém aí tem dúvidas sobre a tendência de FHC por Lula em 2002? Ele queria ser patrono desta rotatividade perante o planeta. Enganam-se portanto, se acham que estou falando de esquerdistas enrustidos. Estou falando de gente de centro, de centro-direita e até da esquerda. Estou falando de gente que tem plena consciência que o Brasil precisava sim romper o ciclo de uma elite política autoritária e escassamente democrática que se revezava no poder por meio de acordos e armações governamentais há tempo demais.
Estou falando de gente esclarecida que sabe muito bem que existe uma "maioria silenciosa" no Brasil que buscou a ruptura com o PT e perdeu. Sim, perdeu, mas continua apostando na construção de um governo de afirmação nacional, de independência, de soberania. Gente que sabe que não vamos conseguir isso com pseudo líderes extremistas (à direita ou à esquerda). Sabe, igualmente, que não se constrói um governo assim com líderes amestrados, patriotas de boca para fora e empáfia que aceitam tudo, assinam tudo e colaboram com tudo que nos empurram goela abaixo.
Não é por acaso que o Brasil continua esperando um governo que combata a desigualdade, a impunidade, a criminalidade a submissão e a bovinidade. Sim, esperamos por um governo que tenha a coragem de não renegar nossas aspirações por dignidade nacional. Um governo que lute com valentia para buscar a honra perdida da Nação resgatada pelo povo. Que os anjos digam Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário