"Há, nos olhos meus, ironias e
cansaços" diz o belíssimo verso de José Régio. É mais ou menos o
que venho sentindo sobre as conversas políticas.
Entrei para a cobertura de política no final da década de 80,formada jornalismo, aos 22 anos. Ali permaneci por três décadas.
Tive a honra de cobrir a Assembleia Constituinte, vi a queda dos militares, o retorno das diretas e dos exilados, acompanhei dois impeachment.
Há na política de tudo. E há sobretudo quem esteja nela pelas mais díspares razões, incluindo as moralmente honestas.
Entrei para a cobertura de política no final da década de 80,formada jornalismo, aos 22 anos. Ali permaneci por três décadas.
Tive a honra de cobrir a Assembleia Constituinte, vi a queda dos militares, o retorno das diretas e dos exilados, acompanhei dois impeachment.
Estou há mais de dez anos em
assessoria de imprensa em Brasília. Acho, sem arrogância, que a política interessa-me
com um sentido um pouco mais forte do que interessa a todos.
Acredito que a política garante os valores
da liberdade e as normas democráticas, que constituem legado da civilização
edificada pelos humanos e que deve valer para todos de forma indisputável e
pacífica.
Não concordo com quem leva a
política para a praça pública com o intuito de apedrejá-la até o último suspiro
porque muitos dos seus líderes afastaram-se dos ideais nobres e das causas
públicas.
Da política fizeram parte homens
como o admirável Winston Churchill e o ditador Augusto Pinochet,
além de milhares de cidadãos decentes
que nada tiram e tudo dão. Há na política de tudo. E há sobretudo quem esteja nela pelas mais díspares razões, incluindo as moralmente honestas.
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