RAÍZES IBÉRICAS
Trechos interessantes de entrevista do economista Armínio Fraga, publicada na revista VEJA na década de 90: "Ainda vejo no país essa mentalidade de raízes ibéricas, de esperar que a mãe governo cuide de todos os nossos problemas. Isso precisa mudar. (...) Mas, como escreveu Eça de Queiroz, a mãe governo é pobre; como é pobre, paga pouco, e essa pobreza vai se perpetuando."
Questionado sobre o facto de já ter sido membro do Governo e de não ter concretizado as reformas que defende, afirmou:
"... no governo não basta capacidade técnica. É preciso convencer a sociedade e, em particular, os políticos a tomar decisões difíceis e que muitas vezes não dão frutos a curto prazo. É preciso enfrentar interesses particulares que se contrapõem ao bem do país como um todo. (...) Há pressões de todos os lados. São pequenos grupos, às vezes não tão pequenos assim, que buscam defender os seus interesses de maneiras visíveis e invisíveis. É uma briga inglória. A maioria é silenciosa, ao passo que esses grupos esperneiam, fazem lobby, ganham espaço na mídia e com isso abocanham fatias do Orçamento e postergam reformas."
Questionado sobre o facto de já ter sido membro do Governo e de não ter concretizado as reformas que defende, afirmou:
"... no governo não basta capacidade técnica. É preciso convencer a sociedade e, em particular, os políticos a tomar decisões difíceis e que muitas vezes não dão frutos a curto prazo. É preciso enfrentar interesses particulares que se contrapõem ao bem do país como um todo. (...) Há pressões de todos os lados. São pequenos grupos, às vezes não tão pequenos assim, que buscam defender os seus interesses de maneiras visíveis e invisíveis. É uma briga inglória. A maioria é silenciosa, ao passo que esses grupos esperneiam, fazem lobby, ganham espaço na mídia e com isso abocanham fatias do Orçamento e postergam reformas."
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