Dez Mandamentos
- Prezarás a tua independência e a tua liberdade de pensamento e convicção.
- Não esconderás as tuas convicções políticas, ideológicas ou de outra natureza, ou até filiação partidária, mas nunca decidirás para agradar a quem as representa, disfarçando a dependência e “preparando” o futuro.
- Terás um percurso de vida levando em conta a redução de custos e perda do cargo a qualquer momento porque a necessidade cria dependência e, mais tarde ou mais cedo, transforma-te num escravo.
- Estudarás para decidir cada vez com mais competência, não terás receio de te abrir a outros saberes, que vão para lá da tua formação profissional de origem, e promoverás o conhecimento do meio que regulas, para que a tua decisão seja cada vez mais fundamentada e menos subjetiva.
- Ouvirás aqueles que regulas e aprenderás sempre com eles, mas, chegado o momento de decidir, não te acobertarás na sua opinião para seres popular ou para te protegeres.
- Não terás medo de decidir com dureza, mas saberás ser clemente com aqueles que estiverem em posição de fraqueza, e tentarás nunca ser forte com os fracos e fraco com os fortes.
- Aceitarás que, se decidires de forma livre e independente, perderás “amigos” e “conhecimentos”, e também aceitarás que, sempre que decidires contra os interesses de alguém, serás acusado de não ser independente, de não seres competente e de estares ao serviço de outrem.
- Terás a humildade de acreditar que o mais importante é a instituição que deixares quando saíres do cargo, e terás a noção de que ninguém é indispensável.
- Não recearás as reações que resultem das tuas decisões, mesmo que violentas e insultuosas, e nunca decidirás em função das críticas anunciadas ou que possas antecipar.
- Não deixarás sem resposta ataques à tua honra nem aceitarás vender a tua liberdade de expressão e de opinião, mesmo que te critiquem por falares no espaço público. Ou mesmo que te desempreguem.
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