Por dever de ofício, força de hábito e um prazer intransferível, leio os principais jornais do país todos os dias. Com muito gosto. Sei que sou bem informada, mas acho dificílimo dizer qual a pior notícia sobre a Petrobras nos últimos seis meses. Quando penso que nada pode ser mais grave do que a notícia que li no dia anterior, vaza mais um depoimento de uma nova delação premiada. A sucessão de malfeitorias parece não ter fim. Cresci aprendendo que a Petrobras era um orgulho nacional, uma companhia tecnicamente superior, forte, estratégica e lucrativa. Agora, no entanto, a nódoa da corrupção parece tão impregnada na empresa que, como dizia Eça de Queiróz, "nem com benzina se limpa". Aqui no meu canto, fico torcendo para que a indústria já tenha desenvolvido produtos mais eficientes que a benzina do tempo de Eça.
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