Estou vendo mais tevê do que o costume por causa das Olimpíadas. Numa noite dessas fiquei na frente da tevê assistindo até a final olímpica da prova K2 1000 metros da canoagem.
Os vencedores (a prata ficou com Portugal e fiquei feliz por eles) demonstraram, mais uma vez, que remar para o mesmo lado de forma consistente, simultânea e ritmada é condição de triunfo. Um exemplo para todos, sobretudo para os educadores, líderes políticos e todos que estão no comando.
A prova me fez pensar sobre a vida. Na infância e na adolescência remei contra a corrente. É difícil seguir em frente assim? Muito difícil, mas o gosto que dá é incomparável. Sei por tê-lo sentido muitas vezes na boca.
Hoje, não tenho mais coragem de remar quase nunca. Muito menos com vento contrário. Afinal, sou adulta e os tempos são de acomodação. E sei que devo seguir na geléia geral em busca da insignificante glória de vencer um dia depois do outro. Pena que desse jeito eu não faça por merecer medalha alguma.
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