Oprah Winfrey entrevistou Maya Angelou agora em abril quando a grande poeta norte-americana estava completando 70 anos. Ela disse a Oprah que está "animada" ante a velhice que chega. Maya Angelou é talvez a figura mais vibrante da poesia contemporânea nos Estados Unidos. Nascida Marguerite Johnson em 1928, ela se afirmou como atriz, cantora e dançarina nos anos 50, já usando o pseudônimo Maya Angelou. Nos anos 60, começou a escrever suas próprios peças teatrais e, na década seguinte, publicou livros de poesia e recebeu uma indicação para o Pulitzer. Nos anos 80, publicou série autobiográfica que atingiu consagração quase instantânea, colocando-a na lista de best-sellers por vários meses, um feito até então inédito para uma mulher negra. Na entrevista a Opran, Maya Angelou admitiu que o corpo muda muito com a velhice. Disse que seu seio esquerdo esta competindo com o seio direito para ver quem chega primeiro à cintura. A platéia riu bastante. Depois, Maya Angelou falou com poesia sobre o que aprendeu até aqui nesta vida. Leia abaixo, vale a pena:
Aprendi que aconteça o que acontecer, pode até parecer ruim hoje, mas a vida continua e amanhã melhora.
Aprendi que dá para descobrir muita coisa a respeito de uma pessoa observando-se como ela lida com três coisas: dia de chuva, bagagem perdida e luzes de árvore de Natal emboladas.
Aprendi que, independentemente da relação que você tenha com seus pais, vai ter saudade deles quando se forem.
Aprendi que ganhar a vida não é o mesmo que ter uma vida.
Aprendi que a vida às vezes nos oferece uma segunda oportunidade.
Aprendi que a gente não deve viver tentando agarrar tudo pela vida afora; tem que saber abrir mão de algumas coisas.
Aprendi que quando decido alguma coisa com o coração, em geral vem a ser a decisão correta.
Aprendi que mesmo quando tenho dores, não tenho que ser um saco.
Aprendi que todo dia a gente deve estender a mão e tocar alguém. As pessoas adoram um abraço apertado, ou mesmo um simples tapinha nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito o que aprender.
Aprendi que as pessoas esquecem o que você diz, esquecem o que você faz, mas não esquecem como você faz com que se sintam.
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