A população carcerária feminina desmente a tese da crueldade feminina. Antes da revolução do século XX, os críticos do feminismo diziam que se as mulheres tivessem acesso ao mercado de trabalho elas cometeriam tantos crimes quanto os homens. Um século depois, as mulheres ocupam 40% do mercado de trabalho e nem por isso a população carcerária feminina aumentou. Elas ainda são 7% desta população. Ou seja: há um século este número permanece estável.
A feminista americana Phyllis Chesler, autora do livro "A desumanidade, de mulher para mulher", acredita que as mulheres são mesmo malvadas mas em relação às outras mulheres. Segundo ela, não é à toa que temos bruxas e madrastas nos contos de fada. “Temos um lado sombrio”, diz a autora. A escritora Rose Marie Muraro rejeita a idéia. "Se o mundo está uma desgraça é culpa do macho”, diz Rose.
A psicanalista Márcia Wanderley diz que a origem de tudo está na infância. “Quando a menina não consegue superar as vivências com uma mãe ameaçadora, que não lhe deu o afeto levará o ressentimento para a vida adulta e o relacionamento com outras mulheres será marcado pelo ódio e a rivalidade”, diz. O psicanalista José Renato Avzaradel sustenta que “o grau da agressividade (feminina ou masculina) sempre dependerá do grau da frustração".
A feminista americana Phyllis Chesler, autora do livro "A desumanidade, de mulher para mulher", acredita que as mulheres são mesmo malvadas mas em relação às outras mulheres. Segundo ela, não é à toa que temos bruxas e madrastas nos contos de fada. “Temos um lado sombrio”, diz a autora. A escritora Rose Marie Muraro rejeita a idéia. "Se o mundo está uma desgraça é culpa do macho”, diz Rose.
A psicanalista Márcia Wanderley diz que a origem de tudo está na infância. “Quando a menina não consegue superar as vivências com uma mãe ameaçadora, que não lhe deu o afeto levará o ressentimento para a vida adulta e o relacionamento com outras mulheres será marcado pelo ódio e a rivalidade”, diz. O psicanalista José Renato Avzaradel sustenta que “o grau da agressividade (feminina ou masculina) sempre dependerá do grau da frustração".
A psicóloga Margareth Reis lembra que muitas mulheres seguem o estilo masculino de liderança – que inclui o confronto aberto e agressivo – para alcançar o sucesso profissional o que faz aumentar a crença em uma suposta crueldade feminina. E a antropóloga Bárbara Soares tenta ser sensata: "A agressividade ou a maldade não são características masculinas ou femininas, mas do genêro humano", afirma.
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