Fui educada em cânones seguramente em
desuso. Aprendi, por exemplo, que ninguém tem o direito de dar zero a
ninguém por duas razões: 1) não é correto e 2) não é uma
atitude verdadeira.
Ninguém é apenas zero. Todo o mundo tem seu valor. Todo o mundo é referência para alguém: seus amigos, a família, os vizinhos. Todos tem qualidades e sentimentos.
Estou falando a propósito da revista Veja ter divulgado ranking de políticos com os senadores Cristovam Buarque e Aécio Neves no final da lista. Discordo. Eles são quadros políticos acima da média. Não sou eu que estou dizendo: quem diz isso é a História.
Em certa ocasião, assim que saí do jornalismo e passei a fazer assessoria de imprensa, pensei em fazer um ranking de avaliação dos políticos para o mercado, mas não conseguir avançar. O negócio de dar nota aos outros é difícil até para professores.
Sob nenhum critério eu diria que alguém é zero. Uma avaliação específica não traduz a complexidade do trabalho feito por ninguém. Volto aqui à história da educação. Aprendi que respeito é a base da convivência. Hoje em dia, porém, sei que isso está fora da moda. Tanto que às vezes sinto-me como se fosse uma pessoa do passado mais remoto.
Quase ninguém segue ou parece conhecer as regras que me foram ensinadas desde criança como não fazer aos outros o que não desejo que me façam. Ou, que ninguém é zero. Pois é, posso estar inadequada, mas não consigo, e nem quero, abdicar das coisas que aprendi.
Ninguém é apenas zero. Todo o mundo tem seu valor. Todo o mundo é referência para alguém: seus amigos, a família, os vizinhos. Todos tem qualidades e sentimentos.
Estou falando a propósito da revista Veja ter divulgado ranking de políticos com os senadores Cristovam Buarque e Aécio Neves no final da lista. Discordo. Eles são quadros políticos acima da média. Não sou eu que estou dizendo: quem diz isso é a História.
Em certa ocasião, assim que saí do jornalismo e passei a fazer assessoria de imprensa, pensei em fazer um ranking de avaliação dos políticos para o mercado, mas não conseguir avançar. O negócio de dar nota aos outros é difícil até para professores.
Sob nenhum critério eu diria que alguém é zero. Uma avaliação específica não traduz a complexidade do trabalho feito por ninguém. Volto aqui à história da educação. Aprendi que respeito é a base da convivência. Hoje em dia, porém, sei que isso está fora da moda. Tanto que às vezes sinto-me como se fosse uma pessoa do passado mais remoto.
Quase ninguém segue ou parece conhecer as regras que me foram ensinadas desde criança como não fazer aos outros o que não desejo que me façam. Ou, que ninguém é zero. Pois é, posso estar inadequada, mas não consigo, e nem quero, abdicar das coisas que aprendi.
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