Antes de ver o contraventor Carlos Cachoeira na tevê pensei: não me vou indignar, não me vou enervar e não vou escrever adjetivos de forma irresponsável. A indignação é um direito mas serve de pouco. Importante é que mesmo os espetáculos mais deprimentes da vida pública também são exercícios de liberdade. Vivemos em uma democracia.
As democracias, em geral, não são derrotadas, destroem-se a si próprias, então fico torcendo para que os políticos possam ser capazes de fazer coisas novas. Por exemplo: torço para que eles possam dialogar, como não o fizeram até agora, em busca de solucões adequadas para os problemas estruturais da população, caso da educação, da saúde e da segurança.
Além disso, como sou otimista, penso que a melhor solução para resgatar a creduibilidade do mundo político seria a verdade. Todos diriam a verdade para todas as pessoas. Por razão simples, até elementar: os brasileiros e as brasileiras merecem ser tratados como cidadãos livres, não apenas como contribuintes inesgotáveis ou eleitores resignados.
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