Convivo com pessoas que se interessam genuinamente
por política, que participam, acreditam em debates, em programas. E que
discutem se o lado “a” é melhor que o lado “b”. Se o lado “c” tem carisma e
autoridade.
Eu conheço pessoas assim. Ouço-as, estimo-as; ocasionalmente, discuto com elas, dou-lhes a minha opinião, que elas não solicitam e tampouco aceitam. São pessoas que acreditam; empenham-se. O Brasil precisa delas.
Tenho respeito, mas estou mais próxima do silêncio, da passividade e da desilusão. As pessoas que conheço, e que gostam de política, têm um plano, uma ideia, uma certeza. Elas têm espírito público, consciência política e uma certa visão do mundo.
Eu conheço pessoas assim. Ouço-as, estimo-as; ocasionalmente, discuto com elas, dou-lhes a minha opinião, que elas não solicitam e tampouco aceitam. São pessoas que acreditam; empenham-se. O Brasil precisa delas.
Tenho respeito, mas estou mais próxima do silêncio, da passividade e da desilusão. As pessoas que conheço, e que gostam de política, têm um plano, uma ideia, uma certeza. Elas têm espírito público, consciência política e uma certa visão do mundo.
As dúvidas rondam minha mente. Eu quase
não sei de nada. Não sei os porquês. Não tenho plano ou mesmo uma certeza. Não sei se precisamos
de reformas específicas na política. As pessoas que conheço dizem que sim. Elas confiam em possíveis avanços. Não enxergam problemas insolúveis ou permanentes.
Confiam na espécie, no esforço humano e
no futuro. As dúvidas dessas pessoas são limitadas ao método, a gestão. Encontram
explicação para o erro, para o fracasso e o insucesso. São pessoas que acreditam
em redenção pela verdade, pela fé, pelo trabalho.
Além de beber água limpa, ter uma vida sem tormentos e pensar na felicidade do próximo, gostaria de mudar. Não quero me transformar em uma pessoa descente, calada e apática. Tenho virtudes, pena que falte-me otimismo, ou talvez alguma dose de esperança.
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