Sempre achei que jornalismo é um jeito de
tentar fazer história a sangue quente. Basta ler os jornais diários com
atenção e interesse para perceber isso. Ou mesmo ouvir rádio e ver tevê.
Os jornalistas estão ali no calor dos acontecimentos contando o que acontece, o que estão vendo acontecer. Trabalhei no jornalismo diário e aprendi que só vale a pena fazer assim, contando o mundo como o vemos, sabendo avançar com determinação e parar quando as circunstâncias impõem essa prudência.
Erros podem acontecer e defendo que se faça mea-culpa e que sejam corrigidos imediatamente. Um erro corrigido serve ao debate democrático, mostra maturidade e capacidade de renovação dos laços de confiança com os leitores, a comunidade para quem temos o privilégio de trabalhar. Na verdade, o reconhecimento de erros é exigência do bom jornalismo e sinal de rigor editorial, respeito aos leitores e a nós próprios.
Os jornalistas estão ali no calor dos acontecimentos contando o que acontece, o que estão vendo acontecer. Trabalhei no jornalismo diário e aprendi que só vale a pena fazer assim, contando o mundo como o vemos, sabendo avançar com determinação e parar quando as circunstâncias impõem essa prudência.
Erros podem acontecer e defendo que se faça mea-culpa e que sejam corrigidos imediatamente. Um erro corrigido serve ao debate democrático, mostra maturidade e capacidade de renovação dos laços de confiança com os leitores, a comunidade para quem temos o privilégio de trabalhar. Na verdade, o reconhecimento de erros é exigência do bom jornalismo e sinal de rigor editorial, respeito aos leitores e a nós próprios.
A reputação das pessoas, todas elas, deve ser
protegida. Erros têm impacto sobre quem os sofre na pele e sobre quem os comete.
Hoje, percebo muita agressividade e irresponsabilidade nas redes sociais sobre equívocos cometidos que perduram para sempre. Quem os comete não os corrige e nem liga para isso.
Sobra
liberdade e falta responsabilidade nas redes. Ainda bem que liberdade faz um bem enorme a todos. Nesse ambiente, às vezes, o inconveniente é que há muita agressão.
Muita gente acha que pode agredir, pode denegrir. Sem critérios ou valores,
peso, medida, ou dimensão humana. Uma lástima.
Um dos melhores aprendizados que tive no
jornalismo, e que conservo comigo, é que nosso trabalho, dos jornalistas, não é
a última palavra. Durante o período que trabalhei nos veículos de
informação nunca tive essa aspiração ou este delírio. Tive sim, e
continuo tendo, é vontade de contribuir e participar, com honestidade, do
debate nacional para a discussão das ideias e o debate público.
Tenho muita resistência a quem diz as maiores
barbaridades sobre os outros com grande despreocupação. Quando
fiz curso de jornalismo tínhamos de aprender a lidar com a honra alheia. Com
todas as cautelas. Aprendíamos a ser intransigentes com o erro.
Hoje, percebo
que uma minoria acha que abusos e ofensas são o novo normal. Considero isso um atraso. E acredito que esse tipo de atitude não vai prosperar. A educação e o respeito garantem o avanço das pessoas e das sociedades. Sentado em seu computador, de forma isolada,
qualquer um acha que pode xingar e desacatar o outro até por meio do anonimato? Se agir assim um indivíduo pode até ter êxito em curto prazo, mas vai acabar fazendo barulho sozinho. E uma andorinha só não faz verão. Nem outono, inverno e muito menos primavera.
Felizmente, a maioria da internet é formada por gente culta, bonita e elegante. Naveguem e encontrem. Vale a pena...
Felizmente, a maioria da internet é formada por gente culta, bonita e elegante. Naveguem e encontrem. Vale a pena...
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