De
todas as pessoas importantes que marcharam em Paris contra o terrorismo,
destaquei Abdullah II e Rania, os reis da Jordânia. Por uma razão que me
pareceu simples: eles são dirigentes muçulmanos que agem com razão,
coragem e moderação.
Acredito
que as figuras responsáveis entre os muçulmanos, que são uma esmagadora
maioria, deveriam reagir com firmeza, como Abdullah II e Rania, contra os atos
terroristas. A pusilanimidade só leva à tragédias cada vez mais maiores,
como a história prova.
Se a
maioria dos dirigentes muçulmanos moderados assumir o combate ao radicalismo talvez
seja possível limitar estatisticamente o desenvolvimento
das redes que planejam e executam os atentados
terroristas. O ato
terrorista em Paris vai deixar marcas na história. Mais do que para a
França é para o mundo muçulmano que os olhares se voltarão nos
próximos dias.
Há uma
grande inquietação em toda a Europa, uma preocupação evidente pela
crescente afirmação do islamismo entre muçulmanos jovens, nascidos em solo europeu. Isso cria reflexos
anti-imigração. E favorece o discurso racista e xenófobo que muitos
franceses, e muitos europeus, já fazem.
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