Novos colunistas da Folha: é ótimo ver gente que rema contra a maré escrevendo sobre acontecimentos diários em um jornal de peso. Na verdade, é sensacional.
Fico espantada com críticas a este ou aquele profissional porque ele seria de direita. Todos os países do mundo tem colunistas, partidos políticos e líderes de direita. Nem por isso deixaram de ser democracias sólidas e tolerantes. Na verdade, a maioria dos países onde se vive melhor respeita líderes do centro, da direita e da esquerda.
A propósito do quadro de colunistas da Folha, verdadeiros mestres da arte de escrever em português, gostaria de comentar sobre um livro muito interessante: “A Queda da Publicidade e a ascensão das Relações Públicas», de Al Ries e Laura Ries.
Editado pela "Notícias Editorial" de Portugal, o livro defende a leitura diária das páginas de opinião dos grandes jornais como chave para a implantação de marca de trabalho, de médio e longo prazo, em qualquer área da publicidade.
Valendo-se de numerosos exemplos e casos, a começar por Playstation, Viagra e Amazon, os autores são diretos e objetivos: “Quase tudo o que sei é o que leio nos jornais”. É a mais pura verdade.
A maior parte das pessoas apenas «sabe» o que lê, vê ou escuta nos meios de informação, ou que aprende com as pessoas em quem confia.
Em resumo: a maior parte das pessoas determina o que é melhor procurando o que os outros pensam que é melhor. E as maiores fontes para essa determinação ainda são os jornais, as rádios e as tevês.
Nada se compara ao poder da imprensa. A publicidade, por exemplo, tem credibilidade próxima do zero. Já os jornais e os jornalistas são amados e respeitados. Não é por acaso que a maioria das pessoas associa à imprensa e ao jornalismo palavras como verdade e justiça, que representam os valores mais elevados da civilização humana.
PS: A Folha amplia a partir de amanhã a sua equipe de colunistas no caderno “Poder”: Reinaldo Azevedo escreverá às sextas-feiras, Demétrio Magnoli aos sábados e Ricardo Melo às segundas. Os três vão se somar a Janio de Freitas — que continuará escrevendo às terças, quintas e domingos — e a Elio Gaspari — às quartas e domingos.
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