Nunca foi tão ostensiva a ideia de que não podemos confiar nos gestores, nos trabalhadores; nos empresários e nos bancos. Também não podemos confiar nos jornais, nas televisões, na justiça, no fisco, nas escolas, nas prisões e no Congresso. Não podemos confiar porque, estranhamente, cresce a impressão que nenhum destes poderes, instituições ou pessoas funcionam como deveriam funcionar; nenhum age sem uma qualquer obscura motivação ou interesse. Não é por acaso que os institutos de pesquisas estão prevendo um índice recorde de abstenções, votos brancos e votos nulos. A propósito: será que podemos acreditar no que dizem esses levantamentos?